Numismática: diferenças entre revisões

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{{mais fontes|data=fevereiro de 2016}}
[[Ficheiro:Numismatica - Alegoria.jpg|thumb|right|200px|Moedas com figuras históricas.]]
'''Numismática''' (do [[grego clássico]] ''νόμισμα'' - ''nomisma'', através do [[latim]] ''numisma'', moeda) é a ciência que tem por objetivo o estudo sob o ponto de vista histórico, artístico e econômico das cédulas, [[moeda (peça)|moedas]] e [[medalha]]s, muito embora o termo também seja empregado como sinônimo ao colecionismo desses itens. A numismática engloba ainda outros objetos "monetiformes", ou seja, assemelhados às moedas, como os [[jeton]]s (geralmente emitidos por corporações para identificar seus membros), moedas particulares (destinadas a circular em círculos restritos, como uma fazenda) ou ainda os pesos monetários (que serviam para conferir os pesos das moedas em circulação). Na atualidade, desenvolveu-se também o conceito de colecionar moedas como forma de [[investimento]], visto que as [[Moeda (peça)|moedas]] costumam se valorizar com o passar dos [[ano]]s e, dessa forma, podem garantir [[lucro]] aos “investidores” no momento da revenda. <ref>{{citar web |url=http://www.bbc.com/portuguese/revista/vert_cap/2016/04/160418_vert_cedula_colecionadores_fd |titulo=<i>O curioso - e lucrativo - mundo dos colecionadores de dinheiro</i> |data=19/04/2016 |authorautor =Vikram Barhat |publicado=<i>[[British Broadcasting Corporation|BBC]] Brasil</i> |acessodata=25 de dezembro de 2016 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160426015141/http://www.bbc.com/portuguese/revista/vert_cap/2016/04/160418_vert_cedula_colecionadores_fd |arquivodata=26/04/2016 }}</ref>
 
== Ciência numismática ==
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Assim temos nomes como o abade [[Joseph Eckhel]] que trabalhou na coleção imperial de [[Viena]], capital da [[Áustria]]. Temos o [[colecionador]] francês [[Joseph Pellerin]], que contribuiu para a coleção real francesa, e temos também um dos nomes mais famosos, [[Francesco Petrarca]], poeta que desenvolveu a numismática na [[Itália]].
 
O objetivo de Petrarca era conhecer a [[história]] de cada [[povo]]. Petrarca demonstrou também como a numismática pode se tornar uma paixão contagiosa. Em [[1390]], coube a ele, indiretamente, a cunhagem de moedas comemorativas pela libertação da cidade de [[Pádua]], pelo [[visconde]] Francisco II de [[Carrara]].<ref>[{{citar web|url=http://www.sergiosakall.com.br/tudo/numismatica.html|título=Blog Numismática]do Sérgio - tudo sobre saúde, como emagrecer com saúde, dicas de treinos, fitness e muito mais.|website=www.sergiosakall.com.br}}</ref>
 
Seja pela [[cultura]], pela observância de técnicas ou simplesmente pelo desafio de colecionar, a relação entre cultura e numismática sempre é presente. Mesmo aqueles que colecionam moedas ou [[cédula]]s como um simples ''[[hobby]]'', sem se dedicar à pesquisa, adquirem uma boa bagagem de cultura geral.
 
Há uma série de [[curiosidade]]s que os numismatas cultivam. Por exemplo, a serrilha das moedas surgiu porque era frequente, antes disso, raspar a borda das moedas de metais mais nobres ([[ouro]] e [[prata]]) para juntar esse mesmo metal em [[pó]], diminuindo o [[diâmetro]] da moeda e o seu valor no peso (mas não o valor facial) - na [[gíria]] numismática este acto de subtrair metal original á moeda é chamada de ''cerceio''. Outro exemplo, embora não de interesse direto para a numismática, é a quantidade de objectos que já serviram de moeda em diferentes culturas: das [[concha]]s e [[seixo]]s até [[Animal|animais]] como [[elefante]]s ou o [[couro]] de outros. Ainda hoje, em vários países do [[Oriente]] as moedas são perfuradas para nelas serem enfiados cordões.<ref>[{{citar web|url=http://br.geocities.com/alexsandrodelimagarcia/numismatica.html |título=O que é Numismática?]|publicado=}}</ref>
 
== Numismática no mundo ==
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Com o fim do [[Brasil Império|Império]], a maior parte da produção numismática brasileira ficou restrita a [[museu]]s e a trabalhos realizados por poucos [[pesquisador]]es principalmente no eixo das cidades do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] e de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], quadro que começou a se alterar com a popularização das feiras de antiguidade e com a criação de [[sociedade]]s numismáticas no [[país]].
 
Neste contexto, algumas personagens se destacam por sua contribuição à ciência numismática nacional. O personagem mais importante, ainda hoje considerado o verdadeiro criador da nossa numismática é [[Julius Meili]]. Sua obra estaria, inicialmente, dividida em quatro tomos, sendo o último dedicado às medalhas brasileiras. Dos três volumes concluídos, o primeiro, '''''As Moedas do Brasil Colônia,''''' foi publicado em 1897. Alguns anos mais tarde surge o catálogo Souza Lobo, engrandecendo a ainda escassa fonte de consulta a respeito da nossa história numária.<ref>{{citar livro|nome = Rodrigo|sobrenome = Maldondo|título = Moedas Brasileiras Catálogo Oficial|ano = 2015|isbn = 978-88-906933-3-5}}</ref>.
 
Com o passar dos anos, cresceu notavelmente o número de numismatas e, consequentemente, os acervos compostos de belos e raros exemplares. Foi na década de 1940 que começaram a surgir os primeiros trabalhos do numismata, estudioso e pesquisador, [[Kurt Prober]], com destaque para o seu '''''Manual de Numismática de 1944''''' e o '''''Catálogo de Moedas Brasileiras de Prata''''' de 1947.
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Apesar dos esforços a numismática no Brasil não é tão bem difundida como em outros países. Ainda assim, possui vários grupos de colecionadores bem organizados, cursos e literatura sobre sua evolução no país.
 
No [[calendário]] oficial, o dia [[1 de Dezembro|1º de Dezembro]] é marcado como o "Dia do Numismata".<ref>[{{citar web|url=http://www.rotarydistrito4750.org.br/datas1201b.htm |título=1 de Dezembro - Dia do Numismata]|publicado=}}</ref> Essa data foi escolhida por reunião da [[Sociedade Numismática Brasileira]] por ser o dia, no calendário católico, de [[Santo Elói]] (ou Elígio), padroeiro dos numismatas.
 
A obra "Sylloge Nummorum Graecorum Brasil/SNG", de autoria de Marici Martins Magalhães (UFRJ), apresenta a coleção de moedas gregas e provinciais romanas existente no acervo do Museu Histórico Nacional. Além das moedas gregas propriamente ditas, a SNG inclui as moedas produzidas por todas as antigas civilizações sob a influência Greco-Romana, abrangendo geograficamente desde a costa atlântica da Europa até o noroeste da Índia, e cronologicamente desde as primeiras cunhagens Gregas em aproximadamente 600 a. C até o final do III século d.C.<ref>{{Citar web|url=http://www.museuhistoriconacional.com.br/mh-2011-005.htm|titulo=Museu Histórico Nacional|data=|acessodata=2016-08-22|obra=www.museuhistoriconacional.com.br|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>