Clodomir Cardoso: diferenças entre revisões

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'''Clodomir Serra Serrão Cardoso''' ou '''Clodomir Cardoso''' ([[São Luís (Maranhão)|São Luís]], [[29 de dezembro]] de [[1879]] — [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[30 de setembro]] de [[1953]]) foi um [[escritor]] e [[político]] [[brasil]]eiro.
==Biografia==
Filho de José Pereira Serrão Cardoso e de Maria BenjaminBenjamim Serra Cardoso. Estudou no [[Liceu Maranhense]] e na [[Faculdade de Direito do Recife]], onde se bacharelou com distinção em 1904. Depois de formado retornou a terra natal,onde se estabeleceu como [[advogado]] e passou a atuar como [[jornalista]], havendo, nesse período atuado como promotor público na Comarcacomarca de [[Maracanã]], no [[Pará]], Ingressa na política no grupo liderado pelo senador Manuel da Costa Rodrigues,que fazia oposição ao governador do [[Maranhão]], [[Benedito Leite]]. Em 1908 foi eleito deputado estadual e depois foi Secretário estadual de Fazenda. Em 1917 foi eleito Prefeito municipal de São Luís. Sua maior realização a frente da prefeitura foi a substituição dos lampiões de gás por iluminação elétrica. esse fato está registrado no romance ''Degraus do Paraíso'' de [[Josué Montello]].
 
Em 1917 foi eleito prefeito de São Luís, tendo sido sua maior realização a substituição dos lampiões de gás por iluminação elétrica. esse fato está registrado no romance ''Degraus do Paraíso'' de [[Josué Montello]].
Foi membro fundador da [[Academia Maranhense de Letras]], tendo ocupado a cadeira que tem Joaquim Serra como patrono. Seu sucessor foi o poeta [[Odílio Costa, filho]]. Foi professor fundador da Faculdade de Direito do Maranhão. Participou como redator e diretor do jornal A Pacotilha sob a liderança de Fran Paxeco.
Em 1925 foi eleito deputado federal pelo Maranhão, e como deputado participa dos debates sobre o mandado de segurança e apresentou projeto de lei sobre o assunto , após a Reforma Constitucional de 1926, que pos fim a doutrina do [[Habeas Corpus]], que consistia na ampliação do Habeas Corpus para amparar direitos que não o de ir e vir. O mandado de segurança foi incorporado à [[Constituição]] de 1934.
 
Foi membro fundador da [[Academia Maranhense de Letras]], tendo ocupado a cadeira que tem Joaquim Serra como patrono. Seu sucessor foi o poeta [[Odílio Costa, filho]]. Foi professor fundador da Faculdade de Direito do Maranhão. Participou como redator e diretor do jornal A Pacotilha sob a liderança de Fran Paxeco.
Apresentou projeto de Lei sobre Sociedades Anônimas, que foi aproveitado pelo jurista que mais tarde redigiu o texto, que foi outorgado como Decreto Lei..
 
Em 1936, foi eleito Senador , havendo sido,nessa ocasião, Vice-Presidente do [[Senado Federal]].
Em 1925 foi eleito deputado federal pelo Maranhão, e como deputado participa dos debates sobre o mandado de segurança e apresentou projeto de lei sobre o assunto , após a Reforma Constitucional de 1926, que pospôs fim aà doutrina do [[Habeashabeas Corpuscorpus]], que consistia na ampliação do Habeas Corpus para amparar direitos que não o de ir e vir. O mandado de segurança foi incorporado à [[Constituição]] de 1934.
 
Apresentou projeto de Lei sobre Sociedades Anônimas, que foi aproveitado pelo jurista que mais tarde redigiu o texto, que foi outorgado como Decreto Lei. Em 1936, foi eleito senador, havendo sido, nessa ocasião, vice-presidente do [[Senado Federal]].
 
Governou o Maranhão em 1945 como Interventorinterventor federal e em 1946 foi eleito Senadorsenador, quando participou ativamente dos trabalhos da Assembléia NacioalNacional Constituinte que elaborou e promulgou a Constituição de 1946.
 
Governou o Maranhão em 1945 como Interventor federal e em 1946 foi eleito Senador,quando participou ativamente dos trabalhos da Assembléia Nacioal Constituinte que elaborou e promulgou a Constituição de 1946.
Escreveu numerosos trabalhos jurídicos e literários, dos quais destaca-se o ensaio que publicou em 1926 sobre [[Rui Barbosa]].
Casou-se em 1908 com Cecília Ribeiro, filha do Industrial CandidoCândido Ribeiro, com quem teve cinco filhos. Faleceu no Rio de Janeiro e foi sepultado no [[Cemitério São João Batista]], naquela cidade.
Faleceu no [[Rio de Janeiro]] e foi sepultado no Cemitério São João Batista, naquela cidade.
 
==Trabalhos publicados==
* Antônio Lobo. In pacotilha. 04/07/1916. São luiz.
* A municipalidade de São Luiz. Tip. Teixeira, MA, 1916.
* A debênture num concurso de credores. J. Pires, 1917.
* Jubileu de r. Barbosa. Tip. Teixeira, MA, 1918.
* A defesa de um casamento arguido de inexistente. J. Pires, MA, 1919.
* Liberdade e profissão. J. Pires, MA, 1920.
* Dois discursos. Tip. Do \'jornal do commércio\', RJ, 1922.
* O dr. Pedro lessa. Tip. Do \'jornal do commércio\', RJ, 1922.
* A condição política da mulher em face constituição. Tip. Do \'jornal do commércio\', RJ, 1925.
* Habeas corpus. Tip. Do \'Jornal do Commércio\', RJ, 1925.
* Os amores de Gonçalves Dias. Correio da manhã, RJ, 27/05/1927.
* Joaquim serra. Correio da manhã, RJ, 27/05/1938.
* Ao Maranhão (O São Luiz). São Luiz, 4/12/1945.
 
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