Diogo Freitas do Amaral: diferenças entre revisões

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Quando era estudante finalista da licenciatura presidiu à Mesa da RGA (Reunião Geral de Alunos) da [[Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa]] (AAFDL), entre [[1961]] e [[1962]]. Também colaborou na revista ''[[Quadrante (1958)|Quadrante]]'' <ref >{{Citar web |autor=Ana Cabrera |título= Ficha histórica:Quadrante – a revolta de uma elite perante a crise da universidade |url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/Quadrante.pdf | formato=pdf |publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |acessodata=30 de março de 2015}}</ref> (1958-1962), publicada pela [[Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa|AAFDL]].
 
Discípulo de [[Marcelo Caetano]], viria a dedicar-se à carreira académica na mesma [[Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa|Faculdade]], especializando-se em [[Direito Administrativo]] &mdash; em [[1964]] concluía o Curso Complementar de [[Ciências Político-Económicas]], e em [[1967]], o [[doutoramento]] em [[Ciências Jurídico-Políticas]], com a tese ''A execução das sentenças dos tribunais administrativos''.<ref>[http://www.almedina.net/catalog/autores.php?autores_id=132 Livraria Almedina]</ref>
 
Prestou provas de agregação com um estudo intitulado ''Conceito e Natureza do Recurso Hierárquico''.
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Em [[1979]] constituiu com [[Francisco Sá Carneiro]], líder do [[PPD-PSD|Partido Social Democrata]], e [[Gonçalo Ribeiro Teles]], líder do [[Partido Popular Monárquico]], a coligação [[Aliança Democrática]]. A esta formação viria a juntar-se [[José Medeiros Ferreira]], [[António Barreto]] e [[Francisco Sousa Tavares]], do [[Movimento dos Reformadores]], dissidentes do [[Partido Socialista (Portugal)|Partido Socialista]], em defesa de uma solução governativa com ''autoridade'' e ''estabilidade''.<ref>[http://www.fmsoares.pt/aeb/crono/id?id=037874 Fundação Mário Soares]</ref>
 
A [[Aliança Democrática|AD]] viria a ganhar com maioria absoluta as eleições [[Eleições legislativas portuguesas de 1979|legislativas de 1979]] &mdash; a primeira maioria absoluta concedida a uma coligação pré-eleitoral na [[Democracia]] portuguesa &mdash; bem como as [[Eleições legislativas portuguesas de 1980|legislativas de 1980]].
 
Na sequência desse resultado, Freitas do Amaral fez parte do [[VI Governo Constitucional]], como Vice-Primeiro-Ministro e [[Ministro dos Negócios Estrangeiros]], desde [[janeiro]] até [[dezembro]] de [[1980]]. Após a tragédia de [[Acidente de Camarate|Camarate]], que vitimou o Primeiro-Ministro [[Francisco Sá Carneiro]], cuja morte e dos que o acompanhavam lhe coube anunciar na televisão, assumiu funções como Primeiro-Ministro interino do mesmo Governo. Sob a chefia de [[Francisco Pinto Balsemão]], que sucedeu a [[Sá Carneiro]] no cargo de Primeiro-Ministro, integrou meses mais tarde o [[VIII Governo Constitucional]], como Vice-Primeiro-Ministro e [[Ministro da Defesa Nacional]], de 1981 a 1983.
 
A [[Revisão constitucional|revisão constitucional de 1982]], conseguida através de um consenso com o [[PS]] de [[Mário Soares]] &mdash; o que resultou numa divisão interna dos socialistas, entre a fação de [[Mário Soares|Soares]] e uma outra, mais próxima do general [[Ramalho Eanes]], liderada por [[Salgado Zenha]] &mdash; foi um dos maiores feitos políticos do governo da [[Aliança Democrática]], nessa altura já chefiado por [[Francisco Pinto Balsemão]]. A revisão constitucional de 1982 procurou diminuir a carga ideológica da Constituição, flexibilizar o sistema económico e redefinir as estruturas do exercício do poder político, tendo extinto o [[Conselho da Revolução]] e criado um novo sistema de fiscalização da constitucionalidade, da competência de um [[Tribunal Constitucional]], então criado.<ref>[http://www.parlamento.pt/RevisoesConstitucionais/Paginas/default.aspx Parlamento.pt]</ref>
 
Entre 1981 e 1982 foi igualmente Presidente da [[União Europeia das Democracias Cristãs]].