Anã negra: diferenças entre revisões

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Se as anãs negras existissem, elas seriam extremamente difíceis de detectar, porque, por definição, elas emitiriam muito pouca radiação. Entretanto, elas seriam detectáveis pela sua [[Gravidade|influência gravitacional]].<ref>{{citar periódico|título=Baryonic Dark Matter: The Results from Microlensing Surveys|autor =Charles Alcock, Robyn A. Allsman, David Alves, Tim S. Axelrod, Andrew C. Becker, David Bennett, Kem H. Cook, Andrew J. Drake, Ken C. Freeman, Kim Griest, Matt Lehner, Stuart Marshall, Dante Minniti, Bruce Peterson, Mark Pratt, Peter Quinn, Alex Rodgers, Chris Stubbs, Will Sutherland, Austin Tomaney, Thor Vandehei, Doug L. Welch|ano=1999|bibcode=1999ASPC..165..362A|volume=165|páginas=362|periódico=In the Third Stromlo Symposium: the Galactic Halo}}</ref> Diversas anãs brancas de temperatura inferior a 3900 K (classe espectral M0) foram encontradas em 2012 por astrônomos utilizando o telescópio de 2,4 metros do Observatório MDM. Sua idade é estimada em 11 a 12 bilhões de anos.<ref name=2examples>http://www.spacedaily.com/reports/12_Billion_Year_Old_White_Dwarf_Stars_Only_100_Light_Years_Away_999.html</ref>
 
Como a evolução de estrelas no futuro remoto depende de questões físicas, como a natureza da [[matéria escura]] e a possibilidade e taxa de decaimento do próton, que são pouco conhecidas, não se sabe precisamente quanto tempo será necessário para que anãs brancas resfriem até se tornarem negras.<ref name="adams">{{citar web|url=http://xxx.lanl.gov/abs/astro-ph/9701131v1 |título=A Dying Universe: The Long Term Fate and Evolution of Astrophysical Objects| doi=10.1103/RevModPhys.69.337|autor = Fred C. Adams and Gregory Laughlin}}</ref><sup>, § IIIE, IVA.</sup> Barrow e Tipler estimam que levaria aproximadamente 110<sup>15</sup> anoanos para uma anã branca se resfriar até 5 K;<ref>Table 10.2,{{BarrowTipler1986}}</ref> entretanto, se existirem as [[Partícula massiva que interage fracamente|partículas massivas que interagem fracamente]], é possível que interações com essas partículas mantenham as anãs brancas muito mais quentes do que isto por aproximadamente 10<sup>25</sup> anos.<ref name="adams" /><sup>, § IIIE.</sup> Se os prótons não forem estáveis, as anãs brancas também serão mantidas aquecidas pela energia liberada pelo decaimento do próton. Para uma hipotética vida dos prótons de 10<sup>37</sup> anos, Adams e Laughlin calculam que o decaimento do próton elevará a [[Temperatura efetiva|temperatura superficial efetiva]] de uma velha anã branca de 1 massa solar para aproximadamente 0,06 K. Embora frio, acredita-se que isto seja muito mais quente que a radiação cósmica de fundo daqui a 10<sup>37</sup> anos.<ref name="adams" /><sup>, §IVB.</sup>
 
O nome “anã negra” também foi aplicado a [[Objeto subestelar|objetos subestelares]] que não têm massa suficiente (menos de aproximadamente 0,08 massa solar) para manter a fusão nuclear do [[hidrogênio]].<ref>{{citar periódico|título=A failed search for black dwarfs as companions to nearby stars|autor =R. F. Jameson, M. R. Sherrington, and A. R. Giles|data=outubro de 1983|páginas=39–41|bibcode=1983MNRAS.205P..39J|volume=205|periódico=Royal Astronomical Society}}</ref><ref>{{citar periódico|último =Kumar|primeiro =Shiv S.|título=Study of Degeneracy in Very Light Stars|periódico=Astronomical Journal|volume=67|página=579|data=1962|doi=10.1086/108658}}</ref> Atualmente, esses objetos são geralmente chamados “[[Anã marrom|anãs marrons]]”, um termo cunhado nos anos 1970.<ref>[http://www.daviddarling.info/encyclopedia/B/browndwarf.html brown dwarf], entry in ''The Encyclopedia of Astrobiology, Astronomy, and Spaceflight'', David Darling, accessed online May 24, 2007.</ref><ref name=JillTarter2014>{{citation |último =Tarter|primeiro =Jill|capítulo=Brown Is Not a Color: Introduction of the Term ‘Brown Dwarf’|páginas=19–24|capítulourl=http://link.springer.com/chapter/10.1007/978-3-319-01162-2_3 |editor-sobrenome =Joergens|editor-nome =Viki|título=50 Years of Brown Dwarfs - From Prediction to Discovery to Forefront of Research |series=Astrophysics and Space Science Library |volume=401|publicado=Springer|data-publicacao=2014 |ISBN=978-3-319-01162-2 |url=http://www.springer.com/astronomy/book/978-3-319-01161-5}}</ref> As anãs negras não devem ser confundidas com [[Buraco negro|buracos negros]]. [[Estrela negra|estrelas negras]] ou [[Estrela de nêutrons|estrelas de nêutrons]].