Religião no Brasil: diferenças entre revisões

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O segmento religioso cristão protestante apresentou um forte crescimento no país nos últimos anos, aumentando o seu número de seguidores em 61% no período compreendido entre 2000 e 2010.<ref name="Censo2010Religiao">''[http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/06/numero-de-evangelicos-aumenta-61-em-10-anos-aponta-ibge.html Número de evangélicos aumenta 61% em 10 anos, aponta IBGE]''. [[G1]]. 29 de junho de 2012. Acessado em 29 de junho de 2012.</ref>
 
O protestantismo chegou ao [[Brasil]] pela primeira vez com viajantes e nas tentativas de colonização do Brasil por [[huguenotes]] (nome dado aos reformados [[França|franceses]]) e reformados holandeses e flamengos durante o [[Brasil Colônia|período colonial]]. Esta tentativa não deixou frutos persistentes. Uma missão francesa enviada por [[João Calvino]] se estabeleceu, em 1557, numa das ilhas da [[Baía de Guanabara]], fundando a [[França Antártica]]. As primeiras igrejas protestantes com atividade contínua chegaram ao Brasil quando, com a vinda da família real portuguesa para o Brasil e a abertura dos portos a nações amigas por meio do [[Tratado de Comércio e Navegação]], comerciantes ingleses estabeleceram a [[Igreja Anglicana]] no país, em 1811. Seguiu-se então a implantação de outras igrejas protestantes por imigrantes que chegavam ao país: alemães trouxeram a [[Luteranismo|Igreja Luterana]], em 1824, imigrantes americanos trouxeram a Igreja [[Igreja Batista|Batista]] (em 1871) e a [[Metodista]], e também a [[Igreja Adventista]], em 1890. Os missionários Robert Kalley e Ashbel Green Simonton trouxeram as Igrejas [[Congregacionalismo|Congregacional]] (em 1855) e [[Presbiterianismo|Presbiteriana]] (em 1859), a igreja pentecostal chegou ao [[Brasil]] por intermédio dos missionários [[Suécia|suecos]] [[Gunnar Vingren]] e [[Daniel Berg]], que aportaram em [[Belém (Pará)|Belém]], capital do Estado do [[Pará]], em [[19 de novembro]] de [[1910]], vindos dos [[Estados Unidos]], respectivamente, 3 estas voltadas ao público brasileiro.
 
Os dados do Censo 2010 mostram que as religiões protestantes de origem pentecostal são as que têm a maior proporção de fieis com renda per capita inferior a um salário mínimo: 63,7% do total. Os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) também mostram diferenças entre as áreas rurais e urbanas do país. Nas zonas rurais, 77,9% são católicos e 10,1% são evangélicos de origem [[Pentecostalismo|pentecostal]], enquanto nas zonas urbanas esses percentuais são de 62,2% e 13,9%, respectivamente. Na média do país, 64,6% se declararam católicos e 12,2%, evangélicos pentecostais.<ref>{{citar web |url=http://www.odiariodemogi.inf.br/panorama/geral/3094-pobres-sao-maioria-entre-evangelicos.html |título=Pobres são maioria entre evangélicos |editor=O Diário |data=29 de junho de 2012 |acessodata=29 de janeiro de 2013}}</ref>