Floresta ombrófila mista: diferenças entre revisões

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|Mapa legenda = Ecorregião da Floresta de Araucárias como definida pelo [[WWF]].<ref name="Visão da Biodiversidade">{{citar web |url=http://d3nehc6yl9qzo4.cloudfront.net/downloads/altoparana_versao_completa_portugues.pdf|titulo=Visão da Biodiversidade da Ecorregião Florestas do Alto Paraná|publicado=WWF |acessodata=26 jul. 2012}}</ref>
}}
'''Floresta ombrófila mista''', também '''mata de araucária''', '''floresta de araucária''' ou '''araucarieto''', dentre outros nomes,<ref>DINIZ, Amarildo, FURLAN, Sueli A. Relações entre classificações fitogeográficas, fitossociologia, cartografia, escalas e modificações sócio-culturais no Parque Estadual Campos do Jordão (SP). ''Revista do Departamento de Geografia'', n. 12, p. 123-161, 1998. [https://www.revistas.usp.br/rdg/article/view/53737 link].</ref> é um [[ecossistema]] com [[chuva]] durante o ano todo, normalmente em altitudes elevadas, e que contém espécies de [[angiosperma|angiospermas,]]s, mas também de [[conífera]]s.
 
Encontrada no [[Brasil]] nos estados de [[Santa Catarina]], [[Paraná]], [[Rio Grande do Sul]] e de forma esparsa nos estados de [[São Paulo (estado)|São Paulo]] e [[Minas Gerais]], faz parte do [[bioma]] [[mata atlântica]], e é caracterizada pela presença da [[Araucaria angustifolia]] que nela imprime um aspecto próprio e único.
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==Tipos de vegetação==
==Tipos de vegetação." A mata de araucárias é uma Floresta Temperada que ocorre na região sul do Brasil e norte da Argentina e é predominantemente formada por araucárias de onde vem o seu nome Mata de Araucárias.
A mata de araucárias é uma Floresta Temperada que ocorre na região sul do Brasil e norte da Argentina e é predominantemente formada por araucárias de onde vem o seu nome Mata de Araucárias.<ref>KLEIN, R. M. ''Mapa fitogeográfico do estado de Santa Catarina''. Itajai, SC: SUDESUL/FATMA/Herbário Barbosa Rodrigues, 1978. 24 p. (''[[Flora Ilustrada Catarinense]]''.) [Acompanha 2 mapas.]</ref>
[[Ficheiro:Araucárias2.jpg|miniaturadaimagem|306x306px|Floresta de Araucarias]]
Para Stellfeld (1949), a região sul-brasileira da araucária, ou "Araucarilândia", pode ser dividida em:<ref>STELLFELD, C. Fitogeografia geral do Estado do Paraná. ''Arquivo do Museu Paranaense'', Curitiba, n. 7, p. 309-350, 1949. [''Boletim geográfico'' a. VIII, n. 87, p. 301-336, 1950, [http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/19/bg_1950_v8_n87_jun.pdf link].]</ref>
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As Florestas Ombrófilas Mistas encontram-se reduzidas a 12,6% de sua extensão original.<ref name=":1">{{citar periódico|ultimo = |primeiro = Ribeiro, MC|titulo = The Brazilian Atlantic Forest: How much is left, and how is the remaining forest distributed? Implications for conservation|jornal = Biological Conservation|doi = 10.1016/j.biocon.2009.02.021|url = |acessadoem = |coautores = Metzger, J.P., Martensen, A.C., Ponzoni, F.J., Hirota, M.M.|ano = 2009|volume = 142|paginas = 1141–1153}}</ref> Esta porção restante encontra-se em elevado grau de fragmentação, com a maioria de seus remanescentes reduzidos a pequenos fragmentos florestais (mais de 80% tem menos do que 50 hectares) encontrados em fazendas em meio a pastagens e campos agrícolas.<ref name=":1" />
 
Um estudo realizado em fragmentos de Floresta Ombrófila Mista descobriu que a maior parte da biodiversidade arbórea da região encontrava-se reunido na principal reserva florestal da região, e que os fragmentos espalhados nas fazendas ao redor continham um subconjunto menor de espécies, além de apresentar falta generalizada de araucárias e muitas vezes sinais de degradação florestal.<ref name=":2">{{citar periódico|ultimo = Souza|primeiro = AF|titulo = Native forest management in subtropical South America: long-term effects of logging and multiple-use on forest structure and diversity|jornal = Biodiversity and Conservation|doi = 10.1007/s10531-012-0287-1|url = https://sigaa.ufrn.br/sigaa/public/docente/producao.jsf?siape=1837921|acessadoem = |coautores = Cortez, LSR; Longhi, SJ|ano = 2012|volume = 21|numero = 8|paginas = 1953-1969}}</ref>
 
Segundo os autores estes resultados indicam ao mesmo tempo a importância das reservas florestais, a capacidade dos fragmentos de persistir mantendo uma parte da biodiversidade das Florestas Ombrófilas Mistas, e a necessidade de regulamentar e proteger os fragmentos nas propriedades rurais.