MPB: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
m Desfeita(s) uma ou mais edições de 179.174.38.198 (sem fontes), com Reversão e avisos
Linha 31:
 
O nome MPB pode, em determinados momentos, criar confusão por aparentemente se referir a qualquer música popular do Brasil, porém é importante diferenciar MPB - o estilo musical - de outros, como o [[samba]], o [[choro]], a bossa nova etc. Apesar de todos terem ligações, não são a mesma coisa. Assim como a bossa nova, a MPB foi uma tentativa de produzir uma música brasileira "nacional" a partir de estilos tradicionais. A MPB teve um impacto considerável na [[década de 1960]], em grande parte graças a vários [[Festival de Música Popular Brasileira|festivais de música na televisão]].
 
Utilizando como referência o livro "Uma história da música popular brasileira" do autor João Severino, grande conhecedor da história e desdobramentos da música brasileira, tem-se que o desenvolvimento dos festivais televisivos no Brasil a partir de 1950 foi de grande relevância para revelação de inúmeros artistas, tanto nacionais quanto internacionais, e para o revigoramento da MPB. Milton Nascimento, Joyce, Francis Hilme, Wanda S'a, Marcos Valle, Elis Regina Edu Lobo, Chico Buarque de Holanda, Gilberto Gil, Caetano Veloso foram alguns dos vários músicos que promoveram e consolidaram o prestígio da moderna canção brasileira a partir das edições do Festival Internacional da Canção Popular e do Festival da Record. Vale lembrar ainda que os dois últimos cantores-compositores citados foram os mais importantes difusores do movimento poético-musical nomeado como Tropicalismo, que misturava influências da música pop internacional e de várias vertentes da música brasileira.
 
O ciclo dos festivais teve seu fim principalmente devido à atuação da ditadura militar que interferiu na realização desses por meio do fortalecimento oferecido pelo AI-5. Tal situação intensificou ainda mais a atuação do movimento MPB, determinando a consolidação da chamada “geração do sufoco”, representada pelos artistas revelados nos anos 60 e por novos valores, como Alceu Valença, Djavan, João Bosco, Fagner, Tim Maia, Geraldo Azevedo, Nana Vasconcelos, Quinteto Violado, Zé Ramalho, Elba Ramalho, Vital Farias, Belchior.
 
== História ==
Linha 53 ⟶ 49:
 
O mais antigo elemento emprestado da bossa nova à MPB é a crítica velada da injustiça social e da repressão governamental, muitas vezes baseadas em uma oposição de cunho [[Progressismo|progressista]] à cena política caracterizada pela [[Ditadura militar no Brasil (1964–1985)|ditadura militar]], a concentração da propriedade da terra, e [[imperialismo]]. A variação dentro de MPB foi o movimento artístico de curta duração, mas influente, conhecida como [[Tropicália]].
 
Os principais cantores da Música Popular Brasileira são Caetano Veloso, Maria Bethânia, Chico Buarque, Gal Costa e Gilberto Gil. O cantor Roberto Carlos, contemporâneo dos demais cantores, tem grande importância na música popular brasileira. Suas músicas e discos estão entre os mais vendidos desde os anos 1960. Mas Roberto Carlos sempre se destacou como um elemento a parte na música nacional tendo um estilo romântico que passou a predominar em seus álbuns da década de 1970 em diante. Iniciou sua carreira com a Jovem Guarda durante os anos 1960, que apesar do grande sucesso era vista pelos intelectuais da época como um movimento sem engajamento político, se diferenciando, dessa forma, da tropicália.
 
Depois, a MPB passou a abranger outras misturas de ritmos como a do [[rock]], [[soul]], [[funk]] e o samba (dando origem aos estilos conhecidos como [[samba-rock]] e [[samba funk]]), além da [[música pop]], tendo como artistas famosos [[Gilberto Gil]], [[Jorge Ben Jor]], [[Tim Maia]], [[Gal Costa]], Chico Buarque e outros e no fim da [[década de 1990]] a mistura da [[música latina]] influenciada pelo [[reggae]] e o samba, dando origem a um gênero conhecido como [[samba reggae]].