Amália de Hesse-Darmestádio: diferenças entre revisões

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Amália foi levada para [[São Petersburgo]] com a mãe e a irmã [[Natalia Alexeievna (Guilhermina Luísa de Hesse-Darmstadt)|Guilhermina Luísa]] em 1772 para visitar a corte russa como uma das candidatas para se casar com o czarevich [[Paulo I da Rússia|Paulo]]. Este, no entanto, acabou por preferir a irmã dela.
 
Durante o seu casamento com o marquês [[Carlos Luís, Príncipe-Herdeiro de Baden]], Amália queixou-se da sua frieza e comportamento infantil. Também sentia falta das cortes da Prússia e da Rússia. Foi a primeira-dama da corte de Baden desde a morte da sua sogra, a condessa [[Carolina Luísa de Hesse-Darmstadt]], em 1783 até ao casamento do seu filho em 1806. Em 1801, visitou a sua filha [[Isabel Alexeievna (Luísa de Baden)|Luísa]], que se tinha casado com o czar [[Alexandre I da Rússia|Alexandre I]], com o resto da família e, depois, visitou também a sua filha [[Frederica de Baden|Frederica]], que se tinha tornado rainha da [[Suécia]], em setembro de 1801. Durante a sua estadia na Suécia, os cortesãos descreveram-na como sagaz, inteligente e bem-educada, dominando completamente o seu marido.<ref name="Klercker 1936 p. 140">Cecilia af Klercker (1936) (em sueco). Hedvig Elisabeth Charlottas dagbok VII 1800-1806 (Os diários de Edviges Isabel Carlota VIII 1800-1806). P.A. Norstedt & Söners förlag Stockholm. p. 140. ISBN 362103.</ref> Visitaram o [[Palácio de Drottningholm]] e Gripsholm e Amália ficou amiga da duquesa [[Edviges de Holsácia-Gottorp]], de quem o rei não gostava, e repreendeu a filha por esta se mostrar severa e pouco amigável em público.<ref name="Klercker 1936 p. 140" /> O marido de Amália morreu num acidente antes da sua partida, o que fez com que ficasse na Suécia com a família até maio de 1802. Pouco antes de se ir embora, foi inserida na sociedade secreta de Adolf Boheman,<ref name="Klercker 1936 p. 140" /> à qual ele se referia como um ramo da [[Maçonaria]]. Durante àsas suas visitas à Rússia e à Suécia, tentou reconciliar os seus dois genros, os monarcas da Rússia e da Suécia.<ref name="Klercker 1936 p. 140" />
 
Em 1803, recebeu a família real sueca em Baden, durante uma visita na qual se diz ter consigoconseguido conquistar uma grande influência sobreinfluenciar o seu genro, vistouma vez que era uma pessoa de quem se gostava facilmente e divertida, interessava—seinteressava-se por política e os dois partilhavam as mesmas opiniões.<ref name="Klercker 1936 p. 140"/> Disse-seFoi dito de Amália que ''em sede de poder e força de vontade, a marquesa de Baden podia equiparar-se à imperatriz [[Catarina II da Rússia]]''.<ref name="Klercker 1936 p. 140"/>
 
Como era contra [[Napoleão Bonaparte]], Amália tentou impedir o casamento do seu filho com [[Estefânia de Beauharnais]] e, depois de o casamento de realizar em 1806, retirou-se da vida da corte, refugiando-se na sua propriedade de campo de [[Bruchsal]]. Em 1807, enviou uma carta da sua filha Luísa à sua filha Frederica, numa tentativa de tentar convencer Frederica a usar a sua influência para persuadir o marido a assinar um tratado de paz com Napoleão, algo que não aconteceu. Em 1809, recebeu a filha Frederica e a família dela depois de o rei [[Gustavo IV Adolfo da Suécia]] ser deposto do trono. Em 1811, tentou convencer Gustavo a não se divorciar da sua filha, mas quando não foi possível, fez os possíveis para garantir a independência económica de Frederica, bem como a custódia dos seus netos. Em 1815, o seu neto, o príncipe [[Gustavo da Suécia|Gustavo]], foi referido como "príncipe da Suécia" numa proclamação da corte de Baden, o que ofendeu o rei da Suécia, [[Carlos XIV João da Suécia|Carlos XIV João]], que acreditava que Amália, conhecida pelos seus esquemas, tinha um plano secreto para colocar o seu neto no trono. Durante o [[Congresso de Viena]] em 1815, Amália, devido à influência que tinha sobre o seu genro Alexandre I, contribuiu para o facto de Baden ter tido permissão para permanecer um grão-ducado sem perder territórios.