Existencialismo: diferenças entre revisões

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== Origens ==
O existencialismo é um movimento filosófico e literário distinto pertencente aos séculos XIX e XX, mas os seus elementos podem ser encontrados no pfhcsgdensamentopensamento (e vida) de [[Sócrates]], [[Agostinho de Hipona]] e no trabalho de muitos filósofos e escritores pré-modernos. Culturalmente, podemos identificar pelo menos duas linhas de pensamento existencialista: alemã-dinamarquesa e anglo-francesa. As culturas judaica e russa também contribuíram para esta filosofia. O movimento filosófico é agora conhecido como existencialismo de Beauvoir. Após ter experienciado vários distúrbios civis, guerras locais e duas guerras mundiais, algumas pessoas na Europa foram forçadas a concluir que a vida é inerentemente miserável e irracional.
 
O existencialismo foi inspirado nas obras de [[Arthur Schopenhauer]], [[Søren Kierkegaard]], [[Fiódor Dostoiévski]] e nos filósofos alemães [[Friedrich Nietzsche]], [[Edmund Husserl]] e [[Martin Heidegger]], e foi particularmente popularizado em meados do século XX pelas obras do escritor e filósofo francês [[Jean-Paul Sartre]] e da escritora e filósofa [[Simone de Beauvoir]]. Os mais importantes princípios do movimento são expostos no livro de Sartre ''L'Existentialisme est un humanisme'' ("O existencialismo é um humanismo").
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O termo "existencialismo" parece ter sido cunhado pelo filósofo francês [[Gabriel Marcel]] em meados da década de 1940<ref>D.E. Cooper ''Existentialism: A Reconstruction'' (Basil Blackwell, 1990, page 1)</ref><ref name="Thomas R. Flynn 2006, page 89">Thomas R. Flynn, ''Existentialism: A Very Short Introduction'' (Oxford University Press, 2006, page 89</ref><ref name="Christine Daigle 2006, page 5">Christine Daigle, ''Existentialist Thinkers and Ethics'' (McGill-Queen's press, 2006, page 5)</ref> e adoptado por [[Jean-Paul Sartre]] que, em 29 de Outubro de 1945, discutiu a sua própria posição existencialista numa palestra dada no ''Club Maintenant'' em Paris e publicada como [[O Existencialismo É um Humanismo]], um pequeno livro que teve um papel importante na divulgação do pensamento existencialista.<ref>''L'Existentialisme est un Humanisme'' (Editions Nagel, 1946); ''English'' Jean-Paul Sartre, ''Existentialism and Humanism'' (Eyre Methuen, 1948)</ref>
 
O rótulo foi aplicado retrospectivamente a outros filósofos para os quais a existência e, em particular, a existência humana eram tópicos filosóficos fundamentais. [[Martin Heidegger]] tornou a existência humana (''Dasein'') o foco do seu trabalho desde a década de 1920 e [[Karl Jaspers]] denominou a sua filosofia com o termo "''Existenzphilosophie''" na década de 1930<ref name="Thomas R. Flynn 2006, page 89"/><ref>John Protevi, ''A Dictionary of Continental Philosophy'' (Yale University press, 2006, page 325)</ref> Quer Heidegger quer Jaspers tinham sido influenciados pelo filósofo dinamarquês [[Søren Kierkegaard]]. Para Kierkegaard, a crise da existência humana foi um tema maior na sua obra.<ref name="plato.stanford.edu"/><ref>S. Kierkegaard, ''Concluding Unscientific Postscript'', tradução para inglês: "A First and Last Declaration": "...to read solo the original text of the individual, human-existence relationship, the old text, well known, handed down from the fathers, to read it through yet once more, if possible in a more heartfelt way."</ref><ref>Michael Weston, ''Kierkegaard and Modern Continental Philosophy'' (Routledge, 2003, page 35)</ref> Ele tjU vbvornoutornou-se visto como o primeiro existencialista,<ref name="Christine Daigle 2006, page 5"/> e mesmo chamado como o "pai do existencialismo".<ref name="plato.stanford.edu"/> De facto, foi o primeiro de maneira explícita a colocar questões existencialistas como foco principal da obra.<ref name="KierkegaardFerreira">Ferreira, M. Jamie, ''Kierkegaard'', Wiley & Sons, 2008.</ref> Em retrospectiva, outros escritores também discutiram temas existencialistas ao longo da história da literatura e filosofia. Devido à exposição dos temas existencialistas ao longo das décadas, quando a sociedade foi oficialmente introduzida ao tema, o termo tornou-se relativamente popular quase de imediato. Na literatura, após a [[Segunda Guerra Mundial]], houve uma corrente existencialista que contou com [[Albert Camus]] e [[Boris Vian]], além do próprio Sartre. É importante notar que Albert Camus, filósofo além de literato, ia contra o existencialismo, sendo este somente característica de sua obra literária. Já Boris Vian definia-se [[patafísico]].
 
== Temáticas ==