Olímpio Mourão Filho: diferenças entre revisões

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imagem em trajes civis depositada no Arquivo Nacional do Brasil
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|nascimento_local=[[Diamantina]], [[Minas Gerais]]
|morte_data ={{nowrap|{{morte|28|5|1972|9|5|1900}}}}
|morte_local =[[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[Rio de Janeiro (estado)|RJ]]
|país =[[Brasil]]
|força =[[Exército Brasileiro|Exército]]
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Enquanto diretor do [[Serviço de inteligência|serviço secreto]] da Ação Integralista Brasileira, Mourão Filho redigiu o [[Plano Cohen]], um documento falsamente atribuído à [[Internacional Comunista]] e utilizado como motivo para a implantação da [[ditadura]] do [[Estado Novo (Brasil)|Estado Novo]] de [[Getúlio Vargas]].<ref name="Kern2">{{Citar web|url=http://books.google.com.br/books?id=v6rmp1tX500C&pg=PA74&lpg=PA74&dq=Ol%C3%ADmpio+Mour%C3%A3o+Filho&source=bl&ots=N7IUlKbns_&sig=7Vamh3siZlaliNBt-JPM6oKmDis&hl=pt-BR&sa=X&ei=Y3o1UMLiA-Pd0QGZ6oD4Dg&ved=0CFcQ6AEwBw#v=onepage&q=Ol%C3%ADmpio%20Mour%C3%A3o%20Filho&f=false|data=2007|acessodata=22/08/2012|obra=Editora AGE Ltda - 238 páginas|autor=KERN, Ib|título=Não há anjos no poder: histórias vivas de um repórter, página 74}}</ref><ref name="Leite2">{{Citar web|url=http://books.google.com.br/books?id=0GMpNi5fAYoC&pg=PA263&lpg=PA263&dq=Ol%C3%ADmpio+Mour%C3%A3o+Filho&source=bl&ots=i6Sv_dlnq3&sig=CjeGpTcbW-c-V9EEcq-ZtvJBxfc&hl=pt-BR&sa=X&ei=Y3o1UMLiA-Pd0QGZ6oD4Dg&ved=0CGkQ6AEwCg#v=onepage&q=Ol%C3%ADmpio%20Mour%C3%A3o%20Filho&f=false|data=|acessodata=22/08/2012|obra=Editora Ground, 2008 - 543 páginas|autor=LEITE FILHO, Neiva Moreira|título=El caudillo Leonel Brizola: um perfil biográfico, páginas 263-264}}</ref>
 
Em 31 de março de 1964, na chamada [[Operação Popeye]], ele ordenou que as tropas da [[4ª Região Militar|4ª Divisão de Infantaria]], comandadas por ele em [[Juiz de Fora]], seguissem para ocupar a cidade do [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]]. Este acontecimento precipitou a implantação da [[Ditadura militar no Brasil (1964–1985)|ditadura militar no Brasil]] alguns dias antes do dia planejado pelas organizações que executaram o [[Golpe de Estado|golpe de estado]].<ref name="Kern2" /><ref name="Leite2" /><ref name="Laque">{{Citar web|url=http://books.google.com.br/books?id=GubaaaQVtCoC&pg=PA93&lpg=PA93&dq=Ol%C3%ADmpio+Mour%C3%A3o+Filho&source=bl&ots=BLTtKY5WNN&sig=hfC1DfF4joV9Shn3V8SzongracE&hl=pt-BR&sa=X&ei=2n81UNKiO6yr0AH0rIC4Aw&ved=0CGQQ6AEwCQ#v=onepage&q=Ol%C3%ADmpio%20Mour%C3%A3o%20Filho&f=false|data=|acessodata=22/08/2012|obra=638 páginas|autor=LAQUE, João Roberto|título=Pedro e os Lobos, página 93}}</ref><ref name="Gaspari">{{Citar web|url=http://books.google.com.br/books?id=tHUCf6PFh_UC&pg=PA57&lpg=PA57&dq=Ol%C3%ADmpio+Mour%C3%A3o+Filho&source=bl&ots=3-LW6NcPvX&sig=2hf0OoN6d23MkNMtA1N02bUStuo&hl=pt-BR&sa=X&ei=ono1UMuyO-iB0QHlwIHAAQ&ved=0CDAQ6AEwADgK#v=onepage&q=Ol%C3%ADmpio%20Mour%C3%A3o%20Filho&f=false|data=2002|acessodata=22/08/2012|obra=Editora Companhia das Letras - 417 páginas|autor=GASPARI, Elio|título=Ilusões armadas, Volume 1: A Ditadura Envergonhada, páginas 57-72}}</ref>
 
Entre 1967 e 1969 Mourão Filho presidiu o [[Superior Tribunal Militar]].<ref name="Arruda">{{Citar web|url=http://books.google.com.br/books?id=n5XBBDcnB4EC&pg=PA149&lpg=PA149&dq=Ol%C3%ADmpio+Mour%C3%A3o+Filho&source=bl&ots=leJu1-LeCE&sig=fG7wY51_P4Bm1QcaaBQJg3HAkY4&hl=pt-BR&sa=X&ei=i4c1UN6gK4jq0gHNsICgBw&ved=0CEAQ6AEwAzgK#v=onepage&q=Ol%C3%ADmpio%20Mour%C3%A3o%20Filho&f=false|data=2002|acessodata=22/08/2012|obra=Mauad Editora Ltda - 167 páginas|autor=ARRUDA, joão Rodrigues; MAIEROVITCH, Walter Fanganiello|título=O uso político das Forças Armadas: e outras questões militares, página 149}}</ref><ref name="STM">{{Citar web|url=http://www.stm.jus.br/institucional/ministros-desde-1808/ministros_desde_1808_25mar11.pdf|data=2001|acessodata=22/08/2012|obra=Diretoria de Documentação e Divulgação do STM|autor=|título=Ministros do STM: 1808-2001}}</ref>
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Ele teve um papel determinante no [[Golpe de Estado no Brasil em 1964|golpe de estado no Brasil em 1964]]. Na manhã do dia [[31 de março]] de [[1964]] ele telefonou para todo o [[Brasil]], dizendo: "Minhas tropas estão na rua!" Na noite do mesmo dia ordenou que soldados da [[4ª Região Militar|4ª Divisão de Infantaria]] que comandava em [[Juiz de Fora]] seguissem para ocupar o estado da [[Guanabara]], atual cidade do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]]. As forças do general foram reforçadas por dois outros regimentos vindos de [[Belo Horizonte]] e [[São João del-Rei]]. Seguiram sem resistência e terminaram por se confraternizar no meio do caminho com as guarnições do [[Comando Militar do Leste|I Exército]] que haviam partido do Rio de Janeiro com a missão de confrontá-las. Esta operação se chamou "[[Operação Popeye]]", em referência ao inseparável cachimbo de Mourão Filho.{{carece de fontes|data=abril de 2017}}
 
A sua atuação foi criticada por seus aliados, entre estes [[Magalhães Pinto]], então governador de [[Minas Gerais]] e líder civil do [[Golpe de Estado|golpe de estado]], que afirmou: "''…por ter deslocado as tropas com poucas armas, recursos e precipitadamente de [[Juiz de Fora]] para o [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], Mourão poderia ter causado um banho de sangue''". Porém, sem encontrar resistência, isso não ocorreu na prática.{{Carece de fontes|data=julho de 2017}}
 
No prefácio de suas ''Memórias'', Mourão Filho alega que teve como "verdadeiro e principal papel (...) haver articulado o movimento [revolucionário] em todo o país e depois ter começado a Revolução em Minas". Segundo igualmente salientou, caso não o tivesse feito, "a Revolução não teria sido jamais começada".<ref name=":0" />