Isidoro Dias Lopes: diferenças entre revisões

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==Biografia==
Isidoro Dias Lopes nasceu na cidade de [[Dom Pedrito]], [[Rio Grande do Sul]], no dia [[30 de junho]] de [[1865]], filho do vigário José Tavares Bastos Rios e de Jacinta Barros Lopes.<ref name=cons_trs/> Entrou para o exército em [[1883]] na [[Escola Militar de Porto Alegre]], fez o curso de [[artilharia]] e [[1891]] era promovido a [[tenente]].<ref name=cons_trs>SPALDING, Walter. Construtores do Rio Grande. Livraria Sulina, Porto Alegre, 1969, 3 vol., 840pp.</ref> Apoiou o movimento que pôs fim ao Império. Em 1893, abandonou o exército e participou da [[Revolução Federalista]], no [[Rio Grande do Sul]], contra o governo de [[Floriano Peixoto]]. Após a derrota dos federalistas, em 1895, foi para o exílio em Paris. Em 1896, foi anistiado e voltou ao Brasil, retornando ao seu posto no Exército, no [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]].<ref name=":0" /><ref name=":1">{{citar livro|título=A Revolução de Isidoro de 1924|ultimo=De Oliveira|primeiro=Nelson Tabajara|editora=Companhia Editora Nacional|ano=1956|local=São Paulo|páginas=|acessodata=}}</ref>
 
Foi um dos mentores e líderes da [[Revolução de 1924]]. Iniciou a conspiração contra o Presidente da República [[Artur Bernardes]] no ano anterior junto a outros rebeldes, após a sua reforma militar, já como general. Em 1924, foi eleito pelos revoltosos como o líder daquele movimento e iniciou uma campanha de arregimentação de outros militares pelo Estado, também percorreu o [[Paraná]] e [[Rio Grande do Sul]]. Articulou com [[Joaquim Távora (personalidade)|Joaquim Távora]] o plano de ocupação da cidade de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]]. O conflito armado foi deflagrado na capital paulista em 5 de julho de 1924, em homenagem ao levante ocorrido dois anos antes no [[Forte de Copacabana]]. Os insurretos tomaram em assalto os quarteis e prenderam os comandantes da Força Pública de São Paulo e da 2ª Região Militar. Também contaram com a colaboração de rebeldes infiltrados naqueles quarteis, como o então Major da Força Pública Paulista, [[Miguel Costa]]. Com a deflagração do conflito, o presidente de São Paulo (atualmente denomina-se Governador), [[Carlos de Campos]], abandonou a cidade, que então passou ao controle dos revoltosos. Houve tentativa de negociação entre as autoridades da cidade junto aos líderes rebeldes, porém, malogradas. Assim, após alguns dias, Tropas Federais cercaram os rebeldes e sitiaram a cidade, o que resultou em violentos bombardeios de artilharia e também da fuzilaria das tropas de infantaria, porém, isso resultou em centenas de baixas entre a população civil. No final de julho, o Exército Federal começa a prevalecer sobre os rebeldes, assim, Dias Lopes então ordena a retirada dos rebeldes de São Paulo em direção ao Estado do Paraná, em que posteriormente iriam aglutinar junto as tropas rebeldes gaúchos lideradas por [[Luís Carlos Prestes]], resultando então na conhecida [[Coluna Prestes]], que durante dois anos atuou como Guerrilha ao percorrer o interior do Brasil em campanha contra o Presidente Artur Bernardes. Isidoro por fim se decide exiliar-se na [[Argentina]], mas onde continuaria articular apoio às operações dos rebeldes. Dado o grande prestigio perante aqueles militares foi promovido a ''Marechal da Revolução'' durante aquele conflito.<ref name=":0" /><ref name="cons_trs" /><ref>{{citar livro|título=São Paulo 1924|ultimo=Pinho|primeiro=Celso Luiz|editora=Gregory|ano=1924|local=São Paulo|páginas=271|acessodata=}}</ref><ref>{{citar livro|título=1924: Um Depoimento|ultimo=De Albuquerque|primeiro=Júlio Prestes|editora=Imesp|ano=1981|local=São Paulo|páginas=|acessodata=}}</ref><ref>{{citar livro|título=Movimento Subversivo de Julho|ultimo=Polícia de São Paulo|primeiro=|editora=Casa Garraux|ano=1925|local=São Paulo|páginas=|acessodata=}}</ref><ref name=":1" />