Francisco Xavier da Veiga Cabral: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Aleth Bot (discussão | contribs)
m Bot: Substituição automática de afluentes - solicitado em Usuária:Aleth Bot/Substituição de afluentes
Linha 3:
{{Corrigir}}
 
'''Francisco Xavier da Veiga Cabral''' ([[Belém (Pará)|Belém]], 5 de maio de 1861 — Belém, 18 de maio de 1905), [[General]] [[Honorário]] do [[Exército Brasileiro]], maior expoente da resistência brasileira frente à [[Intrusão Francesa no Amapá]], ocorrida em 15 de maio de 1895. [[Político liberal]], principal líder da [[Revolta do Cacaolinho]], filho do senhor [[Rodrigo da Veiga Cabral]], Vereador da Câmara Municipal de Belém, na segunda metade do século XIX, e da senhora [[Maria Cândida da Costa Cabral]].<ref>{{citar livro|autor=Meira, Sílvio Augusto de Bastos|título='''Fronteiras Sangrentas: herois do Amapá'''|editora=[[Belém (Pará)|Belém]]: Conselho Estadual de Cultura.|ano=1975|páginas=|id=}}</ref><ref>{{citar livro|autor=Meira, Sílvio Augusto de Bastos|título='''Fronteiras Setentrionais: três séculos de lutas no Amapá'''|editora=[[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]]: Itatiaia.|ano=1989|páginas=|id=}}</ref><ref>{{citar livro|autor=Santos, Fernando Rodrigues.|título='''História do Amapá'''. |editora=[[Macapá]]/[[AP]]: 6ª edição, Valcán.|ano=2001}}</ref><ref>{{citar livro|autor=Bento, Cláudio Moreira.|título='''Amazônia Brasileira: conquista, consolidação e manutenção. (História Militar Terrestre da Amazônia de 1616 a 2003)'''.|editora=[[Porto Alegre]]/[[RS]]: Genesis, Academia de História Militar Terrestre do Brasil.|ano=2003}}</ref><ref>{{citar livro|autor=Silva, Raimundo Nonato da. Anais do XV Encontro Regional de História da ANPUH. (São Gonçalo/RJ de 23 a 27 de julho de 2012).|título='''De Vilão a Heroi Republicano: Veiga Cabral e a Política no Pará'''.|editora=[[São Gonçalo]]/[[RJ]]: ANAPUH.|ano=2012}}</ref>
 
Viaja para os Estados Unidos da América do Norte, em 1891, de lá regressando com arrojadas ideias de liberdade fundamento histórico para as atitudes do denodado paraense.<ref>{{citar livro|autor= CARVALHO, Affonso de, (1897-1953).|título= Rio Branco: sua vida, sua obra. In:________.O Cabralzinho. |editora=[[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]]/[[RJ]]: Biblioteca do Exército.|ano=2012|páginas= 116-118.|id=}}</ref>
 
== O Brasil Império ==
Linha 31:
No Império a política no Brasil ficou dividida entre dois grupos, de um lado, os liberais e do outro os conservadores. Apesar da existência de organizações política, não havia uma rotatividade no poder, esta era determinada em grande medida pelo Imperador [[Dom Pedro II]], que através da nomeação dos ministros, transferia o poder para um grupo ou para o outro.
 
Segundo Richard Graham<ref>{{citar livro|autor=Grahan, Richard.|título=Clientelismo e política no Brasil no final do século XIX.|editora=[[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]]/[[RJ]]:UFRJ|ano=1997}}</ref>, o processo político no Império era caracterizado pelo uso da política do clientelismo, onde quem ganhava o poder, montava uma estrutura para garantir sua permanência, ou manter a ordem, que nada mais era do manter o grupo político dominante, inclusive com uso da força quando assim julgassem necessário. No Pará isto não era diferente, muitos políticos locais tinham uma clientela que era fundamental para as vitórias nas eleições estaduais e nacionais no Império. Esta prática teve continuidade na primeira República.
Após 1897 no Estado do Pará vão surgir dois grupos políticos que disputarão o poder nestes primeiros anos do regime Republicano, ficando conhecidos no Estado como lauristas e lemistas (denominações dadas para os partidários de [[Lauro Sodré]] e os partidários de [[Antonio Lemos]], respectivamente), estes para manter o poder usavam de violência sempre que acharam necessário. Para isto contavam com grupos conhecidos como capangas.