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O maior tremor registrado no Brasil, que atingiu magnitude 7,1 na [[Escala Richter]], em uma região do estado do [[Amazonas]], próximo da fronteira com o [[Acre]], perto da cidade de [[Cruzeiro do Sul]], em 20 de junho de 2003. Segundo o Observatório Sismológico da [[Universidade de Brasília]], o tremor ocorreu a 553 quilômetros de profundidade, em uma região ocorrem com "certa frequência", mas onde raramente são notados devido à grande profundidade em que acontecem, sendo detectados apenas através de [[sismógrafo]]s. Cinco abalos com magnitude acima de 7 graus já foram registrados no Brasil nos últimos 100 anos, mas nenhum causou qualquer prejuízo.<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u77126.shtml |título=Terremoto de 7 graus na escala Richter é registrado na Amazônia |editor=Folha Online |data=20 de junho de 2003 |acessodata=5 de abril de 2015}}</ref>
 
No [[Brasil]] registram-se poucos abalos sísmicos. Em média ocorrem a cada ano um sismo de magnitude 1 a 3 na [[escala de magnitude de momento]] e a cada cinco anos podem ocorrer abalos de magnitude 4 ou mais. Muitos tremores são repercussões das ondas de terremotos mais graves cujo epicentro se localiza na região da [[Cordilheira dos Andes]]. Os locais onde mais acontecem tremores são a [[Região Nordeste]], seguido do estado do [[Acre]]. No entanto, outras regiões do Brasil também são suscetíveis aos tremores de terra.<ref>[http://educacao.uol.com.br/geografia/terremoto-2.jhtm]</ref> O local onde frequentemente são registrados tremores é na cidade de [[Bebedouro]] em [[São Paulo (estado)|São Paulo]], ocorrendo tremores de magnitude 2 a 3 quase todos os anos{{Carece de fontes|geografia=sim|data=junho de 2017}}. Esses tremores, segundo o [[grupo de sismologia do IAG]]/[[USP]], tem suas origens nas [[fractura]]s do [[basalto]] da Formação Serra Geral e provavelmente são induzidos por poços de extração de [[água subterrânea]] na região.<ref>[http://www.hidro.ufcg.edu.br/twiki/pub/ASUB/Revis%E3oBibliografica/627.pdf] Assumpção, MARCELO et. Al. - ATIVIDADE SÍSMICA INDUZIDA POR POÇOS TUBULARES EM BEBEDOURO, NORDESTE DA BACIA DO PARANÁ.</ref>
 
A [[Sismo de João Câmara de 1986|sequência de tremores de terra]] que atingiu [[João Câmara]] no [[Rio Grande do Norte]], em 1986, foi a mais espetacular, a melhor documentada e estudada atividade sísmica já observada no [[Brasil]]. O primeiro evento, sentido pelos moradores e por parte da população de [[Natal]], foi registrado em [[Brasília]], em 21/08/86 e alcançou magnitude 4.3. No mês seguinte (3 e 5/09/86), dois eventos com magnitudes 4.3 e 4.4, também sentidos, provocaram pequenos danos e foram acompanhados por várias outras réplicas. Nas semanas posteriores a sismicidade decresceu, mas, no dia 30/11/86, as 05h 19min 48 s (H.Local), aconteceu o principal tremor de toda a série, com magnitude 5.1. Ele foi seguido por centenas de réplicas, quatro delas com magnitude maior ou igual a 4.0 . Danos significativos ocorreram tanto na área urbana como na rural fazendo com que grande parte da população abandonasse a cidade.<ref>{{citar web |url=http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2011/10/30/mais-de-20-anos-apos-terremoto-joao-camara-rn-volta-a-registrar-atividade-sismica-e-preocupa-populacao.htm |título=Mais de 20 anos após terremoto, João Câmara (RN) volta a registrar atividade sísmica e preocupa população |editor=[[UOL]] |data=30 de outubro de 2011 |acessodata=5 de abril de 2015}}</ref>