Heloísa Helena: diferenças entre revisões

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Heloísa Helena e outros ativistas políticos, juvenis, sindicais e populares, fundaram o [[Partido Socialismo e Liberdade]] ([[PSOL]]).<ref>{{citar web|url=http://www.direito2.com.br/asen/2005/set/19/heloisa-helena-anuncia-registro-definitivo-do-psol.shtml|titulo=Heloisa Helena anuncia registro definitivo do PSOL|autor=Direito2.com|data=19 de setembro de 2005|acessodata=19 de setembro de 2005}}</ref>
 
O novo partido ganhou novas adesões a partir de setembro de [[2005]].<ref>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u72733.shtml|titulo= Petistas históricos anunciam saída do partido e filiação ao PSOL|autor=Folha.com|data=26 de setembro de 2005|acessodata=25 de agosto de 2012}}</ref> Isso foi um resultado da crise política causada pelas denúncias de um esquema de pagamento a congressistas para votarem de acordo com os interesses do executivo (o chamado [[escândalo do mensalão]]).<ref>{{citar web|url=http://noticias.r7.com/brasil/noticias/entenda-o-escandalo-do-mensalao-20101007.html|título=Entenda o escândalo do mensalão|publicado=[[R7]]|data=8 de outubro de 2009|acessodata=21 de outubro de 2010}}</ref> Algumas centenas de militantes petistas de movimentos sociais e mais os deputados federais [[Ivan Valente]] e [[Orlando Fantazzini]] ([[SP]]), [[Maninha]] ([[DF]]),[[Chico Alencar]] ([[RJ]]) e [[João Alfredo]] ([[Ceará|CE]]), ingressaram no PSOL. Foi causado também pelas mudanças ideológicas do PT que, na concepção da parlamentar e demais fundadores do partido, abandonou o [[socialismo]] como meta estratégica. Em julho de 2006, o próprio presidente [[Lula da Silva]] se declarou distante da [[esquerda política|esquerda]], admitindo que em um eventual segundo mandato prosseguiria com políticas conservadoras. Militantes históricos e mesmo fundadores do PT, como [[Plínio de Arruda Sampaio]], [[Hélio Bicudo]], Miguel Carvalho e Edson Albertão abandonaram o partido individualmente ou em conjunto. Um exemplo de abandono coletivo ocorreu com a então corrente petista [[Ação Popular Socialista]]. Alguns militantes petistas oriundos de movimentos sociais, como a dirigente da [[Central Única dos Trabalhadores|Central Única dos Trabalhadores (CUT)]] Lujan Miranda e o Secretário Nacional de Movimentos Populares do PT, Jorge Almeida, o então vereador [[Clécio Luis]], que sete anos depois viria a se tornar o primeiro prefeito do PSOL em uma Capital de Estado, os senadores [[Randolfe Rodrigues]], na época deputado estadual, [[Marinor Brito]], até então vereadora de [[Belém (Pará)|Belém]], [[José Nery]], que migrou para o PSOL ainda como [[vereador]] belenense, o [[senador]] [[Geraldo Mesquita Júnior]], oriundo do [[PSB]], e os deputados federais Ivan Valente ([[São Paulo (estado)|São Paulo]]), Maninha ([[Distrito Federal (Brasil)|Distrito Federal]]), [[Chico Alencar]] ([[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]]),<ref>{{citar web|url= http://www.chicoalencar.com.br/chico2004/chamadas/entrevista0610205.htm |titulo= Governo Lula é aposta perdida|autor= Mandato Deputado Federal Chico Alencar PSOL/RJ|data= 03/10/2005 |acessodata=25/08/2012}}</ref> [[João Alfredo (político)|João Alfredo]] ([[Ceará]]) e [[Orlando Fantazzini]] ([[São Paulo (estado)|São Paulo]]), ingressaram no PSOL.
 
Heloísa Helena daí converteu-se de uma apoiadora a uma crítica ao governo do PT, sobretudo diante das muitas denúncias de corrupção e desvios de verbas públicas, integrando as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) formadas. Em novembro de 2005, Heloísa Helena foi eleita pela revista [[Forbes]] Brasil como a mulher mais influente na política e no legislativo brasileiro. Um mês depois, a revista [[Isto É Gente]] a elegeu como [[Personalidade do Ano]].