Rossas (Arouca): diferenças entre revisões
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À semelhança daquilo que aconteceu um pouco por todo o país, foi esta Comenda extinta em 20 de Maio de 1834, pelo Decreto que nacionalizou todos os bens das Ordens Religiosas então existentes em Portugal, procedendo à extinção de toda a sua actividade<ref>{{citar livro|titulo=Rossas e a Ordem de Malta|ultimo=PINHO|primeiro=António Brandão de|editora=ADPA|ano=2015|local=Arouca|paginas=140|acessodata=28 de Novembro de 2016}}</ref>.
António Brandão de Pinho [[Ordem Soberana e Militar de Malta|<small>CvGM</small>]] (Rossas, Arouca, 11 de Fevereiro de 1978), estudioso da história da paróquia e freguesia de Rossas, escreveu: <blockquote>''«O vale de Rossas. O seu pequeno vale é circundado por alterosas montanhas que dispõem os seus lugares ao redor de um pequeno outeiro que mesmo no seu centro se ergue como que para servir de altar a Nossa Senhora do Campo, invocação mariana muito festejada e estimada não só pelos que ali têm o seu torrão natal, mas também por centenas de forasteiro que a Ela acorrem e apelam há muitos anos, principalmente, no segundo fim-de-semana do mês de Agosto. Por cada um dos lados do "supedâneo" do referido "altar" atravessam-na os rios Arda e Urtigosa, que em pleno coração se doam um ao outro. Já mais a montante, junto à Casa da outrora comenda de Malta e igreja Matriz da padroeira Nossa Senhora da Conceição, se dá igual generosidade com o ribeiro da Escaiba a entregar-se ao rio Urtigosa. O que tudo confere maior beleza e fertilidade ao pequeno vale das cerejeiras em flor, das fruteiras perfumadas, dos verdejantes milheirais e fartas ramadas. Assim, e de forma quase isolada das freguesias vizinhas, que espreita apenas do alto das suas montanhas, o vale de Rossas arranja-se de forma muito particular para cada uma das estações, sendo igualmente belo em cada uma delas.''</blockquote><blockquote>''Grande parte do ano, as árvores que salpicam os socalcos que lhe atenuam as encostas ou os lameiros que lhe "alcatifam" o vale, engalanam-se com bonitas e perfumadas flores, a que sucedem saborosos e suculentos frutos que, das cerejas às castanhas, fazem as delícias do seu povo e provocam a azáfama de vasta e alegre passarada. Despido de tudo isto é, no entanto, igualmente belo!»''</blockquote>
==População==
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