Pacto Molotov-Ribbentrop: diferenças entre revisões

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Em 16 de Abril de 1922, a Alemanha e a União Soviética fizeram o [[Tratado de Rapallo (1922)|Tratado de Rapallo]], nos termos do qual ambos renunciaram a reclamar territórios e a créditos financeiros entre eles. Cada lado ainda se comprometeu a ter uma posição de neutralidade em caso de um ataque contra o outro no Tratado de Berlim de 1926. Embora o comércio entre os dois países tenha caído drasticamente após a Primeira Guerra Mundial, a assinatura de acordos de comércio em meados da década de 1920, ajudaram a aumentar o comércio para 433 milhões de [[Reichsmark]]s por ano por volta de 1927.{{HarvRef|Ericson|1999|pp=14–5}}
 
No início da década de 1930, a [[Ascensão de Hitler ao poder|ascensão ao poder]] do [[Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães|Partido Nazi]] aumentou as tensões entre a Alemanha e a União Soviética e a outros países com cidadãos de etnia [[Eslavos|eslava]], que eram considerados "[[Untermensch]]en" (inferiores; sub-humanos) de acordo com a [[Política racial da Alemanha Nazista|ideologia racial nazi]].{{HarvRef|Bendersky|2000|p=177}} Além disso, os nazis [[Antissemitismo|anti-semitas]] associavam os judeus ao [[ comunismo]] e ao [[ capitalismo financeiro]], [[Terceira posição|aos quais eles se opunham]].{{HarvRef|Bendersky|2000|p=159}} A teorias nazis consideravam que os eslavos na União Soviética estavam a ser governados por " mestres judeus bolcheviques". Em 1934, o próprio Hitler referiu uma inevitável batalha contra o [[pan-eslavismo]] e neo-eslavismo, a vitória que poderia levar a um "domínio do mundo" permanente, embora tenha afirmado que iriam "fariam o caminho a pé com os russos, se eles nos ajudassem." A manifestação resultante do anti-bolchevismo alemão e um aumento da dívida externa soviética, causou um declínio drástico nas relações comerciais germano–soviéticas.{{Efn|To 53 million RM in German imports (0.9% of Germany's total imports and 6.3% of Russia's total exports) and 34 million RM in German exports (0.6% of Germany's total exports and 4.6% of Russia's total imports) in 1938.<ref>{{citar periódico|último =Ericson|primeiro =Edward E III|título=Karl Schnurre and the Evolution of Nazi–Soviet Relations, 1936–1941|periódico=German Studies Review|volume=21|data=Maio de 1998|páginas=263–83|número=2|doi=10.2307/1432205|ref=harv|jstor=1432205}}.</ref>}} As Importações de bens soviéticos para a Alemanha caiu para 223 milhões de Reichsmarks em 1934 à medida que o regime [[Isolacionismo|isolacionista]] [[Stalinismo|estalinista]] afirmava o seu poder, e que o abandono das imposições militares do [[Tratado de Versalhes (1919)|Tratado de Versalhes]] diminuía a dependência da Alemanha das importações soviéticas.{{HarvRef|Ericson|1999|pp=14–5}}{{HarvRef|Hehn|2005|p=212}}{{Esclarecer}}
 
Em 1936, a Alemanha e a [[Itália fascista|Itália Fascista]] apoiaram os [[Espanha Franquista|nacionalistas espanhóis]] na [[Guerra Civil Espanhola]], enquanto os soviéticos apoiaram a parcialmente socialista [[Segunda República Espanhola|Segunda República espanhola]]. Assim, a guerra civil espanhola tornou-se uma [[guerra por procuração]] entre a Alemanha e a URSS. Em 1936, a Alemanha e o Japão assinaram o [[Pacto Anticomintern|Pacto Anti-Comintern Pacto]], sendo acompanhados, um ano mais tarde, pela [[Reino de Itália (1861–1946)|Itália]].