Reator nuclear: diferenças entre revisões

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Primeiramente descoberto pelo físico francês [[Francis Perrin]], eles são coletivamente conhecidos como [[reatores fósseis Oklo]]. As reações nucleares autossustentadas começaram a ocorrer nesses reatores a aproximadamente 1.5&nbsp;bilhão de anos atrás, com potência média de 100&nbsp;kW durante esse período.<ref>Meshik, Alex P. (November 2005) [http://www.scientificamerican.com/article/ancient-nuclear-reactor/ "The Workings of an Ancient Nuclear Reactor."] ''Scientific American.'' p. 82.</ref> O conceito de um reator nuclear natural foi teorizado pela primeira vez tão cedo quanto 1956 por [[Paul Kuroda]] na [[Universidade de Arkansas]].<ref name="OCRWM">{{citar web|título=Oklo: Natural Nuclear Reactors |obra=Office of Civilian Radioactive Waste Management |url=http://www.ocrwm.doe.gov/factsheets/doeymp0010.shtml |acessodata=28 de junho de 2006 |urlmorta= sim|arquivourl=https://web.archive.org/web/20060316101947/http://www.ocrwm.doe.gov/factsheets/doeymp0010.shtml |arquivodata=16 de março de 2006 }}</ref><ref name="ANS1">{{citar web|título=Oklo's Natural Fission Reactors |obra=[[American Nuclear Society]] |url= http://www.ans.org/pi/np/oklo |acessodata=28 de junho de 2006}}</ref>
 
Tais reatores não podem mais se formaram no período geológico atual da Terra, pois o decaimento radioativo do urânio-235 nesse período de centenas de ilhõesmilhões de anos reduziu a proporção desse isótopo físsil natural abaixo da quantidade necessária para sustentar uma reação em cadeia. Os reatores nucleares naturais se formaram quando depósitos minerais ricos em urânio inundados com água subterrânea (que passou a agir como moderador de nêutrons) criaram as condições para uma reação em cadeia autossustentada.
 
Atualmente, esses reatores são extensivamente estudados por cientistas interessados na eliminação de resíduos radioativos no subsolo, pois eles oferecem um estudo de caso de como os isótopos radioativos migram através da crosta terrestre. Essa é uma área controversa, já oponentes da eliminação dessa maneira temem que os isótopos armazenados no lixo atômico possa se deslocar para os suprimentos de água ou serem levados para o ambiente.