Primeira Guerra Sino-Japonesa: diferenças entre revisões

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Em [[28 de março]] de [[1894]], um revolucionário coreano pró-japonês, [[Kim Ok-kyun]], foi assassinado em [[Xangai]], supostamente por agentes de [[Yuan Shikai]]. Seu corpo foi levado a bordo de um navio de guerra chinês e enviado de volta à [[Coreia]], onde supostamente foi esquartejado e exibido como um aviso para outros rebeldes. O governo japonês tomou isso como uma afronta direta. A situação tornou-se cada vez mais tensa no final do ano quando o governo chinês, a pedido do imperador coreano, enviou tropas para ajudar na repressão da rebelião [[Tonghak]]. O governo chinês informou o governo japonês a sua decisão de enviar tropas para a península coreana, em conformidade com a [[Convenção de Tianjin]] e enviou Yuan Shikai como seu plenipotenciário no comando de 2 800 soldados. O Japão respondeu que eles consideravam que essa ação foi uma violação da Convenção e enviou sua própria força expedicionária (a Brigada de Oshima) composta de 8 000 soldados para a Coreia. A força japonesa, posteriormente, capturou o imperador, ocupou o Palácio Real, em [[Seul]], em [[8 de Junho]] de [[1894]], e substituiu o governo com os membros da facção pró-japonesa. Embora as tropas chinesas já estivessem deixando a [[Coreia]], encontrando-se indesejados lá, o novo governo coreano pró-japonês concedeu ao [[Japão]] o direito de expulsar as tropas chinesas com força, enquanto o Japão enviava mais soldados para a Coreia. A legitimidade do novo governo foi rejeitada pela [[China]] e o cenário foi assim definido pelo conflito.
 
== StatusPosição dos combatentes ==
=== Japão ===
As Reformas do Japão, sob o imperador [[Meiji]] deram prioridade importante para a construção naval, a criação de um exército nacional eficaz e da marinha. O Japão enviou inúmeros funcionários militares ao exterior para formação, para avaliação dos pontos fortes e as táticas dos exércitos europeus e marinhas.