Inês de Castro: diferenças entre revisões

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→‎Biografia: de "uniu-se à ela" para "uniu-se a ela".
→‎Execução de D. Inês: de "encontravam ás escondidas" para "encontravam às escondidas".
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Havia boatos de que o Príncipe se tinha casado secretamente com D. Inês, facto confirmado por D. Pedro I na famosa Declaração de Cantanhede. Na Família Real um incidente deste tipo assumia graves implicações políticas. Sentindo-se ameaçados pelos irmãos Castro, os fidalgos da corte portuguesa pressionavam o rei D. Afonso IV para afastar esta influência do seu herdeiro. O rei D. Afonso IV decidiu que a melhor solução seria matar a dama galega. Na tentativa de saber a verdade, o Rei ordenou a dois conselheiros seus que dissessem a D. Pedro que ele se podia casar livremente com D. Inês se assim o pretendesse. D. Pedro percebeu que se tratava de uma cilada e respondeu que não pensava casar-se nunca com D. Inês.
 
A 7 de Janeiro de 1355, houve uma denuncia por parte de um dos carrascos, que era habitante da Vila do Jarmelo, alegando que se encontravam ásàs escondidas. O rei, aproveitando a ausência de D. Pedro, foi com [[Pero Coelho]], [[Álvaro Gonçalves]], [[Diogo Lopes Pacheco]] e outros para executarem Inês de Castro em Santa Clara, conforme fora decidido em conselho. Segundo a [[lenda]], as lágrimas derramadas no [[rio Mondego]] pela morte de Inês teriam criado a Fonte das Lágrimas da [[Quinta das Lágrimas]], e algumas [[algas]] avermelhadas que ali crescem seriam o seu [[sangue]] derramado.
 
A morte de D. Inês provocou a revolta de D. Pedro contra D. Afonso IV. Após meses de conflito, a Rainha [[Beatriz de Castela (1293–1359)|D. Beatriz ]] conseguiu intervir e fez selar a paz, em Agosto de 1355.