March Engineering: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 4:
|logo =
|legenda_logo =
|base = [[Bicester]], [[Reino Unido]]
|principal = {{GBRb}} [[Max Mosley]]
|diretor = {{JPNbGBRb}} [[AkiraAlan AkagiRees]]
|pilotos = {{Lista|title=31|{{NZLb}} [[Chris Amon]]<br />{{SWIb}} [[Jo Siffert]]<br />{{SWEb}} [[Ronnie Peterson]]<br />{{ESPb}} [[Alex Soler-Roig]]<br />{{ITAb}} [[Andrea De Adamich]]<br />{{ITAb}} [[Nanni Galli]]<br />{{AUTb}} [[Niki Lauda]]<br />{{FRAb}} [[Jean-Pierre Jarier]]<br />{{GBRb}}/{{EGYb}} [[Mike Beuttler]]<br />{{FRAb}} [[Henri Pescarolo]]<br />{{GBRb}} [[Roger Williamson]]<br />{{DEUb}} [[Hans-Joachim Stuck]]<br />{{GBRb}} [[Howden Ganley]]<br />{{SWEb}} [[Reine Wisell]]<br />{{ITAb}} [[Vittorio Brambilla]]<br />{{ITAb}} [[Lella Lombardi]]<br />{{ZAFb}} [[Ian Scheckter]]<br />{{BRAb}} [[Alex Dias Ribeiro]]<br />{{GBRb}} [[Brian Henton]]<br />{{CHLb}} [[Eliseo Salazar]]<br />{{IRLb}} [[Derek Daly]]<br />{{BRAb}} [[Raul Boesel]]<br />{{DEUb}} [[Jochen Mass]]<br />{{GBRb}} [[Rupert Keegan]]<br />{{ESPb}} [[Emilio de Villota]]<br />{{ITAb}} [[Ivan Capelli]]<br />{{BRAb}} [[Maurício Gugelmin]]<br />{{FRAb}} [[Paul Belmondo]]<br />{{ITAb}} [[Emanuele Naspetti]]<br />{{AUTb}} [[Karl Wendlinger]]<br />{{NLDb}} [[Jan Lammers]]}}
|test_drivers =
Linha 13:
|pneus = [[Firestone Tire and Rubber Company|Firestone]], [[Goodyear]], [[Avon Rubber|Avon]] e [[Michelin]]
|combustível =
|primeiro_GP = [[Grande Prêmio da África do Sul de 1970 (Fórmula 1)|GP da África do Sul de]], 1970]]
|último_GP = [[Grande Prêmio da Austrália de 1992 (Fórmula 1)|GP da Austrália de]], 1992]]
|corridas = 207
|camp_construtores = 0 <small>(3° em {{anosF1|1970}})</small>
|camp_pilotos = 0 <small>(2° em {{anosF1|1971}}, com [[Ronnie Peterson]])</small>
|vitórias = 3
|poles = 4
|voltas_mais_rápidas = 7
|pontos =172,5
|temporada_anterior= 1992
|posição_último_camp = 9° (3 pontos)
}}
'''March Engineering''' foi uma equipe dade [[FormulaFórmula 1]] e fabricante de carros esportivos da [[Grã-Bretanha]]. Apesar do pouco sucesso nos grandes prêmios da Formula 1, os carros da March alcançaram melhores resultados em outras categorias do automobilismo entre a [[Fórmula 2]], [[Fórmula 3]] e [[Champ Car|CART]]. A última temporada de Fórmula 1 disputada pela March foi a de [[Temporada de Fórmula 1 de 1992|1992]].
 
'''March Engineering''' foi uma equipe da [[Formula 1]] e fabricante de carros esportivos da [[Grã-Bretanha]]. Apesar do pouco sucesso nos grandes prêmios da Formula 1, os carros da March alcançaram melhores resultados em outras categorias do automobilismo entre a [[Fórmula 2]], [[Fórmula 3]] e [[Champ Car|CART]]. A última temporada de Fórmula 1 disputada pela March foi a de [[Temporada de Fórmula 1 de 1992|1992]].
 
== Início das atividades ==
Linha 38 ⟶ 37:
== Início na F-1 ==
=== Década de 1970: o auge ===
As atividades na F-1 começaram em {{anosF1|1970}}, fornecendo chassis à [[Tyrrell Racing|Tyrrell]] para os pilotos [[Jackie Stewart]] e [[Johnny Servoz-Gavin]], mas formaram também uma equipe própria, cujos pilotos eram o neozelandês [[Chris Amon]] e o suíço [[Jo Siffert]]. A equipe, equipada com o célebre motor Cosworth DFV, fica em terceiro lugar, com 48 pontos ganhos. Em {{anosF1|1971}}, a March, desta vez como uma equipe independente da Tyrrell, e liderada pelo sueco [[Ronnie Peterson]], e seus companheiros de equipe foram o italiano [[Andrea de Adamich]], o espanhol [[Alex Soler-Roig]], o também italiano [[Nanni Galli]], o francês [[Jean-Pierre Jarier]] e o anglo-egípcio [[Mike Beuttler]]. Além deles, Peterson teve como companheiro de equipe o austríaco [[Niki Lauda]], que não pontuou em sua primeira temporada na categoria.
 
A March, graças ao "''suecoSueco voadorVoador''" (que terminou como vice-campeão, a 29 pontos de Jackie Stewart), fica em quarto lugar, com 33 pontos. Para {{anosF1|1972}}, o time mantém Peterson e Lauda, agora com um contrato permanente, mas a campanha não foi igual à de 1971, ficando em sexto lugar, com quinze15 pontos marcados. {{anosF1|1973}} começou com a volta de Jarier, agoraque comtambém umdisputaria contratoseu primeiro campeonato em tempo integral, tendo como parceiros de equipe o também francês [[Henri Pescarolo]] (então com 39 anos) e o jovem inglês [[Roger Williamson]], que morrera tragicamente no [[Grande Prêmio da Holanda de 1973 (Fórmula 1)|GP da Holanda]], devido ao incêndio que consumiu seu carro. O inglês [[David Purley]], amigo de Williamson, tentou salvá-lo, mas em vão. Ainda assim, a equipe fica em quinto lugar, com 14 pontos. O ano de {{anosF1|1974}} começou com o alemão [[Hans-Joachim Stuck]], o australiano [[Howden Ganley]], o folclórico italiano [[Vittorio Brambilla]] e o sueco [[Reine Wisell]]. A equipe ficou em nono lugar, com 6 pontos. A partir daí, a equipe começou a declinar.
 
== Declínio da March ==
{{anosF1|1975}} poderia ser o ano de afirmação da March na F-1. Brambilla seria mantido, e com ele, veio sua compatriota [[Lella Lombardi]] e manteria Stuck. Brambilla conquistou sua única vitória no agitado [[Grande Prêmio da Áustria de 1975 (Fórmula 1)|GP da Áustria]], que terminou com apenas metade dos pontos computada para o italiano. Lella Lombardi conquistou meio0,5 ponto, também em uma corrida incompleta (o [[Grande Prêmio da Espanha de 1975 (Fórmula 1)|GP da Espanha]], marcado pelo grave acidente de [[Rolf Stommelen]]). Stuck ficou zerado na temporada, e a March, com sete7,5 pontos e meio, fechou em nono. Para {{anosF1|1976}}, a March repatria Ronnie Peterson, e mantém Stuck pela terceira temporada consecutiva. Porém, longe de seus dias vitoriosos, a equipe fechou em sétimo lugar, com dezenove19 pontos e sua última vitória na F-1 foi com Peterson, no [[Grande Prêmio da Itália de 1976 (Fórmula 1)|GP da Itália]].
 
{{anosF1|1977}} foi o pior ano da March na década. Stuck disputa a quarta temporada seguida pela escuderia, tendo [[Alex Dias Ribeiro]], [[Ian Scheckter]] (irmão de [[Jody Scheckter]]) e [[Brian Henton]] como companheiros de equipe. Os quatro terminam a temporada sem marcar nenhum ponto. Este foi o estopim para a primeira saída da March na F-1.
Linha 49 ⟶ 48:
== Década de 1980 ==
=== Fracassos no início da década ===
Entre {{anosF1|1981}} e {{anosF1|1982}}, a March colecionou insucessos em sua volta à categoria. Com seis pilotos diferentes ([[Eliseo Salazar]], [[Derek Daly]], [[Raul Boesel]], [[Jochen Mass]], [[Rupert Keegan]] e [[Emilio de Villota]]), a equipe fecha as duas temporadas sem pontuar. Só ganhou as manchetes quando o alemão Mass, em sua despedida como piloto de Fórmula 1, envolveu-se no acidente fatal de [[Gilles Villeneuve]] nos treinos para o [[Grande Prêmio da Itália de 1982|GP da Bélgica]].
 
=== Fase Leyton House ===
{{Artigo principal|[[Leyton House Racing]]}}
No ano de [[{{anosF1|1987]]}}, a March volta à categoria, agora com nova nomenclatura: "'''Leyton House RacingMarch Team'''". Porém, a equipe sempre foi chamada com o nome que a tornou famosa, e seu piloto foi o jovem italiano [[Ivan Capelli]], que marca um ponto, deixando a equipe em décimo-terceiro13° lugar.
 
=== 1988-1989: recuperação ===
Nos anos de {{anosF1|1988}} e {{anosF1|1989}}, a March veio disposta a se recuperar das pífias apresentações das temporadas anteriores. Capelli é mantido e o brasileiro [[Maurício Gugelmin]] é contratado como companheiro de equipe. A estreia da March na temporada foi cômica: a equipe veio para Jacarepaguá com um carro de [[Fórmula 3000 Internacional|Fórmula 3000]], e o motor Judd, que era grande, não cabia direito nos carros. Mesmo assim, o time fez ótimas corridas, geralmente com Capelli. Ao fim das contas, a March/Leyton House teve um bom desempenho, ficando em sexto lugar, com 22 pontos. 1989 não foi um ano generoso com a equipe, que dependia muito das atuações de Capelli. Entretanto, o italiano amargou o trigésimo lugar na classificação, sem pontuar e abandonando 14 corridas. Gugelmin conquistou o melhor resultado da equipe no ano ao chegar em terceiro no [[Grande Prêmio do Brasil de 1989 (Fórmula 1)|GP do Brasil]] (seu único pódio na Fórmula 1), e a March, com estes quatro pontos, fechou a temporada em décimo-quarto lugar14°. A equipe saiu novamente da categoria logo após ser vendida à Leyton House.
 
== Década de 1990 ==
=== A última temporada ===
{{anosF1|1992}} foi o último ano da March como equipe independente. O jovem austríaco [[Karl Wendlinger]] permanece na equipe (disputou a reta final da {{anosF1|1991}}), tendo como companheiro de time o francês [[Paul Belmondo]], filho do famoso ator e cineasta [[Jean-Paul Belmondo]]. Karl marca três3 pontos ao chegar num surpreendente quarto lugarposto no [[Grande Prêmio do Canadá de 1992 (Fórmula 1)|Canadá]]. Após largar em apenas 5 etapas, Paul Belmondo é dispensado e, para seu lugar, o italiano [[Emanuele Naspetti]] é contratado. Mas o piloto nascido em [[Ancona]] falhou em conseguir resultados expressivos, tendo apenas um 11º lugar como melhor posição de chegada. O holandês [[Jan Lammers]] (que não disputava a categoria desde 1982) recebe uma proposta da equipe para disputar as duas últimas corridas da temporada, substituindo Wendlinger, contratado pela [[Sauber]] para ser piloto de testes, visando a estreia da equipe suíça na F-1 em {{anosF1|1993}}. Largando de trás, não marcou nenhum ponto, tendo como melhor resultado em sua curta passagem um décimo-segundo12° lugar na Austrália. Mesmo assim, as atuações de Lammers garantiram sua contratação para a próxima temporada.
 
== A falência antes do início da Temporada de 1993 ==
Embora em crise financeira, a March preparava-se para disputar a temporada de 1993, mantendo Lammers em um de seus carros, e contratando o francês [[Jean-Marc Gounon]] para ser companheiro do veterano holandês. EntretandoEntretanto, a escuderia afundava-se de vez em dívidas e encerra as atividades na F-1 antes da temporada começar, deixando Lammers a pé e Gounon adiando sua estreia na F-1 até a saída repentina do brasileiro [[Christian Fittipaldi]] da [[Minardi]].
 
== Tentativa de regresso à Fórmula 1==