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'''Arquétipo''' (do grego ἀρχή - arché: "ponta", "posição superior" e, por extensão, "princípio", e τύπος - tipós: "impressão", "marca", "tipo") é o primeiro modelo ou imagem de alguma coisa, antigas impressões sobre algo.<ref name="medeiros">{{citar livro|último=Medeiros |primeiro=Fernando |título=Um mar e possibilidades |url=https://books.google.com.br/books?id=mq3edZ2E06YC |ano=2000 |publicado=biblioteca 24 horas|isbn=9788578935634}}</ref> É um conceito explorado em diversos campos de estudo, como a [[Filosofia]], [[Psicologia]] e a [[Narratologia]].
 
De acordo com o suíço [[Carl Gustav Jung]], criador do termo, arquétipos são conjuntos de imagens primordiais em nosso imaginário, que dão sentido as histórias passadas durante as gerações, servindo para representar o conhecimento no inconsciente.<ref name=":0">{{Citar periódico|ultimo=Verrone|primeiro=Andreia|data=2015-06-16|titulo=O que são arquétipos e qual a influência deles na publicidade?|url=http://publicinove.com.br/o-que-sao-arquetipos-e-qual-a-influencia-deles-na-publicidade/|jornal=Publici Inove|acessodata=19/07/2018}}</ref>
 
ONa filosofia, o termo é usado por filósofos [[neoplatonismo|neoplatônicos]], como [[Plotino]], para designar as ideias como modelos de todas as coisas existentes, segundo a concepção de [[Platão]].<ref Naname="medeiros" filosofia/> [[teísmo|teísta]], em suas várias vertentes, o termo indica idéias presentes na mente de Deus.
== Filosofia ==
O termo é usado por filósofos [[neoplatonismo|neoplatônicos]], como [[Plotino]], para designar as ideias como modelos de todas as coisas existentes, segundo a concepção de [[Platão]]. Na filosofia [[teísmo|teísta]], em suas várias vertentes, o termo indica idéias presentes na mente de Deus.
Pela confluência entre neoplatonismo e cristianismo, o termo arquétipo chegou à filosofia [[cristianismo|cristã]], sendo difundido por [[Agostinho de Hipona|Agostinho]], provavelmente por influência dos escritos de [[Porfírio]], discípulo de Plotino.'''''
 
PelaNa filosofia [[teísmo|teísta]] e vertentes [[cristianismo|cristã]]s, o termo indica idéias presentes na mente de Deus.<ref name="medeiros" /> Através da confluência entre neoplatonismo e o cristianismo (platonismo cristão), o termo arquétipo chegou à filosofia [[cristianismo|cristã]], sendo difundido por [[Agostinho de Hipona|Santo Agostinho]], provavelmente por influência dos escritos dedo filósofo neoplatônico [[Porfírio de Tiro]], discípulo de Plotino.'''''
== Psicologia Analítica ==
Arquétipo, na [[Psicologia Analítica]], significa a forma imaterial à qual os fenômenos psíquicos tendem a se moldar.<ref>[http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2007/09/arquetipos.html Saindo da Matrix - Arquétipos]</ref> [[Carl Gustav Jung|C.G.Jung]] usou o termo para se referir a estruturas inatas que servem de matriz para a expressão e desenvolvimento da psique.
 
Arquétipo, naNa [[Psicologia Analítica]], significao termo indica a forma imaterial à qualque os fenômenos psíquicos tendem a se moldar.<ref>[http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2007/09/arquetipos.html Saindo da Matrix - Arquétipos]</ref> [[Carl GustavOnde Jung|C.G.Jung]] usou o termo para referia-se referir a estruturas inatas, que servem de matriz para a expressão e desenvolvimento da psique.
===Imagens primordiais===
 
Para Jung, arquétipo é uma espécie de imagem apriorística incrustada profundamente no [[inconsciente coletivo]] da humanidade, refletindo-se (projetando-se) em diversos aspectos da vida humana, como sonhos e até mesmo narrativas. Ele explica que "no concernente aos conteúdos do inconsciente coletivo, estamos tratando de tipos arcaicos - ou melhor - ''primordiais'', isto é, de imagens universais que existiram desde os tempos mais remotos" <ref>[[#Jung|Jung 2000]]:16</ref>
===Imagens primordiais===
Para Jung, arquétipo é uma espécie de imagem [[apriorística]] incrustada profundamente no [[inconsciente coletivo]] da humanidade, refletindo-se (projetando-se) em diversos aspectos da vida humana, como sonhos e até mesmo narrativas. Ele explica que "no concernente aos conteúdos do inconsciente coletivo, estamos tratando de tipos arcaicos - ou melhor - ''primordiais'', isto é, de imagens universais que existiram desde os tempos mais remotos" <ref>[[#Jung|Jung 2000]]:16</ref>
 
Jung deduz que as "imagens primordiais" - outro nome para arquétipos - se originam de uma constante repetição de uma mesma experiência, durante muitas gerações. Eles são as tendências estruturantes e invisíveis dos símbolos. Por serem anteriores e mais abrangentes que a consciência do ego, os arquétipos criam imagens ou visões que balanceiam alguns aspectos da atitude consciente do sujeito. Funcionam como centros autônomos que tendem a produzir, em cada geração, a repetição e a elaboração dessas mesmas experiências. Eles se encontram entrelaçados na psique, sendo praticamente impossível isolá-los, bem como a seus sentidos. Porém, apesar desta mistura, cada arquétipo constitui uma unidade que pode ser apreendida intuitivamente.<ref name="Jung 2000:179">[[#Jung|Jung 2000]]:179</ref>
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{{cquote|Nenhum arquétipo pode ser reduzido a uma simples fórmula. Trata-se de um recipiente que nunca podemos esvaziar, nem encher. Ele existe em si apenas potencialmente e quando toma forma em alguma matéria, já não é mais o que era antes. Persiste através dos milênios e sempre exige novas interpretações. Os arquétipos são os elementos inabaláveis do inconsciente, mas mudam constantemente de forma.}}
 
===Arquétipos noNo inconsciente coletivo===
 
O núcleo de um [[Complexo (psicologia)|complexo]] é um arquétipo que atrai experiências relacionadas ao seu tema. Ele poderá, então, tornar-se consciente por meio destas experiências associadas. Os arquétipos da Morte, do Herói, do [[Si-mesmo]], da [[Grande Mãe]] e do Espírito ou [[Velho Sábio]] são exemplos de algumas das numerosas imagens primordiais existentes no [[inconsciente coletivo]].
 
====Autonomia====
 
Embora todos os arquétipos possam ser considerados como sistemas dinâmicos autônomos, alguns deles evoluíram tão profundamente que se pode justificar seu tratamento como sistemas separados da personalidade. São eles: a [[Persona (psicologia)|persona]], a [[anima]] (lê-se "ânima" em português do Brasil), o [[animus]] (lê-se "ânimus" em português do Brasil) e a [[Sombra (psicologia)|sombra]]. Chamamos de instinto aos impulsos fisiológicos percebidos pelos sentidos. Mas, ao mesmo tempo, estes instintos podem também manifestar-se como fantasias e revelar, muitas vezes, a sua presença apenas através de imagens simbólicas. São estas manifestações que revelam a presença dos arquétipos, os quais as dirigem. A sua origem não é conhecida, e eles se repetem em qualquer época e em qualquer lugar do mundo - mesmo onde não é possível explicar a sua transmissão por descendência direta ou por "fecundações cruzadas" resultantes da migração.
 
==Narratologia==
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* Entendê-los como personificações das diversas qualidades humanas.
 
==Na Publicidade publicidade==
Na publicidade está em desevolvimento a psicologia através de conceitos com arquétipos.<ref name=":0" /> Cada vez mais as empresas utilizam nas [[Logotipo|logomarcas]] a psicologia para atrair os consumidores, onde oferecer a melhor experiência de um produto pode exigir mais que somente qualidade.<ref name=":0" /> As empresas investem para oferecer também conceito, experiência positiva e, qualidade de vida ao público alvo.<ref name=":0" />
 
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Criando uma imagem arquetípica para as logomarcas - amplamente utilizados na comunicação humana e nas narrativas - ajuda na definição do comportamento e tom da marca e, conseguimos melhorar a identificação com os consumidores, através da criação de [[Perfil (comunidade)|perfis]], onde personas que incorporam formas e hábitos de uso de produtos e serviços.<ref name=":1">{{Citar periódico|titulo=12 arquétipos para a construção de marcas com significado|url=http://holistikbrands.com/blog/arquetipos-para-a-construcao-de-marcas-com-significado|jornal=Holistik Brands|lingua=pt-BR}}</ref>
 
=== Os tipos ===
VejamosA seguir as particularidades de cada perfil e as marcas relacionadas:<ref name=":1" />
 
==== Inocente ====
 
====; Inocente ====
* Desejo: viver no paraíso com felicidade;
* Medo: errar e ser punido;
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Exemplos: de marcas: linha de higiene Johnson's, linha de limpeza Veja (tem a promessa de uma vida sem germes para uma família saudável); de filmes: Forest Gump, Beleza Americana, Titanic.
 
==== ;Explorador ====
 
* Desejo: liberdade para viver sua descoberta, mundo afora;
* Medo: ficar preso a uma situação ou se acomodar;
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Exemplos: de marcas: Levis, McDonalds, Starbucks; de filmes: Easy Rider, Mad Max, Clube da Luta.
 
==== ;Sábio ====
 
* Desejo: alcançar a felicidade através do conhecimento e da verdade;
* Medo: ser enganado, iludido ou ser ignorante;
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Exemplos: de marcas: livros técnicos, Discovery Channel; de filmes: tramas elaboradas Efeito Borboleta e filmes de investigação 007.
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==== Herói ====
 
;Herói
* Desejo: provar seu valor por meio de ações corajosas e difíceis;
* Medo: ser fraco ou vulnerável;
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Exemplos: de marcas: Nike (Just do it – quebre as regras, seja o melhor) FedEx (confie em mim, eu garanto); de filmes: Guerra nas Estrelas, Rambo.
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==== Fora da Lei ====
 
==== ;Fora da Lei ====
* Desejo: revolução ou vingança;
* Medo: ser comum ou não ter poder;
* Estratégia: quebrar, destruir e chocar.
 
Fiel a seus valores, e não aos valores da sociedade, mas sendo carente por natureza. PrecisaTem necessidade de chamar atenção, mesmo que para isso seja preciso cometer crimes, chocar e humilhar. Com comportamento sarcástico e cínico, para tentar desequilibrar a situação e ter o podercontrole.
 
O fora da lei é geralmente um desajustado, e desprezado na sociedade que possuicom regras oue juízo. Ele não quer ser adorado, e sim temido. Seu habitat é escuro e fica nosem lugares distantes da civilização. Frequentemente está associado ao uso de drogas ou gangues.
 
Para compreender seu apelo é necessário ter em mente que durante as fases de mudança na vida (adolescência e meia-idade) nossaa psiqué está muito ligada à morte, que neste caso tem o sentido de renovação. Por isso é comum estas faixas de público possuírem uma associação positiva com o arquétipo do fora-da-lei, através de seus símbolos de mudança.
 
Exemplos: de marcas: Harley-Davidson, Apple, MTV; de filmes: O poderoso chefão, Bonnie & Clyde, Easy Rider
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==== Mago ====
 
;Mago
* Desejo: conhecer e dominar as leis que regem o universo e as coisas;
* Medo: consequências negativas e inesperadas;
* Estratégia: desenvolver uma visão.
 
Utilizando-se deUsa conhecimentos que não podem ser explicados com números, ou por meio de fórmulas, oeste arquétipo do Mago personifica a sabedoria mágica, que se vale da ciência, da religião e, da tecnologia para entender comoo se dão os mecanismos quemecanismo geremdas pessoas e coisasobjetos no universo.
 
A figura doO mago podeé ser associadaassociado: a produtos que curam algo, ou que são relaxantesrelaxam, oue atéa mesmoalta ostecnológia quedevido são altamente tecnológicos pela suaa capacidade de catalisar mudanças.
 
O lado sombrio deste arquétipo é a capacidade de manipular as pessoas através de armadilhas mentais e subliminares, promovendo e incutindo ideias separatistas e fascistas.
 
Exemplos: de marcas: Mastercard, Igreja Universal; de filmes: Harry Potter, O senhor dos Anéis, O Mágico de Oz
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==== Cara comum ====
 
==== ;Cara comum ====
* Desejo: estabelecer conexão com os outros;
* Medo: não ser aceito, ser rejeitado por suas ideias;
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Exemplos: de marcas: Cerveja Brahma ( o “sou brahmeiro" define características comuns ao grupo); de filmes: um exemplo clássico é aquele típico filme da sessão da Tarde, onde um adolescente luta para fazer parte da fraternidade X e poder se enquadrar nas características comuns, mesmo que para isso seja obrigado a ignorar suas convicções.
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==== Bobo da Corte ====
 
==== ;Bobo da Corte ====
* Desejo: viver a alegria do momento;
* Medo: se tornar maçante;
* Estratégia: brincar e ser agradável.
 
Trata-se de um arquétipo muito verdadeiro, que não está preocupado em se esconder no grupo. EleMas quer simdeseja ser aceito, no entanto ele precisa que o grupo o aceite como ele é, com seu jeito espontâneo e brincalhão. Esta é sua maneira de encarar a vida.
 
O boboBobo da corte nosCorte ajuda a tornar situações chatas menos pesadas e densas, não levando a vida tão a sériodescompromissada e trazendo um pouco decom descontração. Seu espírito alegre e descompromissado permitePermitindo que a inovação e a informalidade descompliquem as tarefas diárias, muitas vezes tediosas.
 
Exemplos: de marcas: Mc Donalds; de filmes: Patch Adams, Crazy People
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Exemplos: de marcas: Mc Donalds; de filmes: Patch Adams, Crazy People
==== Amante ====
 
;Amante
* Desejo: conectar-se aos outros através da sensualidade;
* Medo: rejeição, ser indesejadorejeitado;
* Estratégia: tornar-se atraente, física e emocionalmente.
 
Nos tempos atuais este arquétipo está fortementeé associado a diversas marcas, principalmente no universo da moda e da beleza estética. Caracteriza-se pelo culto ao belo, e pelaelegância, valorização do romance e do sexo, através da invocação de tudo o que manifeste a atração física e aerótismo, admiração corporal.  O amante evoca também a elegânciae, o lúdico e o erótico além de diversosoutros prazeres efêmeros.
 
Exemplos: de marcas: Playboy, Coco Chanel; de filmes: Don Juan, a um passo da eternidade
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==== Criador ====
 
==== ;Criador ====
* Desejo: criar algo de valor duradouro;
* Medo: ter ideias medíocres ou ser medíocre na execução;
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Quando o arquétipo do Criador está ativo nos indivíduos, estes se sentem compelidos a criar ou inovar – caso contrário, sufocam.
 
Nos dias de hoje, em muitas ocasiõesAtualmente, as situações cotidianas fogem do controle dos indivíduos, que canalizam na criatividade seus problemas e dificuldades, usando-a como uma válvula de escape. Por exemplo, uma mulher que tenha tido um dia estressante no trabalho ou em alguma outra situação vai para casa e pinta uma tela ou desenha uma paisagem para relaxar e sentir-se melhor. Qualquer atividadeatividades de cunho artístico ésão útilúteis na satisfação do desejo de harmonia e de estabilidade, além de elevar a auto-estima do indivíduo.
 
No marketing praticamenteo Criador é percebido em todas as pessoas, pois todas possuem uma forma de expressão por meio da criatividade, sendo esta exposta por meio de atividades como: pintura, artes plásticas, escultura, decoração e outras mais. Os produtos do Criador tendem a prestar algumauma assistência às pessoas em tais afazeres. A associação com este arquétipo fornece, ainda,fornecendo uma evocação de status aaos seusproduto, produtos.normalmente Muitoscom produtosvalores caros,elevados como: móveis, esculturas e tapetes, são negociados recorrendo-se ao arquétipo do Criador..
 
Exemplos: de marcas: Crayola, Disney, Ikea; de filmes: Muppets, Vila Sésamo, Toy Story
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==== Governante ====
 
==== ;Governante ====
* Desejo: ter controle;
* Medo: o caos, ao revoluçãogolpe;
* Estratégia: exercer a liderança.
* O Governante está no comando e no controle sempre. É típico dele ser mostrado como indivíduo extremamente responsável, que joga com muitas responsabilidades importantes.
 
* O Governante está no comando e no controle sempre. É típico dele ser mostrado como indivíduo extremamente responsável, que jogae com muitas responsabilidadesdecições importantes.
Esse arquétipo quer liderança e poder! Ele pode ser resumido em termos de responsabilidade, competência e soberania e, sendo um tanto mais ambicioso, este seria um arquétipo preocupado com o bem-estar da sociedade e do planeta.
 
Esse arquétipo quer liderança e poder!. EleSe pode ser resumido em termos de responsabilidade, competência e soberania e, sendo um tantotorna-se mais ambicioso, este seria um arquétipo preocupado com o bem-estar da sociedade e do planeta.
No marketing os produtos e serviços relacionados ao arquétipo do Governante resguardam e encorajam a administração desses encargos de modo adequado, reafirmando o poder, o prestígio e o status do cliente ou do consumidor. Cartões de crédito, instituições financeiras, computadores e produtos destinados ao público-alvo classe “A” são alguns exemplos.
 
No marketing oso produtosGovernante eé serviçospercebido relacionadosnos aoprodutos arquétipoe doserviços Governanteque resguardam e encorajam a administração desses encargos de modo adequado, reafirmando o poder, o prestígio e o status do cliente ouprestígio do consumidor. Cartões de crédito, instituições financeiras, computadores e produtos destinados ao público-alvo classe “A” são alguns exemplos.
 
Exemplos: de marcas: Microsoft, Cadillac, Porto Seguro; de filmes: A rede social, Wall Street, A Dama de Ferro
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==== Prestativo ====
 
==== ;Prestativo ====
* Desejo: proteger os outros do mal;
* Medo: egoísmo, ingratidão;
* Estratégia: fazer coisas pelos outros.
 
OEste Prestativoarquétipo é um altruísta, e movido pela compaixão, pela generosidade e pelo desejo de ajudar os outros. Ele teme a instabilidade e a dificuldade, nãodevido tanto por si mesmo, mas peloo impacto sobre as pessoas menos afortunadas ou menos resistentes aos choques.
 
No marketing: o arquétipo do Prestativo é percebido em praticamente quaisquer atividades relacionadasligada à prestação de serviços, tanto para indivíduos quanto para organizações, corporações e firmas, como por exemplo, conserto de vestidos e outros trajesroupas, limpeza de moradias, avenidas, oficinas etc.; restauração de objetos avariados ou quebrados;, cuidados para com a saúde e o bem estar dedos pessoas enfermasenfermos ou idosas; serviços de condutor de automóveisidosos, entre outros.
 
Para o Prestativo, considera-se eficaz o marketing que, leva-se em consideração as inquietações do consumidor direcionadas aos outros. O cliente, nesteNeste caso, deve ser exposto como tendo preocupações com os demais, e o produto deve auxiliá-lo no sentido de demonstrar maior empenho e fornecer grande facilidade de ação.
 
Exemplos: de marcas: Evernote, Buscapé, Amazon; de filmes: 3 solteirões e um bebê, A felicidade não se compra, Uma babá quase perfeita.{{referências|col=2}}
 
==Bibliografia==
* {{citar livro|último = JUNGJung |primeiro = Carl G|ano= 2000|título= ''Os arquétipos e o inconsciente coletivo'' |url=https://books.google.com.br/books?id=PfZeDwAAQBAJ |ano=2000 |local= Rio de Janeiro |publicado= Vozes |isbn=9788532645319 |ref = Jung}}
* {{citar livro|último = VOGLERVogler |primeiro = Christopher|ano= 2006|título= ''A jornada do escritor: estruturas míticas para escritores'' |url=https://books.google.com.br/books?id=0M2uCgAAQBAJ |ano=2006 |local= Rio de Janeiro |publicado= Nova Fronteira |isbn=9788576572336 |ref = Vogler}}
 
 
 
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== Ligações externas ==