Sinalização rodoviária: diferenças entre revisões

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Os primeiros sinais de trânsito modernos erigidos em larga escala foram projetados para os ciclistas, no final da [[década de 1870]] e inícios da [[década de 1880|de 1880]]. As [[bicicletas]] eram meios de transporte rápidos, silenciosos e de difícil controle, sendo que, para além disso, os ciclistas viajavam ao longo de distâncias consideráveis e, frequementemente, preferiam circular por estradas desconhecidas. As organizações ciclistas começaram por isso a instalar sinais que alertavam os ciclistas para os perigos potenciais das estradas, nomeadamente inclinações acentuadas, para além de indicarem meramente distâncias e direções. As características destes sinais permitem incluí-los já no moderno conceito de "sinal de trânsito".
 
O desenvolvimento do [[automóvel]] encorajou o estabelecimento de sistemas de sinalização mais complexos, usando mais do que avisos baseados em [[texto]]s. Um dos primeiros destes sistemas foi estabelecido pelo Touring Club Italiano em [[1895]]. Em [[1900]], num congresso internacional das organizações de turismo em Paris, foram debatidas propostas de estandardização da sinalização rodoviária. Em [[1903]], o [[Governo do Reino Unido|Governo Britânico]] introduziu quatro sinais de trânsito de âmbitro nacional, mas os padrões básicos da maioria dos sinais foram estabelecidos no congresso internacional rodoviário de Paris de 1908. Em [[1909]], os governos de nove países europeus acordaram no uso de quatro símbolos pictóricos, significando "lomba", "curva", "interseção" e "passagem de nível ferroviária". Um trabalho intensivo emesforço sinaisinternacional de trânsitonormalização internacionaisda sinalização rodoviária foi feitorealizado entre [[1926]]as décadas de 1920 e [[1949]]de 1960, acabando por levar ao desenvolvimento do sistema europeuinternacional de sinalização rodoviária. Este sistema ficou definido, sucessivamente, pela Convenção sobre a Unificação da Sinalização nas Estradas, assinado em Genebra em 1931, pelo Protocolo Relativo à Sinalização Rodoviária, assinado em Genebra em 1949 e pela Convenção sobre a Sinalização Rodoviária, assinada em Viena em 1968. O sistema europeuinternacional acaboufoi poradotado influenciarsobretudo osna sistemasEuropa, demas sinalizaçãotambém deem paísesdiversos outros paíeses e outros territórios fora dadaquele Europacontinente. Alguns países - como o [[Reino Unido]] e os [[Estados Unidos da América]] - desenvolveram sistemas de sinalização distintos do europeuinternacional, os quais foram adotados por vários outros países e territórios nas suas esferas de influência. O Reino Unido acabou, no entanto, por adotar o sistema europeuinternacional em [[1964]], sendo que os Estados Unidos da América começaram também a introduzir símbolos pictóricos, semelhantes aos europeusinternacionais, no seu sistema de sinalização. A [[Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral]] adotou a sua própria convenção de sinalização rodoviária, que segue regras e princípios semelhantes às da Convenção de Viena, estando vigor em vários países africanos,
 
Os sinais de trânsito da era pré-industrial eram maioritariamente feitos de pedra ou madeira. O desenvolvimento das técnicas metalúrgicas, a partir do final do [[século XVIII]], levou a que o [[ferro fundido]] começasse gradualmente a substituir aqueles materiais em alguns países. Outros países previligiaram os sinais em cimento armado. Na segunda metade do século XX, os sinais de trânsito começaram gradualmente a ser feitos em [[alumínio]], um material facilmente deformável, o que reduz o risco de ferimentos e danos em caso de embate.