Histeria: diferenças entre revisões

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Hipertexto de Josef Breuer
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3. Existem várias formas mais precisas de se classificar os fenômenos ditos histéricos.
 
Além disso, há evidências que a primeira paciente estudada por Freud, mas diagnosticada, tratada e relatada por [[Josef Breuer|Breuer]], e que supostamente sofria de histeria, [[Bertha Pappenheim]], mais conhecida como Anna O., não foi completamente curada. Segundo estudos mais recentes e detalhados, Freud também alterou vários dados da sua história para que os sintomas se encaixassem nas suas teorias. Além disso, revisando-se cuidadosamente seu diagnóstico chega-se a conclusão que Anna O. provavelmente sofria de epilepsia do lobo temporal e não de histeria.<ref>WEBSTER, Richard. '''Porque Freud errou. Pecado, ciência e psicanálise'''. Rio de Janeiro: Record, 1999.</ref>
 
Por isso, devemos ter extremo cuidado ao diagnosticar uma histeria, ou mesmo um transtorno dissociativo (equivalente moderno ao que antigamente se chamava de histeria). Na maioria dos pacientes, os sintomas são causados por um quadro clínico orgânico (como tumor cerebral, doenças metabólicas ou endócrinas) ou um quadro psiquiátrico de bases diagnósticas mais firmes (como depressão, esquizofrenia ou transtorno bipolar).