Indonésia: diferenças entre revisões

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Com mais de 250 milhões de habitantes,<ref>{{citar web|url=http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/indonesia.htm|título=Indonésia|data=|publicado=Mundo Educação|acessodata=30 de março de 2011}}</ref> é o quarto [[Lista de países por população|país mais populoso]] do mundo e o primeiro entre os países [[Islão|islâmicos]].<ref name="cia"/> Através de suas várias ilhas, o povo indonésio está distribuído por distintos grupos étnicos, linguísticos e religiosos. O lema nacional ''Bhinneka Tunggal Ika'' ("Unidade na diversidade") articula a diversidade que há na nação.<ref name="cia">{{citar web|url=https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/id.html|título=CIA - The World Factbook|data=|publicado=CIA|acessodata=28 de fevereiro de 2011}} {{en}}</ref> A Indonésia é um país rico em questão de [[recursos naturais]], contrastando com sua população, que é, em sua maioria, de [[Pobreza|baixa renda]].<ref>{{citar web|url=http://www.economist.com/node/7925064?story_id=7925064|título=The Indonesian economy is growing. But so, unfortunately, is poverty|data=14 de setembro de 2006|acessodata=28 de fevereiro de 2011}} {{en}}</ref>
Obs: A maior parte da Indonésia focafica na Ásia. Onde também manda os seus jogos de futebol ( eliminatória )
 
 
 
 
Obs: A maior parte da Indonésia foca na Ásia. Onde também manda os seus jogos de futebol ( eliminatória )
 
== Etimologia ==
O nome "Indonésia" deriva do grego ''indós'' e ''nesus'', que significa "ilha índica".<ref name="EcoSeas1">{{cita libro |apelido= Tomascik|nome= T.|coautores= Mah, J.A., Nontji, A., Moosa, M.K.|título = The Ecology of the Indonesian Seas|volume= 1|editora= Periplus Editions Ltd.|data= 1996|local= Hong Kong|isbn= 962-593-078-7}}</ref> O nome data do {{séc|XVIII}}, precedendo a formação de uma Indonésia independente.<ref name="indoety">{{citar web |url= http://web.archive.org/web/20080109204601/http://www.pikiran-rakyat.com/cetak/0804/16/0802.htm|título= Asal Usut Nama Indonesia|acessodata= 26 de novembro de 2009|autor= Irfan Anshory|data= 2004|obra= Rikiran Rakyat.com }}</ref> Em 1850, [[George Earl]], etnólogo inglês, propôs os termos ''Indunesians'', ou também ''Malayunesians'', para se referir aos habitantes do "arquipélago indiano" ou "arquipélago malaio".<ref name="JIAEA_1">{{cita libro |apelido= Earl|nome= George S. W.|título= On The Leading Characteristics of the Papuan, Australian and Malay-Polynesian Nations|data= 1850|idioma= en|publicação= Periódico del Archipiélago Indio y Asia Oriental|local= Indonesia|página= 119|acessodata=}}</ref> Na mesma publicação, um dos estudantes de Earls, [[James Richardson Logan]], utiliza a palavra "Indonésia" como sinônimo de "arquipélago indiano".<ref name="JIAEA_3">{{cita libro |apelido= Logan|nome= James Richardson|título= The Ethnology of the Indian Archipelago: Embracing Enquiries into the Continental Relations of the Indo-Pacific Islanders|data= 1850|idioma= inglês|publicação= Periódico del Archipiélago Indio y Asia Oriental|local= Indonesia|volume= 4|páginas=252-347}}</ref><ref>{{cita libro |apelido= Earl|nome= George S. W. |título= On The Leading Characteristics of the Papuan, Australian and Malay-Polynesian Nations|data= 1850|idioma= inglês|publicação= Journal of the Indian Archipelago and Eastern Asia|páginas= 254, 277–278}}</ref> Entretanto, os acadêmicos neerlandeses que escreveram publicações nas [[Índias Orientais]] negavam a usar o vocábulo ''Indonésia'', usando em seu lugar termos como ''Maleische Archipel'' ("Arquipélago Malaio"); ''Nederlandsch Oost Indië'' (Índias Orientais Neerlandesas); ''de Oost'' (o leste); e inclusive ''Insulinde''.{{nota de rodapé|Este termo foi introduzido em 1860 no romance Max Havelaar, escrito por Multatuli , que contém uma série de críticas ao colonialismo holandês.}}<ref name=derkroef>{{citar livro|apelido= M. van der Kroef|nome= Justus |título= The Term Indonesia: Its Origin and Usage|url= http://links.jstor.org/sici?sici=0003-0279%28195107%2F09%2971%3A3%3C166%3ATTIIOA%3E2.0.CO%3B2-5|data= 1951|idioma= en|publicação= Periódico de la Sociedad Americana Oriental|local= |volume= 71|número= 3|páginas= 166-171|acessodata= 26 de novembro de 2009|doi=10.2307/595186}}</ref>
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Embora a [[liberdade religiosa]] seja garantida pela constituição indonésia,<ref>{{Citar web|título=The 1945 Constitution of the Republic of Indonesia |obra=US-ASEAN |url=http://www.us-asean.org/Indonesia/constitution.htm |acessodata=2 de outubro de 2006|arquivourl = https://web.archive.org/web/20060109203358/http://www.us-asean.org/Indonesia/constitution.htm |arquivodata = 9 de janeiro de 2006}}</ref> o governo reconhece oficialmente apenas seis religiões: [[islamismo]], [[protestantismo]], [[catolicismo]], [[hinduísmo]], [[budismo]] e [[confucionismo]].<ref name="Yang">{{citar periódico |último =Yang |primeiro =Heriyanto |título=The History and Legal Position of Confucianism in Post Independence Indonesia |periódico=Religion |volume=10 |issue=1 |página=8 |data=agosto de 2005 |url=http://archiv.ub.uni-marburg.de/mjr/pdf/2005/yang2005.pdf |acessodata=2 de outubro de 2006}}</ref> A Indonésia é o mais populoso país de maioria [[muçulmana]] do mundo (87,2% da população em 2010), sendo a maioria de muçulmanos sem denominação.<ref>[http://www.pewforum.org/Muslim/the-worlds-muslims-unity-and-diversity-1-religious-affiliation.aspx#identity The World's Muslims: Unity and Diversity]</ref><ref name="sp2010">{{Citar web|url=http://sp2010.bps.go.id/index.php/site/tabel?tid=321&wid=0 |título=Penduduk Menurut Wilayah dan Agama yang Dianut |data=15 de maio de 2010 |obra=Sensus Penduduk 2010 |publicado=Badan Pusat Statistik |local=Jakarta, Indonesia |trans_title=Population by Region and Religion |acessodata=20 de novembro de 2011}}</ref> Em 21 de maio de 2011, o Conselho de [[Sunita]]s e [[Xiita]]s da Indonésia (''muhsin'') foi estabelecido. O conselho pretende realizar reuniões, diálogos e atividades sociais. Era uma resposta para atos de violência cometidos em nome da religião.<ref>{{citar notícia|url=http://www.thejakartapost.com/news/2011/05/21/ri-sunni-shia-council-established.html |título=RI Sunni-Shia Council established |obra=The Jakarta Post |data=21 de maio de 2011 |acessodata=17 de julho de 2011}}</ref> Cerca de 9% da população é [[Cristianismo|cristã]], 3% hindus e 2% budista ou outro. A maioria dos hindus indonésios estão em Bali<ref name="OEYBALI">{{citar periódico |último =Oey |primeiro =Eric |título=Bali |local=Singapore |publicadopor=Periplus Editions |ano=1997 |edição=3rd |postscript=<!--None--> |isbn=962-593-028-0}}</ref> e a maioria dos budistas do país são de etnia chinesa.<ref>{{Citar web|título=Indonesia&nbsp;– Buddhism |publicado=U.S. Library of Congress |url= http://countrystudies.us/indonesia/40.htm |acessodata=15 de outubro de 2006}}</ref>
 
Apesar de agora serem religiões minoritárias, o hinduísmo e o budismo permanecem definindo influências na cultura indonésia. O islamismo foi adotado pela primeira vez por indonésios no norte da ilha de Sumatra durante o {{séc|XIII}}, pela influência de comerciantes [[árabes]], e tornou-se a religião dominante no país por volta do {{séc|XVI}}.<ref name="csi">{{Citar web|título=Indonesia&nbsp;– Islam |publicado=U.S. Library of Congress|url=http://countrystudies.us/indonesia/37.htm |acessodata=15 de outubro de 2006}}</ref> O [[catolicismo romano]] foi trazido para a Indonésia por colonos e missionários [[portugueses]]<ref>Ricklefs (1991), pp. 25, 26, 28</ref><ref>{{Citar web| título =1500 to 1670: Great Kings and Trade Empires | publicado = Sejarah Indonesia | url =http://www.gimonca.com/sejarah/sejarah02.shtml | acessodata =25 de abril de 2007 }}</ref> e as denominações [[protestantes]] são em grande parte resultado dos esforços de missionários [[holandeses]] [[calvinistas]] e [[luteranos]] durante o período colonial do país.<ref>Ricklefs (1991), pp. 28, 62</ref><ref>Vickers (2005), p. 22</ref><ref>{{citar livro|último = Goh |primeiro = Robbie B.H. |título= Christianity in Southeast Asia |publicadopor= Institute of Southeast Asian Studies |página= 80 | isbn = 981-230-297-2 |ano= 2005 }}</ref> Uma grande parte dos indonésios praticam uma forma [[Sincretismo|sincrética]] menos ortodoxa de sua religião, que se baseia em costumes e crenças locais.<ref>Magnis-Suseno, F. 1981, ''Javanese Ethics and World-View: The Javanese Idea of the Good Life'', PT Gramedia Pustaka Utama, Jakarta, 1997, pp.15–18, ISBN 979-605-406-X; {{citar comunicado de imprensa|título= Indonesia Annual International Religious Freedom Report 2003|publicadopor= Bureau of Democracy, Human Rights and Labor, Embassy of the United States|data= 18 de dezembro de 2003|local= Jakarta, Indonesia|url = http://web.archive.org/web/20040313045358/http://www.usembassyjakarta.org/press_rel/religious_report2003.html|acessodata= 25 de abril de 2007|publicadopor=Bureau of Democracy, Human Rights and Labor, Embassy of the United States}}</ref>
 
=== Urbanização ===