Tibetanos: diferenças entre revisões

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==Demografia==
A moderna dos tibetanos ainda é motivo de disputas; o [[Governo do Tibete no Exílio]] alega que o número de tibetanos caiu de 6,3 milhões para 5,4 desde 1959,<ref>[http://wikiwix.com/cache/?url=http://www.tibet.com/WhitePaper/white8.html Population transfer and control] - Governo do Tibete no Exílio</ref> enquanto o governo da [[República Popular da China]] afirma que o número teria subido de 2,7 para 5,4 milhões, desde 1954.<ref>[{{Citar web |url=http://www.tibetology.ac.cn/article2/ShowArticle.asp?ArticleID=2764] {{Dead|titulo=Cópia arquivada |acessodata=17 de novembro de 2009 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20071124053818/http://www.tibetology.ac.cn/article2/ShowArticle.asp?ArticleID=2764 |arquivodata=24 de novembro de 2007 |urlmorta=yes link}}</ref> O [[Ethnologue|SIL Ethnologue]] documenta uma cifra de 125.000 tibetanos vivendo no exílio da [[Índia]], 60.000 no [[Nepal]] e 4.000 no [[Butão]]. A [[Administração Central Tibetana]] criou um 'Livro Verde' (espécie de certificado de identidade de cidadania) para os refugiados tibetanos; com base nestes dados chegou-se ao número de 145.150 tibetanos na diáspora: pouco mais de 100.000 na Índia, mais de 16.000 no Nepal e mais de 1.800 no Butão, além de 25.000 espalhados pelo mundo. Existem comunidades tibetanas nos [[Estados Unidos]], [[Canadá]], [[Reino Unido]], [[Suíça]], [[Noruega]], [[França]], [[Taiwan]] e [[Austrália]].
 
Grupos tibetanos no exílio estimam que o número de mortes ocorridas no Tibete desde a invasão do [[Exército de Libertação Popular]], ocorrida em 1950, seja de 1.200.000.<ref>[http://users.erols.com/mwhite28/warstat1.htm#Tibet Source List and Detailed Death Tolls for the Twentieth Century Hemoclysm] - Death Tolls for the Man-made Megadeaths of the Twentieth Century (visitado em 25-5-2010).</ref> Registros oficiais do governo chinês, por outro lado, indicam um aumento da população étnica tibetana na [[Região Autônoma do Tibete]], de 1,2 milhões em 1952 para 2,6 milhões no fim de 2000. Ambas as estimativas são dúbias, no entanto, já que um nunca se realizou um [[censo]] real na região.
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:''"A estimativa fornecida pelo governo tibetano em 1953 de uma população de 1 milhão para a RAT excluía a [população] de Chamdo, que só foi colocada sob a jurisdição da RAT em 1956. Não se baseou num censo de verdade mas sim foi o resultado de suposições bem-informadas. A maior parte das declarações da RPC sobre a natureza das mudanças populacionais ocorridas na RAT até a década de 1960 são igualmente baseadas em suposições."''<ref>Fischer, Andrew M. (2008). "Has there been a decrease in the number of Tibetans since the peaceful liberation of Tibet in 1951?" In: ''Authenticating Tibet: Answers to China's 100 Questions'', pp. 134, 136. Anne-Marie Blondeau e Katia Buffetrille (eds.). University of California Press. ISBN 978-0-520-24464-1; 978-0-520-24928-8 (paperback).</ref>
 
A maior parte deste crescimento populacional foi atribuído, pelas autoridades da China, às melhorias na qualidade de vida e dos tratamentos de saúde disponíveis ao tibetano médio desde o início das [[Acordo de Dezessete Pontos para a Libertação Pacífica do Tibete|reformas feitas pelo governo chinês]]. De acordo com as fontes chinesas, a taxa de mortalidade infantil no Tibete no ano 2000 seria de 35,3 por 1.000, comparado com 430 por 1.000 em 1951.<ref>[http://www.unescap.org/esid/psis/population/database/chinadata/tibet.htm Tibet] {{Wayback|url=http://www.unescap.org/esid/psis/population/database/chinadata/tibet.htm |date=20040220022652 }} - [[Comissão Econômica e Social das Nações Unidas para a Ásia e o Pacífico]] (visitado em 24-5-2010).</ref> A expectativa de vida média dos tibetanos subiu de 35 anos, na década de 1950, para mais de 65, na década de 2000. Estas estatísticas também são problemáticas, no entanto, e não sofreram comparações com o resto do país.
 
:''"Em 2004 a [[UNICEF]] informou que, apesar das recentes melhorias de destaque, a taxa de mortalidade infantil na RAT era de 53 por mil nascimentos, e a de mortalidade materna "era de mais de 400 a cada 100.000 nascimentos, mais de oito vezes a taxa nacional" (UNICEF 2004). Melvyn Goldstein e seus colegas quantificaram a taxa de mortalidade infantil na RAT como sendo de 3,1% em 2004 (''Diário do Povo Online'', 31 de março de 2005) ou 2,6%, menos que a média da China (Feng Jianhua 2005). Outras publicações oficiais chinesas colocam a taxa de mortalidade materna no Tibete em 2001 como sendo de 327,3 por 100.000, comparado a 43,2 por 100.000 na China como um todo, de acordo com as cifras do Ministério da Saúde. Uma ONG afirmou que a taxa em determinada área seria próxima a 700 por 100.000 (Fundo de Alívio à Pobreza no Tibete, n.d.: 5). A alta taxa de mortes perinatais entre mães e crianças ainda em 2000-2001, e a relativa rapidez com que estas taxas diminuíram desde então, sugerem que as condições de saúde nas áreas rurais teriam permanecido precárias até a década de 1980, quando as cifras se tornaram confiáveis. . . . Um estudo estrangeiro descobriu que 51% das crianças tibetanas em áreas rurais tinham pequena estatura devido à má nutrição (Harris et al. 2001: 341-47). Apenas 39% dos domicílios do Tibete têm sal iodado, comparado a 95% em toda a China, cuja deficiência provoca séria incidência de retardo mental e bócio (UNICEF 2004)."<ref>Barnett, Robert (2008). "People at the side of the Dalai Lama also said that the hospitals in Tibet only serve the Han people. Is that true?" In: ''Authenticating Tibet: Answers to China's 100 Questions'', pp. 106-107. Anne-Marie Blondeau e Katia Buffetrille (eds.). University of California Press. ISBN 978-0-520-24464-1; 978-0-520-24928-8 (paperback).</ref>''
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== Bibliografia ==
* {{1911}}
* Goldstein, Melvyn C., "Study of the Family structure in Tibet", ''Natural History'', Março de 1987, 109-112 ([httphttps://web.archive.org/web/20030306141537/http://www.cwru.edu/affil/tibet/family.html] no [[Internet Archive]]).
* Stein, R.A. (1972). ''Tibetan Civilization''. J.E. Stapleton Driver (trans.). Stanford University Press. ISBN 0-8047-0901-7 (paper); ISBN 0-8047-0806-1.
*Su, Bing, ''et al.'' [https://web.archive.org/web/20050228172123/http://hpgl.stanford.edu/publications/HG_2000_v107_p582.pdf "Y chromosome haplotypes reveal prehistorical migrations to the Himalayas"]. ''Human Genetics'' 107, 2000: 582&ndash;590.
 
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