Orientalismo: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:WomenofAlgiers.JPG|thumb|300px|As mulheres de Argel por [[Eugène Delacroix]]]]
 
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Somente num período recente tal postura foi revista pelo intelectual [[Edward Said]], em cujo livro "Orientalismo" ficam explícitos como tais expedientes actuam, até os dias de hoje, na construção da imagem do mundo islâmico. Algumas áreas com mais tradição em estudos asiáticos, como a sinologia e a indologia, conseguiram de algum modo superar parte desta carga de preconceito, mas a crítica de como as culturas orientais e africanas são recebidas pelo público ocidental em geral continua válida e actual, como bem demonstraram as reacções aos eventos do 11 de Setembro e da Guerra do Iraque.
 
Pode-se, portanto, afirmar que o orientalismo – em sua tendência ortodoxa – foi uma das teorias criadas em meio as ciências humanas que maior êxito obtiveram em deturpar a mentalidade ocidental sobre o que seria o "oriente", tornando-o exótico, misterioso, problemático e perigoso, também possível alvo de guerras ocidentais.<ref>David M. Rosen, “Child Soldiers, International Humanitarian Law, and the Globalization of Childhood,” American Anthropologist, Vol. 109, Issue 2, 2007, p: 299.</ref>
 
No Brasil o orientalismo, seja na [[sinologia]], da [[indologia]], ou ambas, conta com as obras de, entre outros, Ricardo Gonçalvez, japanólogo e historiador do [[budismo]] japonês; Bruno Sproviero, filósofo e sinólogo; Ricardo Joppert, sinólogo; Jesualdo Correia, linguista e orientalista (sinólogo e indólogo), Joaquim Monteiro, budista e budólogo.
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==Bibliografia==
* Said, Edward, "Orientalismo – a Invenção do Oriente pelo Ocidente", Schwabe, Raymond: La Renaissance Orientale, 1950.
 
*Urs APP. ''The Birth of Orientalism''. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2010 (hardcover, ISBN 978-0-8122-4261-4)
*[http://manueladlramoslivro2001.wordpress.com/ António Feijó e Camilo Pessanha no Panorama do Orientalismo Português] para uma introdução à história do conceito de orientalismo.