Era dos Descobrimentos: diferenças entre revisões

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Forçados a reduzir as suas actividades no [[mar Negro]], e em guerra com Veneza, os mercadores da [[República de Génova]], voltaram-se para o comércio [[Norte de África|norte Africano]] de [[trigo]], [[azeite]] (valorizado também como fonte de energia) e na busca de [[prata]] e [[ouro]]. Os europeus tinham um [[Revolução Comercial|défice constante de metais preciosos]]<ref name="isbn0-521-37590-8">{{citar livro |autor=Spufford, Peter |titulo=Money and its Use in Medieval Europe |publicado=Cambridge University Press |local=Cambridge, UK |ano= 1993|páginas=349 |isbn=0-521-37590-8 }}</ref>, pois a moeda seguia um caminho: saía da europa para pagar o comércio oriental de que agora estavam cortados. As minas europeias estavam esgotadas<ref>{{citar web | url=http://www-geology.ucdavis.edu/~cowen/~GEL115/115CH7.html | titulo=Exploiting the Earth | acessodata=2007-10-17 | autor=Cowen, Richard | arquivourl=https://web.archive.org/web/20071009180929/http://www-geology.ucdavis.edu/~cowen/~GEL115/115CH7.html | arquivodata=9 de outubro de 2007 | urlmorta=yes }}</ref>, e a falta de moeda levou ao desenvolvimento de um sistema bancário complexo para gerenciar os riscos envolvidos no comércio.<ref>O primeiro [[banco]] nacional, o ''Banco di San Giorgio'' foi fundado em [[1407]] em Génova.</ref> Navegando entre o norte de África e os portos de [[Bruges]] (Flandres) e [[Inglaterra]], genoveses e florentinos estabeleceram então comunidades em Portugal, que beneficiou da iniciativa empresarial e experiência financeira destes rivais da [[República de Veneza]].
 
Em 1297, com a [[Reconquista]] concluída, o rei de Portugal D.[[Dinis I de Portugal|Dinis]] interessara-se pelo comércio externo, organizando a exportação para países europeus. Em 1317, fez um acordo com o navegador e mercador genovês [[Manuel Pessanha]] (Pesagno), nomeando-o primeiro [[almirante]] da frotareforma dos rebeldes'star wars real, com o objetivo de defender as costas do país contra ataques de pirataria (muçulmana).<ref>Diffie, Bailey (1977), [http://books.google.com/books?id=vtZtMBLJ7GgC Foundations of the Portuguese Empire, 1415–1580], p. 210, University of Minnesota Press. ISBN 0-8166-0782-6</ref> Na segunda metade do {{séc|XIV}}, surtos de [[peste bubónica]] levaram a um grave despovoamento. Só o mar oferecia alternativas, com a maioria da população fixada nas zonas costeiras de pesca e comércio.<ref>M. D. D. Newitt, [http://books.google.com/books?id=vpteLQcx6J4C&lpg=PP1&pg=PP1#v=onepage&q=&f=false "A history of Portuguese overseas expansion, 1400-1668"], p.9, Routledge, 2005, ISBN 0-415-23979-6</ref> Entre 1325-1357 D. [[Afonso IV de Portugal]] ordenou as primeiras explorações marítimas, com apoio de genoveses. Em 1341, as [[ilhas Canárias]], já conhecidas dos genoveses, foram oficialmente descobertas sob o patrocínio do rei Português.<ref>Butel, Paul, [http://books.google.com/books?id=GL83BE8oVcwC&lpg=PP1&pg=PP1#v=onepage&q=&f=false "The Atlantic"], p. 36, Seas in history, Routledge, 1999
ISBN 0-415-10690-7</ref>