Aliança Renovadora Nacional: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foram revertidas as edições de 45.7.116.1 para a última revisão de Aleth Bot, de 04h19min de 4 de julho de 2018 (UTC)
Etiqueta: Reversão
Linha 131:
A ARENA também manteve, em todo o período militar, maioria no [[Congresso Nacional do Brasil|Congresso Nacional]], graças a sua forte presença nos pequenos municípios, e por ter sido beneficiada diretamente por leis eleitorais, como a reforma política chamada de [[Pacote de Abril]] de [[1977]], e outras leis, que aumentaram a representação dos pequenos estados no Congresso Nacional, garantindo a eles, um mínimo de 8 vagas na Câmara dos Deputados. O "Pacote de Abril" (termo cunhado pelo Arcebispo de [[Olinda]] e [[Recife]] D. [[Helder Câmara]]) criou o "''senador biônico''", (através da Emenda Constitucional nº 8 de [[14 de abril]] de 1977). O "senador biônico" seria eleito indiretamente. Assim, em 1978, havendo duas vagas a serem disputadas em cada estado, um senador era eleito em eleições diretas e o segundo era eleito por um colégio eleitoral composto pelos "''membros da respectiva Assembleia Legislativa e de delegados das Câmaras Municipais do respectivo estado''", forma idêntica a ser usada na escolha do governador de estado, cuja eleição voltou a ser indireta. O apelido "biônico" foi tirado da série de televisão mais popular da época: [[The Six Million Dollar Man|O Homem Biônico]].
 
A [[Lei complementar nº 20|fusão do Estado do Rio de Janeiro]] com o Estado da [[Guanabara]] em 1975, e a criação do [[Mato Grosso do Sul]] em 1978, foram apontados como expedientes que ajudaram o partido governista, a ARENA, a se fortalecer. Assim, com a criação do estado do Mato Grosso do Sul, criou-se mais 8 vagas de deputado federal e de 3 senadores em estado pequeno, e, com a extinção da Guanabara, desapareceram as vagas de senadores e deputados federais em um estado francamente emedebista.
 
A primeira e mais grave discordância entre parte da ARENA e o governo militar se deu, em 1968, no chamado "''Caso Marcito''", quando o governo Costa e Silva pediu autorização à Câmara dos Deputados para processar o deputado do MDB [[Márcio Moreira Alves]]. Muitos deputados federais arenistas votaram contra a autorização para se processar o deputado "''Marcito''". A resposta do governo foi o [[AI-5]] e o fechamento do Congresso Nacional em dezembro de 1968. Este só foi reaberto em outubro de 1969 porque o novo presidente [[Emílio Garrastazu Médici]] exigiu que o Congresso Nacional fosse reaberto para sua cerimônia de juramento e posse na presidência da república.