Militão Coelho: diferenças entre revisões

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Foi casado com Maria Barreto Coelho, com quem teve cinco filhos; enviuvando-se, casou com Maria da Glória Sodré Coelho, com quem teve oito filhos: dos treze filhos destacaram-se Adelino Rodrigues Coelho, que foi Intendente de Barra do Mendes e Nestor Rodrigues Coelho, ex-prefeito de Brotas de Macaúbas e Deputado Estadual.<ref name="EM"/>
 
Militão Coelho tornou-se o chefe político mais poderoso do sertão e tinha apoio do Chefe de Polícia, doutor José Álvaro Cova, que ocupou a Secretaria da Segurança Pública em dois governos sucessivos, de Dr. José Joaquim Seabra (1912-1916) e de Antonio MonizMuniz Sodré de Aragão (de 1916-1920). Era Coronel da Guarda Nacional e foi chefe político de incontestável prestígio nos municípios de Brotas de Macaúbas e Barra do Mendes.
 
Graças ao seu prestígio junto ao então governador [[Antônio MonizMuniz]], conseguiu a emancipação de [[Barra do Mendes]], em [[1917]]. Esse prestígio político não impediu sua derrota face aos [[jagunço]]s do rival coronel [[Horácio de Matos]], tendo antes enfrentado o tio deste, Clementino.<ref name="EM"/>
 
Tinha pelos amigos sinceros grande e verdadeira admiração. Nas horas de folga gostava de jogar “damas” com os amigos mais próximos. Em 12 de maio de 1896, os jagunços comandados por Clementino de Mattos atacaram Barra do Mendes. Militão Coelho, por ser prudente e ser um homem de paz, recusou-se das ameaças dos inimigos invasores e fugiu com seus amigos e parentes para Olhos D’água dos Batatas, no município de Gameleira do Assuruá. Os invasores, encontrando Barra do Mendes sem ninguém, não tendo, desta forma, com quem brigar, incendiaram as casas de palha existentes na época. Porém, foi em 1919 que a luta tomou caráter mais sério, mais grave, mais sangrento e mais encarniçado, igual a tantos outros que ensangüentaram o sertão baiano naquela época, quando Barra do Mendes foi novamente sitiada.