Antipapa: diferenças entre revisões

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== História ==
[[Hipólito de Roma]] († [[235]]) é geralmente considerado o primeiro antipapa, como ele protestou contra o [[Papa Calisto I]] e dirigiu um grupo distinto dentro da Igreja em [[Roma]]. Hipólito foi posteriormente reconciliado com o segundo sucessor de Calisto, o [[Papa Ponciano]], quando ambos condenaram a ilha de Sardenha. Porém se realmente Hipólito declarou-se bispo de Roma permanece incerto,<ref>{{citar web|url=http://www.vatican.va/jubilee_2000/magazine/documents/ju_mag_01091997_p-70_en.html|título= The catacombs the destination of the great jubilee|editora=[[Cidade do Vaticano]]|acessodata=2007-09-03}}</ref> especialmente pelo fato de que esta afirmação não tem sido citada nos escritos atribuídos a ele. Hipólito foi posteriormente canonizado pela Igreja.
 
[[Eusébio de Cesareia]]<ref>''[[História da Igreja|História Ecclesiastica]]'', V, 28</ref> cita um escritor anónimo que relata que [[Natálio (antipapa)|Natálio]] no início do [[século III]] aceitou ser papa de um grupo de hereges em Roma, mas logo se arrependeu e implorou ao [[Papa Zeferino]] ([[199]]-[[217]]) para perdoá-lo e recebê-lo novamente em comunhão.<ref>[http://en.wikisource.org/wiki/Dictionary_of_Christian_Biography_and_Literature_to_the_End_of_the_Sixth_Century/Dictionary/Z/Zephyrinus Dictionary of Christian Biography and Literature: Zephyrinus]</ref><ref>{{citar web|url=http://www.newadvent.org/cathen/10448a.htm|título=Monarchians – Dynamists, or Adoptionists|editora=[[Catholic Encyclopedia]]|acessodata=2007-09-03}}</ref> Embora esta circunstância também seja incerta.
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[[Novaciano]] († [[258]]), no [[século III]], certamente, alegou ser Papa, em oposição ao [[Papa Cornélio]], e se Natálio e Hipólito foram excluídos por causa das incertezas em relação às suas reivindicações, Novaciano poderia ser considerado de fato o primeiro antipapa.
 
O período de mais numerosos antipapas foi durante as lutas entre os papas e os imperadores do [[Sacro Império Romano-Germânico|Sacro Império Romano]] dos [[Século XI|séculos XI]] e [[Século XII|XII]]. Conforme afirma o historiador Leandro Rust, "''nenhum outro período histórico é capaz de rivalizar com a Idade Média quando se trata de antipapas. Para pouco mais de cinco séculos (entre 999 e 1513) mais de 20 deles são identificados. A maior parte concentrada nos períodos de 1060-1180 e 1320-1440''."<ref>{{citar periódico|ultimo = Rust|primeiro = Leandro|titulo = O heroísmo ao avesso: os "antipapas" e a memória historiográfica da política papal (1040-1130)|jornal = Historia (São Paulo)|url = http://dx.doi.org/10.1590/S0101-90742011000200013|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-90742011000200013&lng=en&nrm=iso|acessadoem=30 de dezembro de 2014}}</ref> Os imperadores frequentemente impuseram seus candidatos próprios para promover suas próprias causas.
 
O [[Grande Cisma do Ocidente]] - que começou em [[1378]], quando os cardeais franceses, afirmando que a eleição do [[Papa Urbano VI]] seria inválida, elegeram [[Antipapa Clemente VII|Clemente VII]] como papa - levaram a criação de dois antipapas, um em [[Avinhão]] (Clemente VII fixou residência em Avinhão, [[França]]), e [[Pisa]]. O último antipapa mencionado foi eleito na cidade de Pisa, Itália, como [[Antipapa Alexandre V|Alexandre V]]. Posteriormente, o [[Papa Martinho V]] foi eleito e aceito por toda a Igreja. A partir do [[Reforma Católica]] no [[século XVI]] cessou a existência de antipapas.
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== Ver também ==
* [[Lista de papas]]
==Ligações Externasexternas==
*[http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/03/os-36-antipapas-reconhecidos.html Os 36 antipapas reconhecidos], [[G1]]