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===Os primeiros satélites===
[[Ficheiro:Sputnik asm.jpg|thumb|Sputnik 1, o primeiro satélite artificial.]]
A história do primeiro satélite começou em 1952 quando o Conselho Internacional de Uniões Científicas estabeleceu que entre julho de 1957 e dezembro de 1958 seria o [[Ano Internacional da Geofísica]] no qual os cientistas queriam lançar satélites para mapear a superfície terrestre. Em 1955, o governo americano tinha planos para lançar um satélite e solicitou a institutos de pesquisa para colaborar no desenvolvimento do projeto. Em 4 de outubro de 1957, entretanto, foi colocado em órbita, pela União Soviética, o primeiro satélite artificial, o [[Sputnik 1]], que tinha 58 centímetros de diâmetro e pesava 83,6 quilos e que levou 98 minutos para ser colocado em uma órbita elíptica ao redor da Terra. Esse fato marcou o início da [[corrida espacial]] entre [[União Soviética]] e [[Estados Unidos]]. Como um impressionante feito científico, o fato chamou a atenção do mundo todo, principalmente dos Estados Unidos, onde temia-se a capacidade dos soviéticos de lançarem também mísseis balísticos. No dia 3 de novembro os soviéticos surpreenderam mais uma vez, com o lançamento do [[Sputnik 2]], desta vez com o primeiro ser vivo a orbitar a Terra, a [[Laika|cadela Laika]].<ref name="sputniksputnik1"> {{citar web|url=http://www.hq.nasa.gov/office/pao/History/sputnik/index.html|título=Sputnik e a alvorada da era espacial|acessodata=26 de novembro de 2012|autor=NASA|data=10 de Outubro de 2007|língua=Inglês}}</ref>
 
Como resposta, o [[Departamento de Defesa dos Estados Unidos]] aprovou o financiamento para o desenvolvimento de outro projeto para colocar um satélite em órbita, iniciando assim o [[Programa Explorer]], por meio do qual foi colocado em órbita o primeiro satélite artificial americano, o [[Explorer I]], em 31 de janeiro de 1958. Este satélite carregava uma série de instrumentos científicos que permitiram a descoberta do cinturão de radiação que existem em torno da Terra, chamado de [[cinturão de Van Allen]].<ref name="sputnik"> </ref>
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Internacionalmente concorda-se que o espaço deve ser usado para propósitos pacíficos que beneficiem toda a humanidade. A [[Organização das Nações Unidas]] aprovou um tratado para utilização do espaço para fins pacíficos, em vigor desde 1967. Dentre os princípios básicos desse acordo pode-se destacar o direito que qualquer país tem de explorar o espaço, e nenhum pode declarar soberania sobre outros locais do espaço ou em outros corpos celestes, como a Lua; os países não podem colocar armas atômicas em órbita e devem evitar a contaminação e poluição do espaço ou de outros corpos celestes. No fim do ano 2000, a assembleia geral da ONU aprovou uma resolução para evitar a "corrida de armas espaciais", com 163 votos a favor, nenhum contra e três abstenções, uma delas dos Estados Unidos.<ref name="militarization">{{citar web|url=http://www.globalissues.org/article/69/militarization-and-weaponization-of-outer-space|título=Militarization and Weaponization of Outer Space|autor=Anup Shah|publicado=Global Issues|língua=Inglês|data=21 de janeiro de 2007|acessodata=2 de janeiro de 2013}}</ref>
 
{{Caixa de citação|
{{Quadrocitação|float|1=
''A superioridade espacial não é o nosso direito de nascimento, mas é o nosso destino ... a superioridade espacial é a nossa missão diária. A supremacia espacial é a nossa visão para o futuro.''<small>
|2=<small>'''''General Lance Lord''' Chefe do comando espacial da Força Aérea Americana (publicado pelo jornal The New York Times em 18 de maio de 2005)''
</small>
|largura = 30%
}}
Desde o governo de [[George W. Bush]] e principalmente após os [[ataques de 11 de setembro de 2001|atentados terroristas em 2001]], o governo americano deixou claro os desejos de expandir as suas capacidades militares e ter armas no espaço. Em 2006, Bush autorizou uma nova política espacial para o país, cujo um dos artigos falava sobre o uso pacífico do espaço por todas as nações. Entretanto, também para "propósitos pacíficos", os Estados Unidos teriam direito de perseguir seus interesses relacionados ao espaço na área de defesa e de inteligência. Com um intenso desenvolvimento tecnológico dos últimos anos, a China pode ser considerada uma possível adversária na corrida armamentista espacial, principalmente após os testes feitos pelo país para destruir satélites no espaço, o que causa muita preocupação no cenário internacional. Com o crescimento econômico chinês, aumentam também os investimentos na área militar, o que significa o desenvolvimento de armas e artefatos militares mais modernos e poderosos. Mas a maior preocupação dos americanos está num futuro mais distante, quando o crescimento tecnológico chinês puder de fato tirar a liderança dos Estados Unidos no domínio do espaço. Por isso, o país procura formar novas alianças, principalmente com a Índia, para servir como uma peça-chave no caso de uma "segunda guerra fria", desta vez entre os americanos e os chineses.<ref name="militarization"></ref>