Bomba de hidrogénio: diferenças entre revisões

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Potencia da bomba de hidrogênio em relação à bomba atômica convencional e a Potência em megatons da bomba de hidrogênio
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Etiqueta: Reversão
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[[Imagem:Hiroshima aftermath.jpg|thumb|A explosão de uma [[bomba atômica]] consegue facilmente arrasar uma grande cidade. Na imagem, a cidade de [[Hiroshima]] ([[Japão]]) após a explosão da primeira bomba atômica usada contra civis em finais da [[Segunda Guerra Mundial]]. Entretanto, a força da bomba jogada sobre Hiroshima, baseada em [[fissão nuclear]], é muitas vezes menor que a de uma bomba de hidrogênio (nunca utilizada em guerra), sendo que [[Tsar Bomba|a maior bomba de hidrogênio detonada pelo homem]] teve um poder de destruição 4000 vezes superior ao da bomba de Hiroshima.]]
 
* Uma '''bomba de''' {{PEPB|hidrogénio|hidrogênio}}, designação mais adaptada ao seu significado '''bomba termonuclear''', é um tipo de armamento que consegue ser até 61.000 vezes mais potente do que qualquer [[bomba nuclear]] de fissão de urânio ([[Urânio-235|U235]]<ref>{{Citar periódico|data=2018-07-23|titulo=Urânio-235|url=https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ur%C3%A2nio-235&oldid=52730139|jornal=Wikipédia, a enciclopédia livre|lingua=pt}}</ref>) ou plutônio([[Plutônio-239|Pu239]]<ref>{{Citar periódico|data=2017-10-14|titulo=Plutônio-239|url=https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Plut%C3%B4nio-239&oldid=50139233|jornal=Wikipédia, a enciclopédia livre|lingua=pt}}</ref>).<ref>{{Citar web |url=http://noticias.r7.com/internacional/bomba-h-da-coreia-e-mil-vezes-mais-forte-que-artefato-atomico-comum-03092017 |editor=R7 Notícias |titulo= Bomba H da Coreia é mil vezes mais forte que artefato atômico comum |data=3 de setembro de 2017 |acessodata=6 de setembro de 2017}}</ref>
 
== História ==
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A [[astrofísica]] demonstrou que as leis físicas que conhecemos na nossa limitada experiência na [[Terra]] são suficientes para estudar completamente o interior das [[estrelas]]. Desde as descobertas de Bethe, o cálculo de evolução estelar através da união da estrutura estelar com as taxas de reações nucleares tornou-se um campo bem desenvolvido e astrônomos calculam com confiança o fim de uma estrela como o nosso Sol daqui a 6,5 bilhões de anos como uma anã branca, após a queima do hélio em carbono pela reacção <math>triplo-$ \alpha$</math>, conforme em <math>3{He}^4\rightarrow {C^{12}}com \epsilon_{3\alpha} \propto T^{40}</math>, e a explosão de estrelas massivas como supernovas.
 
Três átomos de hélio colidem, formando um carbono e liberando fótons. Sabemos com certeza que o Sol converte aproximadamente 600 milhões de toneladas de [[hidrogénio]] em hélio por segundo, mantendo a vida aqui na Terra. Esta energia produzida pelo Sol, de <math>$ L = 3,847 \times 10^{33}$</math> ergs/s é equivalente a 5 bilhões de bombas de hidrogênio por segundo. Para comparar, a primeira bomba atômica, de urânio, chamada de ''[[Little Boy]]'', e que explodiu sobre a cidade de [[Hiroshima]], tinha uma potência de 1520 mil toneladas de TNT ([[trinitrotolueno]])ou 15 quilotons. Uma bomba de hidrogênio tem uma potência de 5020 megatonsmilhões de toneladas de TNT.
 
A fusão nuclear também ocorre no Sol, e na maioria das estrelas, onde são encontradas temperaturas de um milhão a dez milhões de [[graus Celsius]]. Como o Sol tem 4,5 bilhões de anos, ele não nasceu do material primordial ([[hidrogênio]] e [[hélio]]) que preenchia o Universo cerca de {{fmtn|500 000 anos}} após o [[Big Bang]], mas sim de material já reciclado. Este material passou alguns milhares de milhões de anos numa estrela que se tornou uma supergigante e explodiu como [[supernova]], ejetando hidrogênio e hélio no espaço, juntamente com cerca de 3% de elementos mais pesados, como carbono, oxigênio, enxofre, cloro e ferro que tinham sido sintetizados no núcleo da [[supergigante]], antes desta tornar-se uma supernova. O material ejetado começou a concentrar-se por algum evento externo, como a explosão de outra supernova ou a passagem de uma onda de densidade, e, com o aumento de sua densidade, as excitações por colisões atômicas e moleculares provocaram a emissão de radiação. Esta perda de energia por radiação torna a contração irreversível, forçando o colapso gravitacional. A [[segunda lei da termodinâmica]] nos ensina que um processo que envolve um fluxo líquido de radiação é irreversível, já que há aumento da entropia, representada pela perda da radiação.