Luís XVI de França: diferenças entre revisões

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Em um contexto de [[Primeira Coligação|guerra civil e internacional]], o rei foi suspenso e preso na época da [[Jornada de 10 de Agosto de 1792|insurreição de 10 de agosto de 1792]], um mês antes da monarquia constitucional ser abolida e a [[Primeira República Francesa]] ser proclamada em 21 de setembro. Foi julgado pela [[Convenção (Revolução Francesa)|Convenção Nacional]] (auto-instituída como um tribunal para a ocasião), considerado culpado de [[alta traição]] e [[Execução de Luís XVI|executado na guilhotina]] em 21 de janeiro de 1793 como um cidadão francês dessacralizado conhecido como "Cidadão Luís Capeto", um apelido em referência a [[Hugo Capeto]], o fundador da [[dinastia capetiana]] – que os revolucionários interpretavam como o seu nome de família. Depois de inicialmente considerado tanto um traidor como um mártir, historiadores franceses têm adotado uma visão geral diferente de sua personalidade e papel como rei, descrevendo-o como um homem honesto impulsionado por boas intenções, mas que não estava à altura da tarefa hercúlea que teria sido uma profunda reforma da monarquia. Foi o único rei da França na história a ser executado, e sua morte pôs fim a mais de mil anos de monarquia francesa contínua.
 
== Infânciainfancia e educaçãoadoslecencia ==
 
Luís Augusto de França nasceu no [[Palácio de Versalhes]] em 23 de agosto de 1754, recebendo o título de [[Duque de Berry]]. Dentre oito filhos era a quarta criança e primeiro menino varão de [[Luís, Delfim da França (1729-1765)|Luís Fernando]], [[Delfim de França]], e, portanto, neto de {{lknb|Luís|XV|de França}} e de sua consorte, [[Maria Leszczyńska]]. Sua mãe era [[Maria Josefa da Saxônia, Delfina da França|Maria Josefa da Saxônia]], filha do rei {{lknb|Augusto|III da Polônia}}.<ref>Fremont-Barnes 2007, p. 426.</ref><ref>Plain 2002, p. 12.</ref>