O Idiota: diferenças entre revisões
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Na época de elaboração do romance, Dostoiévski estava em situação física e emocional muito precária: eram constantes suas crises de epilepsia, suas dívidas estavam altas e ele perdia o pouco que tinha no jogo, além do mais estava sob forte pressão dos editores e, não bastasse isso, nasceu e morreu prematuramente sua filha Sônia.{{sfn | BROCA| 1960| p=XII}}
O personagem principal de ''O Idiota'' é o Príncipe Liév Nikoláievitch Míchkin (ou apenas Príncipe Míchkin), uma ilustração [[modernismo|moderna]] do ideal [[ética|ético]] [[cristianismo|cristão]]. As maiores influências para a criação do Príncipe Míchkin foram os também cristãos idealizados, porém desta vez retratados como cômicos, [[Dom Quixote]] de [[Cervantes]], [[Pickwick]] de [[Dickens]] e [[Pangloss]] de [[Voltaire]].{{sfn | BROCA| 1960| p=XVI e XVII}}
O livro foi muito bem recebido pelos críticos da época.''O Idiota'' é considerado pelo crítico estadunidense [[Harold Bloom]] um obra do [[Cânone Ocidental]], juntamente com ''[[Crime e Castigo]]'' e ''[[Memórias do Subsolo]]''.<ref>{{citar livro|sobrenome=Bloom|nome=Harold|titulo=Fyodor Dostoevsky: Modern Critical Views|data=1988|editora=Chelsea House Publishers|isbn=1-55546-294-4|página=183}}</ref>
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