Luso-tropicalismo: diferenças entre revisões
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'''Luso-tropicalismo''' ou '''Lusotropicalismo''' é uma “quase-teoria” desenvolvida pelo cientista social brasileiro [[Gilberto Freyre]] sobre a relação de [[Portugal]] com os [[trópicos]].<ref>{{citar web|título=O luso-tropicalismo e o colonialismo português tardio|url=http://www.buala.org/pt/a-ler/o-luso-tropicalismo-e-o-colonialismo-portugues-tardio|acessodata=21/06/2015}}</ref>
Em vários de seus livros, como em «''O Mundo que o Português Criou''», demonstra o importante papel que os [[portugueses]] tiveram na criação da "''primeira civilização moderna nos trópicos''". Em traços gerais, o luso-tropicalismo postula a especial capacidade de adaptação dos portugueses aos trópicos, não por interesse político ou econômico, mas por [[empatia]] [[inata]] e criadora. A aptidão do português para se relacionar com as terras e gentes tropicais, a sua plasticidade intrínseca, resultaria da sua própria origem étnica híbrida, da sua bi-continentalidade e do longo contacto com [[mouros]] e [[judeus]] na [[Península Ibérica]], nos primeiros séculos da [[nacionalidade portuguesa]], e manifesta-se sobretudo através da [[miscigenação]] e da interpenetração de culturas. == Uso Político ==
O [[Estado Novo (Portugal)|Estado Novo português]], nos anos 30 e 40, ignorou ou rejeitou a tese de [[Gilberto Freyre]], devido à importância que conferia à [[mestiçagem]], à interpenetração de culturas, à herança árabe e africana na gênese do povo português e das sociedades criadas pela colonização lusa. As ideias do pensador brasileiro tiveram que esperar pela década
== Ver também ==
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