José de San Martín: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 52:
Na noite literária de 25 de maio no Teatro Colón, diversos poemas foram lidos em mémoria e San Martin.<ref>[https://sanmartinenbrown.com.ar/2016/08/08/nicolas-avellaneda-frente-a-los-restos-de-san-martin/ Nicolas Avellane da frente a los restos de san martin] San Martinen Brown </ref><blockquote>''Quantas recordações o viajante despertou no careca da montanha!''</blockquote><blockquote>''[...] aonde você vai? Que vertigem é necessário?''</blockquote><blockquote>''Que ilusão enganosa obscurece seus olhos?''</blockquote><blockquote>''Ele esperará do Atlântico na margem os restos sagrados''</blockquote><blockquote>''daquele grande vencedor de vencedores,''</blockquote><blockquote>''cujo único nome foi tiranos e opressores que se prostram !''</blockquote><blockquote>''[...] e aí vai ser! Quando o navio aparece como portador do herói da glória;''</blockquote><blockquote>''quando o mar da Patagônia retoma os hinos da vitória,''</blockquote><blockquote>''o cumprimentará novamente,''</blockquote><blockquote>''como um dia no cume dos Andes,''</blockquote><blockquote>''para dizer ao mundo: "Este é o grande!''"</blockquote>
 
A biografia publicada por [[Ricardo Rojas]]: "El Santo de La espada. Vida de San Martin", em 1933, teve uma importante influencia na construção do mito. Rojas buscava apresentar uma outra visão de San Martin da que era apresentada pelo governo ditatorial de Augstín Pedro Justo, que estimulava o culto militar e havia transformado o dia 17 de agosto, data da morte de San Martín, em feriado Nacional. Rojas buscava apresentar os aspectos humanos do mito, focando em sua crença e hábitos.
 
Martín é apresentado como homem prudente que segue movido pelo senso de obrigação e noção profunda da grandeza de sua missão. Ele é comparado com os lendários cavaleiros medievais, como El Cid e Amadis de Gaula. As comparações com [[George Washington|Washington]] e [[Simón Bolívar|Bolívar]] visavam enaltecer a liderança e a dedicação do líder em serviço a nação, não esperando qualquer gloria pessoal. San Martín todavia, é apresentando como um novo tipo de guerreiro-heroi, qual não tinha prazer na batalha, o que fazia original e único diante do mito norte americano e da outro mito sula-americano.
Linha 61:
 
San Martín é apresentado como um percussor de um nacionalismo hispanista, visando a democracia representativa entre os povos de fala espanhola, o que incluiria a Espanha, que buscava formas de conciliação e negociação em vez de conflitos e guerras. O Mito é apresentando como um herói portador de qualidades raras e virtudes incomum. Transformando a biografia do herói em uma narrativa ideal da história da nação.
 
figuras históricas que serão parte de um mito criacionista para promover a unidade e o nacionalismo desses jovens países da América.
 
{{referências}}