Calide ibne Iázide Axaibani: diferenças entre revisões

Calide foi membro da [[tribo Chaibam]], dominante na região de [[Diar Baquir]] ao norte da Jazira ([[Mesopotâmia Superior]]),{{sfn|Ter-Ghevondyan|1976|p=27}} e terceiro filho de [[Iázide ibne Maziade Chaibam]],{{sfn|Ter-Ghevondyan|1976|p=27}} que serviu duas vezes como governador árabe ({{ilc|[[osticano|ostikan}}]]) da [[Emirado da Armênia|Armênia]] (uma enorme província que compreende toda a [[Transcaucásia]]).{{sfn|Ter-Ghevondyan|1976|p=27–28}} Calide serviu no mesmo ofício não menos que quatro vezes: em 813/814, 828-832, brevemente em 841 e novamente sob o [[califa abássida|califa]] [[Aluatique]] {{nwrap|r.|842|845}}. Em seu primeiro mandato, mostrou-se conciliatório perante a população nativa cristã e os príncipes [[naxarar]], mas seu segundo mandato foi marcado pela supressão brutal de várias revoltas de magnatas árabes locais, bem como o tratamento severo da população cristã.{{sfn|name=Ter28|Ter-Ghevondyan|1976|p=28}}

Como resultado, quando sua renomeação para o posto foi anunciada em 841, uma rebelião eclodiu, forçando o governo abássida a reconvocá-lo imediatamente. No entanto, Aluatique atribui o Emirado da Armênia para Calide. O último chegou na província como chefe de um exército, e esmagou qualquer opressão. Ele morreu ca. 844 em [[Dabil]], onde foi enterrado. Foi sucedido por sue filho, [[Maomé ibne Calide|Maomé]]. Seu filho mais novo [[Haitam ibne Calide|Haitam]] governou na fortaleza da família de [[Xirvam]] e foi o primeiro a reclamar o título de {{ilc|xá de Xirvam|Shirvanshah}}.<ref name=Ter28 /> Em 822, Calide brevemente serviu como governador do [[Egito medieval|Egito]], em uma tentativa do califa [[Almamune]] {{nwrap|r.|813|833}} de restabelecer controle abássida sobre a província, que estava dividida pela luta entre facções árabes rivais. Embora apoiado pelo chefe de uma das facções, {{ilc|Ali ibne Abdalazize al-JaraviAljaravi|Ali ibn Abd al-Aziz al-Jarawi}}, Calide foi vencido pelo chefe de outra, {{ilc|Ubaide Alá ibne al-SariAlçari|Ubayd Allah ibn al-Sari}}, e foi forçado a abandonar o Egito.{{sfn|Kennedy|1998|p=81}}