Sérgio I de Constantinopla: diferenças entre revisões

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Em 626, durante a ausência do [[imperador bizantino]] [[Heráclio]] {{nwrap|r.|610|641}}, que estava em campanha contra a [[Império Sassânida|Pérsia sassânida]], os [[ávaros]] [[Cerco de Constantinopla (626)|cercaram]] a capital imperial. Juntamente com o [[mestre dos soldados]] (''magister militum'') [[Bono (patrício)|Bono]], ele estava encarregado da defesa da cidade. Ele liderou uma [[litania]] para [[Panagia]] [[Hodegetria]] ("Nossa Senhora do Caminho") imediatamente antes do ataque final dos ávaros. Logo após tê-la completado, uma enorme tempestade destruiu a fronta invasora, salvando [[Constantinopla]]. A tempestade foi considerada um [[milagre]] da [[Virgem Maria]] na época.
 
Sérgio [[:wikt:promulgar|promulgou]] a crença de que [[Jesus Cristo]] tinha duas naturezas, mas apenas uma [[vontade]] ([[monotelismo]]) na chamada [[Éctese]]. Com este objetivo, Sérgio enviou seu [[arquidiácono]] para um sínodo em [[Chipre]] em 634, organizado pelo [[arcebispo]] [[Arcádio II de Chipre|Arcádio II]] e com representantes do [[Papa Honório I]], de [[Roma]]. O partido anti-monotelita de Jerusalém, liderado por [[Máximo, o Confessor]] e por [[Sofrônio]], enviou para este sínodo [[Anastásio, o Apocrisiário|Anastácio]], pupilo de Máximo, [[Jorge de Resh'aina]], pupilo de Sofrônio, e dois pupilos do próprio Jorge, além de mais oito bispos da [[Palestina (região)|Palestina]]. Quando os dois lados se apresentaram ao imperador, ele persistiu no monotelismo e, assim, com Sérgio.<ref>[[Jorge de Resha'ina]], ''A vida de Máximo, o Confessor'', 316-7</ref><ref>{{1913CE|Monothelitism and Monothelites}}</ref>
 
O monotelismo foi finalmente declarado [[herético]] no [[terceiro concílio de Constantinopla]] (o sexto [[concílio ecumênico]]), em 680-681