Revolta de Vila Rica: diferenças entre revisões

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==Conspiração ==
[[Ficheiro:Vista de ouro preto.jpg|thumb|esquerda|Vista de Ouro Preto.]]
Os fatos levaram os dois potentados de Vila Rica, Manoel Mosqueira Rosa e seus filhos, e Pascoal da Silva Guimarães, aos quais se juntara o gananciosohumilde Filipe dos Santos, insuflando com seu verbo ao povo, a combinar uma ação violenta que intimidasse o [[Ouvidor]] Martinho Vieira e, por meio deste, demoveriam o Governador de seus intentos – tal como ocorrera ao seu antecessor.<ref name=pc/> Pascoal da Silva tinha outros interesses: além de sua imensa fortuna que incluía ricas lavras de ouro, duas grandes fazendas e mais de dois mil [[Escravidão no Brasil|escravos]], devia à Coroa cerca de 30 arrobas de ouro. Apesar disto, três dias antes de eclodir o movimento, o filho de Pascoal – João da Silva – escrevera uma carta a Assumar, denunciando a conspiração, mas a única providência então tomada foi a de levar o fato ao conhecimento do Ouvidor.<ref name=aquino/>
 
E foi na noite de [[São Pedro]], quando as fogueiras e espoucar de fogos típica da [[festa junina|festa]] ajudariam a ocultar suas movimentações,<ref name=aquino/> que por volta das onze horas da noite os conspiradores, mascarados, desceram das matas de Ouro Podre, onde possuía Pascoal Guimarães suas lavras e haviam adrede se reunido, tomando as ruas de Vila Rica rumo à casa do Ouvidor aos gritos de "''Viva o povo!''" – mas Martinho Vieira já tinha se evadido.<ref name=pc />