Amália Rodrigues: diferenças entre revisões

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Ainda em 1966, o seu amigo [[Alain Oulman]] é preso pela [[PIDE]]. Amália dá todo o seu apoio ao amigo e tudo faz para que seja libertado e posto na fronteira.
 
Em 1970, é editado o álbum ''[[Com Que Voz]]''.
 
No ano de 1971, encontra finalmente [[Manuel Alegre]], exilado em Paris.
 
Em 1974, grava o álbum ''Encontro - Amália e Don Byas'' com o saxofonista [[Don Byas]].
 
===Amália após o 25 de Abril===
[[Ficheiro:Guitarra na proa.jpg|esquerda|150px|Homenagem ao Fado, a Amália e a Lisboa|thumb|right]]
Em 1976, é editado o disco ''Amália no Canecão'' gravado no [[Brasil]]. No mesmo ano, é lançado o álbum ''Cantigas da boa gente''. ''[[Fandangueiro]]'' e ''[[Cantigas numa Língua Antiga]]'' são lançados em 1977.
 
No ano de 1980, é lançado o disco ''[[Gostava de Ser Quem Era]]''. Em 1982, é lançado o ''Maxi-single'' ''Senhor Extraterrestre'' com dois temas de [[Carlos Paião]]. É editado o álbum ''[[Amália Fado]]'' com temas de [[Frederico Valério]].
 
Em 1983, é editado o álbum ''[[Lágrima (Amália Rodrigues)|Lágrima]],'' a que se segue ''[[Amália na Broadway]],'' em 1984.
 
Em 1985, a colectânea ''[[O Melhor de Amália: Estranha forma de vida]] obtém grande sucesso''. É lançado um novo volume: ''O Melhor de Amália, vol. 2: Tudo isto é fado''.
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Ao longo dos anos que passam, vê desaparecer o seu compositor [[Alain Oulman]], o seu poeta [[David Mourão-Ferreira]] e o seu marido, [[César Seabra]], com quem era casada há 36 anos, e que morre em 1997.
 
Em 1997, é editado pela [[Valentim de Carvalho]] o álbum ''Segredo'' com gravações inéditas realizadas entre 1965 e 1975.<ref name="amalia.com" /> É ainda publicado o livro (Versos) com os seus poemas. É-lhe feita uma homenagem nacional na Exposição Mundial de Lisboa ([[Expo 98]]).<ref name="amaliaro.com" />
 
Em Abril de 1999, Amália desloca-se pela última vez a [[Paris]], sendo condecorada na Cinemateca Francesa, pelos muitos espectáculos que deu naquela cidade e, por dever-se a ela o facto da França começar a apreciar o [[fado]]. Já ligeiramente debilitada, agradeceu aos franceses o facto de se ter começado a projectar no mundo, pois foi a partir de França que os seus discos se começaram a espalhar.
[[Ficheiro:Túmulo de Amália.JPG|thumb|Túmulo de Amália, no Panteão Nacional]]
A [[6 de Outubro]] de [[1999]], Amália Rodrigues morre, em sua casa, repentinamente, ao início da manhã, com 79 anos, poucas horas depois de regressar da sua casa de férias, no [[Alentejo|litoral alentejano]]. Imediatamente, o então [[primeiro-ministro]], [[António Guterres]], decreta [[Luto nacional]] por três dias. No seu funeral, centenas de milhares de [[lisboeta]]s descem à rua para lhe prestar uma última homenagem. Foi sepultada no [[Cemitério dos Prazeres]], em Lisboa. Dois anos depois, a 8 de Julho de 2001, o seu corpo foi trasladado para o [[Panteão Nacional]] da Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa (após pressão dos seus admiradores e uma modificação da lei que exigia um mínimo de quatro anos antes da trasladação), e onde repousam personalidades consideradas expoentes máximos da [[nacionalidade]].
 
Amália Rodrigues representou [[Portugal]] em todo o mundo, de [[Lisboa]] ao [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], de [[Nova Iorque]] a [[Roma]], de [[Tóquio]] à [[União Soviética]], do [[México]] a [[Londres]], de [[Madrid]] a [[Paris]] (onde actuou tantas vezes no prestigiadíssimo [[Olympia (teatro)|Olympia]]).