John McDowell: diferenças entre revisões

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O que emerge dessas considerações, tanto da metafísica em geral quanto do status particular dos valores, é a tese de que todas as proposições relativas à objetividade devem, em qualquer caso, ser formuladas a partir da perspectiva interna da nossas próprias práticas. De uma perspectiva wittgensteiniana, McDowell contesta a ideia de que há um ponto de vista externo de nossas próprias teorias, a partir das quais se poderia priorizar propriedades de acordo com seu grau de realidade ou objetividade.<ref name=’mc’/>
 
O trabalho mais recente de McDowell tem forte influência de [[Richard Rorty]] e [[Wilfrid Sellars]]. Em Mind and World, McDowell desenvolve uma concepção globalmente kantiana de intencionalidade, entendida como a faculdade da mente humana de representar o mundo. Ele ocupa a crítica desenvolvida pela Sellars sobre o "mito do dado" que quer uma relação causal estrita entre fatos e julgamentos podem servir como uma base suficiente para as nossas crenças sem ter que trazer a sua justificação racional adicional. Tal projeto não pode ser defendido, na medida em que nossas experiências perceptivas são, de qualquer maneira, não é algo passivo que estaria recebendo apenas a influência causal da realidade. McDowell, portanto, argumenta que a conceituação não é algo após a experiência: ao contrário, há uma estrutura conceitual essencial à experiência. Um ponto-chave das últimas obras de McDowell e sua rejeição da ideia (dependente do mito do dado) um "conteúdo não-conceitual", que incluiria a nossa experiência de representações conceituação anterior. A abordagem que ele desenvolve baseia-se na teoria kantiana da espontaneidade dos juízos na experiência perceptiva. No entanto, ele permanece fiel à sua posição global realista e se defende de qualquer consequência idealista que possa estar associada a tal abordagem. Neste livro, McDowell também rejeita posição naturalista redutora ele caracteriza como um "mau naturalismo" e que se opõe à perspectiva naturalista mais ampla, considerando a capacidade da mente como resultado da aquisição de uma "Segunda natureza". Finalmente, Mind and World conclui com uma crítica da experiência do projeto desenvolvido por [[Quine|Willard van Orman Quine]], bem como uma crítica da abordagem coerentista crenças desenvolvidas por [[Donald Davidson]].<ref name=’mc’/>
 
==Obra==