Beatriz Segall: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Desfeita(s) uma ou mais edições de 200.212.116.5, com Reversão e avisos
Victor Grinbaum (discussão | contribs)
Linha 23:
 
==Biografia==
Nascida no Rio em uma família da classe média, Beatriz de Toledo era filha do diretor do prestigiado Instituto Lafayette, umaum escolatradicional nacolégio Tijuca,feminino zonada norte[[Tijuca]], e recebeu uma educação primorosa para os padrões da época – aprendeu francês, piano e costura. Na escola sempre assistia encantada aos ensaios das peças teatrais, mas no fim dos anos 1940, garotas de família eram mantidas longe do ambiente “promíscuo” do teatro. Por isso, quando Beatriz comunicou em casa que pretendia integrar o elenco de uma peça profissional, seu pai reagiu mal, dizendo: “Pode ir, mas vai me dar um grande desgosto”. Beatriz não foi. Em 1946, foi professora de [[Língua francesa|francês]], tendo lecionado no Colégio Municipal Barão do Rio Branco, no bairro de Santa Cruz-RJ]]. Anos mais tarde, surpreendeu sua mãe com a notícia de que tinha ganhado uma bolsa para estudar teatro e literatura em Paris e, dessa vez, não pretendia abrir mão. [[Língua francesa]] e começou a estudar [[teatro]] no início dos [[Década de 1950|anos 1950]]. Trabalhou com [[Henriette Morineau]]. Em [[Paris]], prosseguiu os estudos e conheceu Maurício Segall, filho do pintor [[Judaísmo|judeu]] [[Lituânia|lituano]] [[Lasar Segall]] e da tradutora [[Jenny Klabin]], com quem se casou em [[1954]] e teve três filhos: o diretor de cinema [[Sérgio Toledo|Sérgio Toledo Segall]], Mário (arquiteto e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie) e Paulo. Nessa época, abandonou a carreira para retomá-la somente em 1964. No início da [[década de 1970]], seu marido foi preso, pois fazia parte da [[Aliança Libertadora Nacional|ALN]], fazendo com que passasse por um período de dificuldades. Fez longa carreira, sempre voltada ao teatro,{{carece de fontes|data=abril de 2017}} embora tenha trabalhado no cinema, onde estreou em 1950, no filme ''A Beleza do Diabo'', de [[Romain Lesage]].<ref name="cinemateca.beleza.diabo">[[Cinemateca Brasileira]] ''A Beleza do Diabo'' [http://cinemateca.gov.br/bases/?FILMOGRAFIA-017201]</ref>
 
Interpretou personagens que marcaram a história da televisão brasileira, como Lourdes Mesquita, de [[Água Viva (telenovela)|Água Viva]], em 1980, mas foi a personagem de Odete Roitman, de ''[[Vale Tudo]]'' em 1988, da [[Rede Globo]], considerada uma das maiores vilãs da história da televisão brasileira, que marcou sua carreira televisiva. O sucesso da personagem inspira interpretações de vilões de novelas até os tempos atuais. Além disso, o jargão "''quem matou Odete Roitman?''" (referindo-se ao assassinato da personagem) é até hoje repetido em alusão aos mistérios das tramas em [[telenovelas]]. Beatriz já revelou em entrevistas que não gosta de falar sobre a personagem, afirmando que, pela popularidade de sua personagem, acaba nunca sendo reconhecida por outros trabalhos no teatro e no cinema, e que isso a incomoda muito. Recebeu vários prêmios na carreira, dentre os quais, os prêmios Governador do Estado, [[Prêmio Shell]], [[Prêmio Mambembe|Mambembe]].
 
Além da Lourdes Mesquita de [[Água Viva (telenovela)|Água Viva]] (1980) e de Odete Roitman de [[Vale Tudo (telenovela)|Vale Tudo]] (1988), destacou-se também com outras personagens como A Celina deem [[Dancin' Days]] (1978), A Norah Brandão deem [[Pai Herói]] (1979), A Laura deem [[Sol de Verão]] (1982), A Eunice deem [[Champagne]] (1983), no qual interpretou sua única personagem pobre na TV, A Alzira deem [[Carmem (telenovela)|Carmem]] (1987) , da [[Rede Manchete]], A Miss Penélope Brown deem [[Barriga de Aluguel (telenovela)|Barriga de Aluguel]] (1990), A Stella deem [[De Corpo e Alma (telenovela)|De Corpo e Alma]] (1992), A Paula deem [[Sonho Meu]] (1993), A Clotilde Jordão deem [[Anjo Mau (1997)|Anjo Mau]] (1997), A Bárbara deem [[Bicho do Mato (2006)|Bicho do Mato]] (2006) da [[Rede Record]], e A Maria Beatriz deem [[Lara com Z]] (2011).
 
Em 2006, após nove anos sem integrar o elenco fixo de uma telenovela preferindo dedicar-se apenas ao teatro, aceitou o convite da [[RecordTV]] para ''[[Bicho do Mato (2006)|Bicho do Mato]]'', onde vivia a antagonista Bárbara, uma avó fria e sem coração, que vivia em guerra com sua neta por não viver dentro do padrão da alta sociedade.<ref>http://gente.ig.com.br/beatriz-segall-volta-a-rede-globo-apos-9-anos/n1238170075800.html</ref> Em 2011, a convite da Rede Globo e do autor [[Aguinaldo Silva]], interpretou mais uma vilã na sua carreira. A vilã, Maria Beatriz, personagem contra a protagonista, Lara Romero [[Susana Vieira]], na 1ª temporada da série ''[[Lara com Z]]'', derivada de ''[[Cinquentinha]]'', do mesmo autor.<ref>http://redeglobo.globo.com/novidades/noticia/2011/02/lara-com-z-beatriz-segall-volta-tv-como-vila-maria-beatriz-na-trama.html</ref> Em 2012 atuou na novela [[Lado a Lado]], da Rede Globo, interpretando a personagem Madame Besançon.<ref>http://tvg.globo.com/novelas/lado-a-lado/Bastidores/noticia/2012/08/beatriz-segall-volta-tv-na-pele-da-francesa-madame-besancon.html</ref> Em 21 de julho de 2013, as vésperas de seu aniversário, a atriz caiu em um buraco em uma calçada do bairro da [[Gávea (bairro do Rio de Janeiro)]], na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, se machucando seriamente. Na ocasião, Beatriz Segall chegou a receber uma ligação e um pedido de desculpas do prefeito [[Eduardo Paes]].<ref>http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2013-07-26/se-nao-arrumarem-farei-campanha-diz-beatriz-segall-apos-tombo-em-calcada.html</ref>