Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra: diferenças entre revisões

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[[Imagem:MST 06142007.jpg|thumb|250px|Encerramento do 5º Congresso do MST em [[Brasília]] em [[2007]]. Foto: [[Agência Brasil]].]]
O MST reivindica representar uma continuidade na luta histórica dos camponeses brasileiros pela reforma agrária.{{Carece de fontes|data=setembro de 2017}}
 
A mais conhecida forma de atuação do Movimento, segundo ele próprio, são as ocupações de terra. Áreas, públicas ou privadas, que não estejam cumprindo com sua função social, são reivindicadas para fins de reforma agrária. Outras formas de luta seriam marchas, atos políticos, ocupações de prédios públicos, trancamento de rodovias, entre outros.<ref>{{Citar web|url=http://www.mst.org.br/lutas-e-mobilizacoes/|titulo=Lutas e Mobilizações|acessodata=9 de março de 2017|publicado=''Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra''|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170126160701/http://www.mst.org.br/lutas-e-mobilizacoes/|arquivodata=26 de janeiro de 2017}}</ref>
 
O MST procura organizar as famílias assentadas em formas de [[cooperação]] produtiva em vista de melhorar sua condição de vida. Entre centenas de exemplos que deram certo no [[Paraná]] e [[Santa Catarina]], no [[Sul do Brasil]], destaca-se a COOPEROESTE, Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste LTDA , sediada em Santa Catarina. Há também o exemplo bem sucedido da [[Coapar]], em Andradina, no interior de [[São Paulo (estado)|São Paulo]]. Embora com [[razão social]] de empresa no regime de [[sociedade limitada]], funciona como um verdadeiro condomínio produtivo. A criação de [[cooperativa]]s é estimulada, embora as famílias que hoje estão assentadas não sejam obrigadas a trabalhar em cooperativas.{{Carece de fontes|data=setembro de 2017}}
 
Dados coletados em diversas pesquisas demonstram que os agricultores organizados pelo movimento têm conseguido usufruir de melhor qualidade de vida que os agricultores não organizados.{{Carece de fontes|data=setembro de 2017}}
 
O MST mantém também a [[Escola Nacional Florestan Fernandes]] (ENFF), sediada em [[Guararema]], a 60 quilômetros de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], e construída por assentados, em regime de [[mutirão]], usando materiais de construção obtidos ''in situ'' - tijolos de [[solo cimento]], fabricados na própria escola. Além de serem mais resistentes, fáceis de assentar e dispensarem reboco, esses tijolos requerem menor uso de energia (são levados para secar ao ar livre) e de outros materiais, como ferro, aço e cimento, gerando uma economia de 30% a 50% em relação a uma edificação tradicional. Organizados em brigadas, os assentados ficavam cerca de 60 dias trabalhando na construção da escola e, nesse período, passavam por cursos de alfabetização e supletivos. Em seguida, retornavam aos seus [[Estados do Brasil|Estados]], dando lugar a uma nova brigada. As obras da ENFF foram iniciadas em [[2000]]. Atualmente a escola ministra cursos em vários níveis, desde a alfabetização até cursos de administração cooperativista, pedagogia da terra, saúde comunitária, planejamento agrícola, técnicas agroindustriais. Os professores da escola geralmente provêm de universidades e escolas técnicas conveniadas. Há também voluntários.<ref>[MST inaugura Escola Nacional Florestan Fernandes]. ALAI, América Latina en Movimento, 19 de janeiro de 2005.</ref>
 
No ano 1997, o MST conseguiu criar o assentamento Conquista do Rio Pardo, também conhecido como Arizona, localizado no município de [[Vitória da Conquista]] na Bahia. Atualmente Fabrícia Ribeiro Olivieira, Alessandra Ribeiro, e Ana Cleia Olivieira de Queroz são lideranças do assentamento na área da computação.{{Carece de fontes|data=setembro de 2017}}
 
== Educação do MST ==