Concílio de Calcedónia: diferenças entre revisões

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|data = [[451]]
|aceite_por = [[Catolicismo|Católicos Romanos]], [[Ortodoxia|Católicos Ortodoxos]] e [[Protestantismo|Protestantes]]
|anterior = [[Segundo Concílio de Éfeso]]
|seguinte = [[Segundo Concílio de Constantinopla]]
|convocado_por = Imperador [[Marciano]]
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Este concílio foi convocado pelo imperador [[Império Bizantino|bizantino]] [[Marciano]] e contou com a participação de 350 bispos (algumas fontes {{quem?}} fazem referência a 520 bispos), e tornou-se a assembleia mais importante ocorrida até então na história do [[Cristianismo]].
 
Ele fora convocado para discutir sobre as duas naturezas de [[Jesus Cristo]] e para corrigir os erros e abusos do [[Segundo Concílio de Éfeso]] (449).
Tudo havia começado com o [[Patriarca de Constantinopla]] [[Nestório]] ([[428]]-[[431]]), que, influenciado pelo seu mestre, [[Teodoro de Mopsuéstia]], havia proposto a separação ou existência de duas naturezas em Cristo, uma natureza humana e a outra divina. Esta doutrina, fortemente refutada por [[Cirilo de Alexandria]], que insistia com Nestório sobre a unidade da pessoa de Cristo. Para dirimir a questão, suscitada por Nestório, foi instaurado em junho de 431, o [[Primeiro Concílio de Éfeso]], convocado por [[Teodósio II]] e conhecido como [[Terceiro Concílio Ecumênico]].
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O concílio não levou a um entendimento único sobre a questão, entre os bispos [[Alexandria|alexandrinos]] e os bispos [[Antioquia|antioquenos]], entretanto Nestório foi deposto, a doutrina pregada por ele refutada e Eutiques, condenado.
 
Em [[433]], aconteceu um encontro entre as duas partes, chamado ''a fórmula da unidade'' onde os antioquenos aceitaram a doutrina de Maria como mãe de Deus (''[[TheotokosTeótoco]]'') e os alexandrinos aceitaram as duas naturezas em Cristo.
 
Mais tarde entretanto, em [[449]], também em Éfeso, e desta vez presidido pelo [[Patriarca de Alexandria]] [[Dióscoro de Alexandria|Dióscoro]], o [[Segundo Concílio de Éfeso]] concluíu pela reabilitação de Eutiques e a condenação do Patriarca de Constantinopla [[Flaviano de Constantinopla|Flaviano]]. Nesse concílio, Dióscoro recusou-se a ler a carta doutrinária de Leão I, conhecida como ''[[Tomus ad Flavianum]]''. Ato seguinte, após o concílio, Flaviano foi surrado, pisado e morreu poucos dias depois. Leão I chamou este concílio de o "Latrocínio de Éfeso" ou "Sínodo de Ladrões".