Abas Mirza: diferenças entre revisões

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Estas perdas forçaram Abbas a repensar a sua estratégia, e começou a enviar seus estudantes para a Europa para o treinamento militar. Em 1811 e 1815, dois grupos foram enviados para a [[Grã-Bretanha]], e em 1812 uma [[editora]] foi fundada em [[Tabriz]] para reimprimir manuais militares europeus. Tabriz também recebeu uma fábrica de [[pólvora]] e um depósito de munições.<ref name=EB/> O treinamento continuou com a presença sempre constante de conselheiros britânicos.
 
Ele obteve algumas vitórias durante a guerra de 1821 entre o Império Otomano e a Pérsia, resultando num tratado de paz assinado em 1823 depois da [[Batalha de Erzurum]]. A guerra foi uma vitória para os persas, especialmente considerando que eles estavam em menor número, e isso deu a confiança tão necessária para suas forças. A sua [[Guerra Russo-Persa (1826-1828)|segunda guerra com a Rússia]], que começou em 1826 com a Pérsia recuperando grande parte dos territórios perdidos na [[Guerra Russo-Persa (1804–13)]]; porém, ela terminou numa sequência de derrotas que obrigaram a Pérsia a ceder quase todos os seus territórios na [[Arménia|Armênia]] e no [[Naquichevão]]. As perdas afetaram Abbas Mirza severamente e a sua saúde começou a debilitar. Ele perdeu também o entusiasmo com relação a qualquer reforma militar.<ref name=EB/> Em 1833, procurou restaurar a ordem na província de [[Coração (Irã)|Coração]], que estava nominalmente sob a supremacia persa, e durante esta empreitada morreu em [[Meshed|Mashhad]], em 1833. Em 1834, seu filho mais velho, [[Mohammad Shah Qajar|Mohammed Mirza]], sucedeu o [[Fat′h Ali Shah Qajar|xá Fat'h Ali]] como o próximo [[xá]]. R. G. Watson (''History of Persia'', 128-9) descreve-o como "o mais nobre da raça Qajar".<ref>Lockhart, L. "Abbas Mirza." ''Encyclopaedia of Islam''. Editado por: P. Bearman, [[Thierry Bianquis|Th. Bianquis]], C.E. Bosworth, E. van Donzel e W.P. Heinrichs. Brill, 2007</ref>
 
Ele é mais lembrado por sua bravura em combate e suas tentativas fracassadas para modernizar o exército persa. Não foi bem-sucedido, em parte devido à falta de centralização do governo no Irã durante aquele período. Além disso, foi Abbas Mirza quem primeiro enviou estudantes iranianos para a [[Europa]] para uma educação ocidental.<ref>Patrick Clawson e Michael Rubin. ''Eternal Iran''. Palgrave Macmillan. 2005. ISBN 1-4039-6276-6 p.34</ref>