Átrio da Liberdade: diferenças entre revisões

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== Descrição ==
O Átrio da Liberdade era um complexo de grandes dimensões e que, entre outras funções, abrigava o arquivo dos censores: a lista dos cidadãos e as [[tábuas de [[bronze]] com os mapas das [[ager publicus|terras públicas]]<ref>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]]'' XLIII.16.13.</ref>. Nesta lista estavam também os nomes dos [[liberto romano|escravos libertos]] (''liberti''), incluídos quando da [[manumissão]]. O nome ''"Libertatis"'' ("da Liberdade") é uma referência à cerimônia que ocorria nesta ocasião. Além disto, estavam ali duas bibliotecas públicas<ref>[[Plínio, o Velho|Plínio]], ''[[História Natural (Plínio)|História Natural]]'' VII.115 e 35.10</ref><ref>[[Ovídio]], ''[[Tristia]]'', III.1.69.</ref> e talvez uma [[basílica]] (a chamada "Basílica Asínia"){{Efn|O nome da Basílica Asínia é atestado numa [[epigrafia|inscrição]] atualmente perdida e cuja interpretação tem sido causa de discussão entre os estudiosos<ref>[[Filippo Coarelli]], s.v. ''Basilica Asinia'', in Eva Margareta Steinby (a cura di), ''[[Lexicon Topographicum Urbis Romae]]'', I, Roma 1993, p. 170.</ref>.}}.
 
As fontes relatam também que o complexo estava repleto de obras de arte de escultores célebres, seja do estilo [[Neoaticismo|neoático]], seja no estilo mais "barroco" da escola microasiática. Entre estas obras estava o grupo escultório conhecido como "Suplício de Dirce", dos escultores Apolônio e Taurisco — a obra original a partir da qual foi copiado o famoso "[[Touro Farnésio]]" do ''[[Museo Archeologico Nazionale di Napoli]]''.