Ábaris: diferenças entre revisões

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'''Ábaris''' ({{lang-gr|Αβάρις}}), dito '''Aeróbata''' ou '''Hiperbóreo''' (Υπερβορέος) foi um poeta [[Cítia|cita]] semi-lendário. Segundo a lenda, o deus [[Apolo]] consagrou-o como seu sumo-sacerdote, concedendo-lhe o dom da [[adivinhação]]. Presenteou-o também com uma flecha de ouro que tinha o poder de transportá-lo pelos [[ar]]es - motivo pelo qual passou a ser designado como '''aeróbata'''. Ainda segundo a lenda, que mistura realidade com ficção, Pitágoras, que teria sido seu aluno, roubou-lhe a flecha. Teria, ainda, vendido o ''paládio'' (um atributo da deusa [[Atena|Palas]] que lhe servia de talismã) aos [[Troia|Troianos]].
 
Heródoto (4.36) diz que este tinha viajado por todo o mundo sobre uma flecha, sem necessitar de ingerir qualquer alimento. Platão (no ''[[Cármides]]'') descreve-o como um "médico [[Trácia|trácio]]" que curava tanto a alma quanto o corpo através de "encantamentos" (''epodai''). [[Pausânias (geógrafo)|Pausânias]] refere um templo de [[Perséfone]], em [[Esparta]], a que teria presidido.
 
[[Jâmblico]] também se refere a este poeta na sua ''Vita Pythagorica'' (VP), onde diz que ele terá purificado Esparta e [[Cnossos]], entre outras cidades, de diversas pragas. Ábaris também aparece numa cena, deste mesmo livro, ao lado de [[Pitágoras]], tentando convencer o [[tirano]] [[Sicília|Siciliano]] Fálaris a converter-se a uma vida de virtude, não obstante a sua obstinação perante uma discussão onde abordam temas divinos (ibid. 215-221). Jâmblico ainda refere, ao mesmo tempo que desaprova, a perícia de Ábaris no sacrifício de animais (ibid. 93).