Paulo da Portela: diferenças entre revisões

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== História ==
Era filho de Joana Baptista da Conceição e Mário Benjamin de Oliveira, sendo uma figura fundamental na história cultura brasileira nas décadas de 20, 30 e 40. Paulo da Portela trabalhou como lustrador e participou de pequenas agremiações carnavalescas formadas por operários e funcionários públicos. Começou a frequentar rodas de samba no subúbriosubúrbio da cidade do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] no início dos [[anos 1920]]. Compositor, Paulo da Portela fundou com Antônio Caetano e Antônio Rufino dos Reis, o ''Conjunto Oswaldo Cruz'', que depois foi renomeado para ''Quem nos Faz é o Capricho'', ''Vai Como Pode'' e, finalmente [[GRES Portela]], em referência à Estrada do Portela.
 
Paulo da Portela foi um dos que mais lutaram para mudar a imagem estereotipada e preconceituosa que se tinha a respeito do sambista, de malandro e vagabundo, para a de artista de respeito. Para isso, ele impôs vestuário próprio para sua agremiação, e defendia que todos os portelenses estivessem devidamente vestidos com as cores da escola no dia do desfile. Foi o primeiro presidente da Portela e sua casa foi a primeira sede da escola, muito embora nesta época a sede não fosse nada além de um lugar para guardar os instrumentos.
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Depois de sua morte, grupos como o Rosa de Ouro e A Voz do Morro e intérpretes como Paulinho da Viola e Monarco realizaram gravações de suas músicas mais famosas, como "Cocorocó", "Pam-pam-pam-pam", "Guanabara (Cidade-mulher)" e "Quitandeiro". Seu nome é também lembrado em sambas como "Passado de Glória" (Monarco) e "De Paulo da Portela a Paulinho da Viola" (Monarco/ Francisco Santana).
 
Participativo na [[política]], Paulo daPortelada Portela filiou-se ao [[Partido Trabalhista Nacional|PTN]] em 29 de dezembro de 1946,<ref>Nélson da Nóbrega Fernandes. ''Escolas de Samba: Sujeitos Celebrantes e Objetos Celebrados''. Rio de Janeiro: Coleção Memória Carioca, vol. 3, 2001, pag. 133 [http://www.rio.rj.gov.br/arquivo/anexo/samba.pdf]</ref> sem nunca no entanto ter sido canddiatocandidato a cargo eletivo.
 
Foi homenageado junto com Natal (figura de presidente lendário da escola) e Clara Nunes pela [[GRES Portela]] no ano de [[1984]], no enredo "Contos de Areia", que deu o 21º campeonato do [[Carnaval]] do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] à escola, sendo que foi campeã do primeiro dia dos desfiles das escolas de samba e a Estação Primeira de Mangueira campeã do segundo dia, indo disputar o supercampeonato no desfile das campeãs, vencido pela verde e rosa, única detentora deste título. Em 2004 foi homenageado pela Tradição na reedição do samba portelense de 1984.