Paulo da Portela: diferenças entre revisões
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== História ==
Era filho de Joana Baptista da Conceição e Mário Benjamin de Oliveira, sendo uma figura fundamental na história cultura brasileira nas décadas de 20, 30 e 40. Paulo da Portela trabalhou como lustrador e participou de pequenas agremiações carnavalescas formadas por operários e funcionários públicos. Começou a frequentar rodas de samba no
Paulo da Portela foi um dos que mais lutaram para mudar a imagem estereotipada e preconceituosa que se tinha a respeito do sambista, de malandro e vagabundo, para a de artista de respeito. Para isso, ele impôs vestuário próprio para sua agremiação, e defendia que todos os portelenses estivessem devidamente vestidos com as cores da escola no dia do desfile. Foi o primeiro presidente da Portela e sua casa foi a primeira sede da escola, muito embora nesta época a sede não fosse nada além de um lugar para guardar os instrumentos.
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Depois de sua morte, grupos como o Rosa de Ouro e A Voz do Morro e intérpretes como Paulinho da Viola e Monarco realizaram gravações de suas músicas mais famosas, como "Cocorocó", "Pam-pam-pam-pam", "Guanabara (Cidade-mulher)" e "Quitandeiro". Seu nome é também lembrado em sambas como "Passado de Glória" (Monarco) e "De Paulo da Portela a Paulinho da Viola" (Monarco/ Francisco Santana).
Participativo na [[política]], Paulo
Foi homenageado junto com Natal (figura de presidente lendário da escola) e Clara Nunes pela [[GRES Portela]] no ano de [[1984]], no enredo "Contos de Areia", que deu o 21º campeonato do [[Carnaval]] do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] à escola, sendo que foi campeã do primeiro dia dos desfiles das escolas de samba e a Estação Primeira de Mangueira campeã do segundo dia, indo disputar o supercampeonato no desfile das campeãs, vencido pela verde e rosa, única detentora deste título. Em 2004 foi homenageado pela Tradição na reedição do samba portelense de 1984.
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