Joseph Goebbels: diferenças entre revisões

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==Goebbels em guerra==
[[File:Joseph Paul Goebbels (1936).tif|thumb|Em 1936.]]
Em Fevereiro de 1933, Hitler anunciou que o rearmamento devia ser retomado, apesar de clandestinamente de início, pois ao fazê-lo estava a violar o Tratado de Versalhes. Um ano mais tarde, transmitiu aos seus chefes militares que o ano de 1942 era a data a partir da qual se iniciaria a guerra a leste.{{sfn|Evans|2005|pp=338–339}} Goebbels era um dos apoiantes mais entusiastas do plano de Hitler de dar início às políticas expansionistas o mais cedo possível. Na altura da [[Remilitarização da Renânia|reocupação da Renânia]] em 1936, Goebbels resumiu a sua posição no seu diário: "[A]gora está na hora para a acção. A sorte protege os audazes! Aquele que não arrisca nada ganha."{{sfn|Kershaw|2008|pp=352, 353}} Durante a [[Acordo de Munique|crise dos Sudetas]] em 1938, Goebbels aproveitou a ocasião para utilizar a propaganda para obter a simpatia dos [[Região dos Sudetas|alemães de etnia sudeta]] enquanto realizava campanhas contra o governo checo.{{sfn|Longerich|2015|pp=380–382}} No entanto, consciente do crescente "pânico de guerra" na Alemanha, Goebbels resolveu, em Julho, diminuir o nível de propaganda na imprensa.{{sfn|Longerich|2015|pp=381, 382}} Depois das forças ocidentais terem acedido às exigências de Hitler sobre a [[Checoslováquia]] em 1938, Goebbels depressa redireccionou o seu aparelho de propaganda contra a [[Polónia]]. A partir de Maio em diante, ele construiu uma campanha contra este país, elaborando histórias sobre atrocidades contra alemães étnicos em [[Gdańsk|Danzig]] e outras cidades. Mesmo assim, Goebbels não conseguiu convencer a maioria dos alemães para uma perspectiva futura de guerra.{{sfn|Evans|2005|p=696}} Intimamente tinha dúvidas sobre a decisão de começar uma guerra prolongada contra o Reino Unido e a França ao atacar a Polónia.{{sfn|Thacker|2010|p=212}}