Exército Brasileiro: diferenças entre revisões

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=== Julgamentos pela Justiça Militar ===
De 2005 a 2015, 299 casos de maus-tratos e lesão corporal nos quartéis do Exército, da Marinha e da Aeronáutica foram julgados pela Justiça Militar do Rio. Segundo o promotor Aílton José da Silva, é recorrente em vários processos casos de violência em treinamentos militares.<ref>{{citar web |url= https://oglobo.globo.com/rio/nos-quarteis-sessoes-de-choques-espancamentos-deixam-marcas-indeleveis-16739410 |título= Nos quartéis, sessões de choques e espancamentos deixam marcas indeléveis |acessodata= 8 de setembro de 2018 |autor= por Antônio Werneck, Barbara Marcolini, Vera Araújo |data= 12 de julho de 2015 |obra= O Globo}}</ref>
Em outubro de 2017 após ser aprovado pelo Senado um projeto de lei que transfere para a Justiça Militar o julgamento de crimes cometidos por profissionais das Forças Armadas nas missões de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) a Anistia Internacional criticou a decisão. Segundo Renata Neder, que coordena pesquisas e políticas da Anistia Internacional no Brasil, isso "nos remete aos tempos sombrios do regime militar no Brasil, quando membros das Forças Armadas cometiam todo tipo de violações de direitos humanos e tinham a garantia de que não seriam responsabilizados (...) o que está em jogo são os homicídios dolosos e violações de direitos humanos cometidos pelos agentes das Forças Armadas. A afirmação, por parte daqueles que defenderam a proposta, de que a lei atual limita ou inibe a atuação dos militares cria uma cortina de fumaça sobre a inadequação do uso das Forças Armadas na redução da violência. A atuação crescente das Forças Armadas no policiamento com a garantia de que as violações cometidas pelos militares serão tratadas em 'foro privilegiado' pode estimular as práticas de execuções extrajudiciais já tão comuns nas favelas e periferias brasileiras. (...) Ao aprovar essa proposta, o Congresso Brasileiro está retrocedendo no tempo."<ref>{{citar web |url= https://oglobo.globo.com/rio/anistia-condena-transferencia-de-julgamento-de-crimes-praticados-por-militares-nas-ruas-para-justica-militar-21935150 |título= Anistia condena transferência de julgamento de crimes praticados por militares nas ruas para Justiça Militar |acessodata= 18 de outubro de 2017 |autor= |data= 11 de outubro de 2017 |obra= O Globo}}</ref>